Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.04 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Introduction: Asthma and Allergic Rhinitis are common chronic respiratory diseases that
often coexist and pose a significant economic burden. The use of mobile health (mHealth)
Apps can help address this challenge by providing patients and healthcare providers with
tools for better prevention and self-management of respiratory allergic diseases. However,
the development and testing of these Apps in formal research settings contrast with
consumersā widespread adoption and usage. Moreover, the design elements of these Apps
can affect whether users persist in using them for sustained behavioral change over time.
Objectives: Our objective was to assess the usability of the MASK-airĀ® App using the
Mobile Application Rating Scale (MARS) in a population of Portuguese community
pharmacists and a population of patients with Allergic Rhinitis and/or Asthma.
Materials and Methods: This observational cross-sectional study involved two
population samples. Community pharmacists were recruited during an allergic rhinitis
workshop held at the Faculty of Health Sciences. They were informed about the project,
trained to use the MASK-airĀ® App, and evaluated the App using the MARS evaluation scale.
Patients with allergic rhinitis were recruited by participating community pharmacists and
evaluated the App using the uMARS evaluation scale. After seven days of daily use, patients
repeated their evaluation.
Results: Regarding the evaluation of the App objective quality, the pharmacists gave the
highest score to āFunctionalityā with a mean score of 4.5 ± 0.5, while the lowest score was
given to āInformationā with a mean score of 3.9 ± 0.7. Similarly, the patients rated
āFunctionalityā as the highest quality dimension, with a mean score of 4.2 ± 0.7, and
āEngagementā as the lowest, with a mean score of 3.7 ± 0.5. Regarding the subjective App
quality classification, when compared to the patients, the participating pharmacists gave a
better subjective quality classification to the App, with a mean score of 3.2 ± 0.47 compared
to 3.07 ± 0.6 for patients. Concerning the perceived health impact of the App, the
pharmacists gave the highest score to āAwarenessā with a mean score of 3.9 ± 0.6, while the
lowest score was given to āKnowledgeā with a mean score of 3.6 ± 0.7. The patients obtained
the highest score for āAwarenessā with a mean score of 3.5 ± 0.6, while āKnowledgeā,
āAttitudesā and āHelp-seekingā received similar lower scores with a mean of 3.3 ± 0.9. After
seven days of daily use, the patients reevaluated the App and the only statistically significant
differences were observed in the āHelp-seekingā and āApp-Specific Global Evaluationā
items. It was also found that female pharmacists attributed significantly higher median classification scores than male pharmacists, particularly in the App quality dimensions of
āEngagementā (p-value<0.01), āAestheticsā (p-value<0.05), and āGlobal App Qualityā (pvalue<0.01).
Conclusion: Based on the results of this study, it can be concluded that the evaluated
mobile health app showed promising potential for improving patient outcomes. Both
patients and pharmacists attributed the highest scores to the "Functionality" dimension,
indicating the importance of having a well-designed and functional App. However, there
were differences in the subjective quality classification between patients and pharmacists,
with pharmacists rating the app higher. This suggests that while patients may benefit from
the App, pharmacists may have a higher expectation of the app's quality. Moreover, the App
demonstrated a positive impact on the patients' perceived health outcomes, particularly in
terms of increasing their awareness of their health condition. However, there were some
limitations to the study, such as the small sample size and the lack of long-term evaluation.
Further studies with larger sample sizes and longer follow-up periods could provide more
robust evidence of the App's effectiveness. In summary, this study highlights the of mobile
health Apps to improve healthcare delivery and outcomes. It also emphasizes the
importance of involving healthcare professionals in developing and evaluating such Apps,
as their perspective can provide valuable insights into the App's quality and potential impact
on patient care.
