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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Introduction: Gastric adenocarcinoma (GA) is a significant global health issue, and
research has shown that the microbiota plays a crucial role in its development.
Objective: To summarize the current understanding of the microbiota's role and its
changes in the development of GA.
Methods: Comprehensive review of relevant literature available on PubMed. We
focused on systematic reviews, clinical trials, cohort studies, and case-control studies for
analysis.
Results: The composition of stomach microbiota changes during the development of
GA. An increase in Firmicutes bacteria and a decrease in Bacteroidetes bacteria may be
associated with GA development. Non-atrophic gastritis is characterized by lower
microbial diversity compared to healthy stomachs, likely due to inflammation. The
presence of H. pylori exacerbates this reduction, becoming the dominant species.
Atrophic gastritis shares similarities with non-atrophic gastritis but displays a slight
increase in other bacteria, like Streptococcus, which can promote carcinogenesis. As the
condition progresses to intestinal metaplasia and GA, there is an increase in potentially
harmful bacteria, particularly from the Firmicutes group, which play a significant role in
inflammation, mutagenesis, and tumor progression. Changes in bacteria have also been
observed in the mouth and feces of patients with GA.
Conclusions: The microbiota has a significant impact on GA development. H. pylori is
a confirmed carcinogen for GA, and changes in the microbiota during the Correa cascade
lead to the dominance of the Firmicutes phylum. Further research is needed to
understand these microbiota changes and to develop tools for the prevention and early
diagnosis of GA.
Introdução: O adenocarcinoma gástrico (AG) é um problema significativo de saúde global e a investigação tem demonstrado que a microbiota pode desempenhar um papel crucial no seu desenvolvimento. Objetivo: Resumir o conhecimento atual sobre o papel da microbiota e as suas alterações no desenvolvimento do AG. Métodos: Revisão da literatura disponível na PubMed. Revisões sistemáticas, ensaios clínicos, estudos de coorte e estudos de caso-controlo foram preferidos para análise. Resultados: A composição da microbiota do estômago altera-se durante o desenvolvimento do AG. Um aumento de bactérias Firmicutes e uma diminuição de bactérias Bacteroidetes podem estar associados ao desenvolvimento desta neoplasia. A gastrite não atrófica é caracterizada por uma