Introdução: A asma e a rinite alĆ©rgica sĆ£o frequentes doenƧas respiratórias crónicas que muitas vezes coexistem e representam um encargo económico significativo. A utilização de aplicaƧƵes móveis em saĆŗde (mHealth) pode ajudar a enfrentar este desafio, fornecendo aos doentes e aos prestadores de cuidados de saĆŗde ferramentas para uma melhor prevenção e autogestĆ£o das suas doenƧas respiratórias alĆ©rgicas. No entanto, o desenvolvimento e testagem em ambientes formais de pesquisa contrastam com a sua adoção e uso generalizados pelos utilizadores. AlĆ©m disso, elementos como o design dessas aplicaƧƵes podem afetar se os usuĆ”rios persistem em usĆ”-las para uma mudanƧa comportamental sustentada ao longo do tempo. Objetivos: O nosso objetivo foi avaliar a usabilidade da Aplicação MASK-airĀ®, utilizando a Mobile Application Rating Scale (MARS) numa população de farmacĆŖuticos comunitĆ”rios portugueses e numa população de doentes com Rinite AlĆ©rgica e/ou Asma. Materiais e MĆ©todos: Este estudo observacional transversal incluiu duas amostras populacionais. Os farmacĆŖuticos comunitĆ”rios foram recrutados durante um workshop sobre rinite alĆ©rgica realizado na Faculdade de CiĆŖncias da SaĆŗde. Eles foram informados sobre o projeto, treinados para usar a aplicação MASK-airĀ® e avaliaram a aplicação usando a escala de avaliação MARS. Os doentes com rinite alĆ©rgica foram recrutados pelos farmacĆŖuticos participantes e avaliaram a aplicação utilizando a escala de avaliação uMARS. Após sete dias de uso diĆ”rio, os doentes repetiram a sua avaliação. Resultados: No que diz respeito Ć avaliação da qualidade objetiva da Aplicação, os farmacĆŖuticos atribuĆram a pontuação mais elevada Ć componente "Funcionalidade" com uma pontuação mĆ©dia de 4,5 ± 0,5, enquanto a pontuação mais baixa foi atribuĆda Ć componente "Informação" com uma pontuação mĆ©dia de 3,9 ± 0,7. Da mesma forma, os doentes classificaram "Funcionalidade" como a dimensĆ£o de maior qualidade, com uma pontuação mĆ©dia de 4,2 ± 0,7, e "Interação" como a de menor qualidade, com uma pontuação mĆ©dia de 3,7 ± 0,5. Em relação Ć classificação subjetiva da qualidade da aplicação, quando comparados aos doentes, os farmacĆŖuticos atribuĆram uma melhor classificação subjetiva de qualidade Ć aplicação, com uma pontuação mĆ©dia de 3,2 ± 0,47 comparativamente a 3,07 ± 0,6. No que diz respeito Ć perceção do impacto na saĆŗde com o uso da aplicação, os farmacĆŖuticos atribuĆram a pontuação mais elevada Ć componente "Sensibilização" com uma pontuação mĆ©dia de 3,9 ± 0,6, enquanto a pontuação mais baixa foi atribuĆda Ć componente "Conhecimento" com uma pontuação mĆ©dia de 3,6 ± 0,7. Os doentes atribuĆram a pontuação mais alta para "Sensibilização" com uma pontuação mĆ©dia de 3,5 ± 0,6, enquanto "Conhecimento", "Atitudes" e "Procurar Ajuda" receberam pontuaƧƵes mais baixas e semelhantes (mĆ©dia de 3,3 ± 0,9). Após sete dias de uso diĆ”rio, os doentes reavaliaram a aplicação e as Ćŗnicas diferenƧas estatisticamente significativas foram observadas nos itens "Procurar Ajuda" e "Impacto PercetĆvel Global". Verificou-se tambĆ©m que as farmacĆŖuticas atribuĆram pontuaƧƵes significativamente mais elevadas do que os colegas do sexo masculino, particularmente nas dimensƵes de qualidade da aplicação: "Interação" (p<0,01), "Personalização" (p<0,05) e "Qualidade Global da Aplicação" (p<0,01). ConclusĆ£o: Com base nos resultados deste estudo, pode-se concluir que a aplicação mostrou um potencial promissor para melhorar a saĆŗde dos doentes. Tanto os doentes como os farmacĆŖuticos atribuĆram as pontuaƧƵes mais elevadas Ć dimensĆ£o "Funcionalidade", indicando a importĆ¢ncia de ter uma aplicação bem concebida e funcional. No entanto, houve diferenƧas na classificação subjetiva de qualidade entre doentes e farmacĆŖuticos, tendo os Ćŗltimos classificado melhor a aplicação neste aspeto. Isto sugere que, embora os doentes possam beneficiar da aplicação, os farmacĆŖuticos podem ter uma expectativa maior da qualidade da aplicação. AlĆ©m disso, a aplicação demonstrou um impacto positivo nos resultados de saĆŗde percecionados pelos doentes, particularmente em termos do aumento da consciencialização sobre o seu estado de saĆŗde. No entanto, houve algumas limitaƧƵes neste estudo, como o pequeno tamanho da amostra e a falta de avaliação a longo prazo. Outros estudos com amostras maiores e perĆodos de acompanhamento mais longos poderiam fornecer evidĆŖncias mais robustas da eficĆ”cia desta aplicação. Em resumo, este estudo destaca o potencial das aplicaƧƵes móveis em saĆŗde para melhorar a prestação de cuidados de saĆŗde e os seus resultados. TambĆ©m enfatiza a importĆ¢ncia de envolver os profissionais de saĆŗde no desenvolvimento e avaliação de tais aplicaƧƵes, pois a sua perspetiva pode fornecer informaƧƵes valiosas sobre a qualidade da aplicação e o seu potencial impacto nos cuidados aos doentes.
Introdução: A asma e a rinite alĆ©rgica sĆ£o frequentes doenƧas respiratórias crónicas que muitas vezes coexistem e representam um encargo económico significativo. A utilização de aplicaƧƵes móveis em saĆŗde (mHealth) pode ajudar a enfrentar este desafio, fornecendo aos doentes e aos prestadores de cuidados de saĆŗde ferramentas para uma melhor prevenção e autogestĆ£o das suas doenƧas respiratórias alĆ©rgicas. No entanto, o desenvolvimento e testagem em ambientes formais de pesquisa contrastam com a sua adoção e uso generalizados pelos utilizadores. AlĆ©m disso, elementos como o design dessas aplicaƧƵes podem afetar se os usuĆ”rios persistem em usĆ”-las para uma mudanƧa comportamental sustentada ao longo do tempo. Objetivos: O nosso objetivo foi avaliar a usabilidade da Aplicação MASK-airĀ®, utilizando a Mobile Application Rating Scale (MARS) numa população de farmacĆŖuticos comunitĆ”rios portugueses e numa população de doentes com Rinite AlĆ©rgica e/ou Asma. Materiais e MĆ©todos: Este estudo observacional transversal incluiu duas amostras populacionais. Os farmacĆŖuticos comunitĆ”rios foram recrutados durante um workshop sobre rinite alĆ©rgica realizado na Faculdade de CiĆŖncias da SaĆŗde. Eles foram informados sobre o projeto, treinados para usar a aplicação MASK-airĀ® e avaliaram a aplicação usando a escala de avaliação MARS. Os doentes com rinite alĆ©rgica foram recrutados pelos farmacĆŖuticos participantes e avaliaram a aplicação utilizando a escala de avaliação uMARS. Após sete dias de uso diĆ”rio, os doentes repetiram a sua avaliação. Resultados: No que diz respeito Ć avaliação da qualidade objetiva da Aplicação, os farmacĆŖuticos atribuĆram a pontuação mais elevada Ć componente "Funcionalidade" com uma pontuação mĆ©dia de 4,5 ± 0,5, enquanto a pontuação mais baixa foi atribuĆda Ć componente "Informação" com uma pontuação mĆ©dia de 3,9 ± 0,7. Da mesma forma, os doentes classificaram "Funcionalidade" como a dimensĆ£o de maior qualidade, com uma pontuação mĆ©dia de 4,2 ± 0,7, e "Interação" como a de menor qualidade, com uma pontuação mĆ©dia de 3,7 ± 0,5. Em relação Ć classificação subjetiva da qualidade da aplicação, quando comparados aos doentes, os farmacĆŖuticos atribuĆram uma melhor classificação subjetiva de qualidade Ć aplicação, com uma pontuação mĆ©dia de 3,2 ± 0,47 comparativamente a 3,07 ± 0,6. No que diz respeito Ć perceção do impacto na saĆŗde com o uso da aplicação, os farmacĆŖuticos atribuĆram a pontuação mais elevada Ć componente "Sensibilização" com uma pontuação mĆ©dia de 3,9 ± 0,6, enquanto a pontuação mais baixa foi atribuĆda Ć componente "Conhecimento" com uma pontuação mĆ©dia de 3,6 ± 0,7. Os doentes atribuĆram a pontuação mais alta para "Sensibilização" com uma pontuação mĆ©dia de 3,5 ± 0,6, enquanto "Conhecimento", "Atitudes" e "Procurar Ajuda" receberam pontuaƧƵes mais baixas e semelhantes (mĆ©dia de 3,3 ± 0,9). Após sete dias de uso diĆ”rio, os doentes reavaliaram a aplicação e as Ćŗnicas diferenƧas estatisticamente significativas foram observadas nos itens "Procurar Ajuda" e "Impacto PercetĆvel Global". Verificou-se tambĆ©m que as farmacĆŖuticas atribuĆram pontuaƧƵes significativamente mais elevadas do que os colegas do sexo masculino, particularmente nas dimensƵes de qualidade da aplicação: "Interação" (p<0,01), "Personalização" (p<0,05) e "Qualidade Global da Aplicação" (p<0,01). ConclusĆ£o: Com base nos resultados deste estudo, pode-se concluir que a aplicação mostrou um potencial promissor para melhorar a saĆŗde dos doentes. Tanto os doentes como os farmacĆŖuticos atribuĆram as pontuaƧƵes mais elevadas Ć dimensĆ£o "Funcionalidade", indicando a importĆ¢ncia de ter uma aplicação bem concebida e funcional. No entanto, houve diferenƧas na classificação subjetiva de qualidade entre doentes e farmacĆŖuticos, tendo os Ćŗltimos classificado melhor a aplicação neste aspeto. Isto sugere que, embora os doentes possam beneficiar da aplicação, os farmacĆŖuticos podem ter uma expectativa maior da qualidade da aplicação. AlĆ©m disso, a aplicação demonstrou um impacto positivo nos resultados de saĆŗde percecionados pelos doentes, particularmente em termos do aumento da consciencialização sobre o seu estado de saĆŗde. No entanto, houve algumas limitaƧƵes neste estudo, como o pequeno tamanho da amostra e a falta de avaliação a longo prazo. Outros estudos com amostras maiores e perĆodos de acompanhamento mais longos poderiam fornecer evidĆŖncias mais robustas da eficĆ”cia desta aplicação. Em resumo, este estudo destaca o potencial das aplicaƧƵes móveis em saĆŗde para melhorar a prestação de cuidados de saĆŗde e os seus resultados. TambĆ©m enfatiza a importĆ¢ncia de envolver os profissionais de saĆŗde no desenvolvimento e avaliação de tais aplicaƧƵes, pois a sua perspetiva pode fornecer informaƧƵes valiosas sobre a qualidade da aplicação e o seu potencial impacto nos cuidados aos doentes.
Description
Keywords
Asma Mars Mask-Air® Rinite Alérgica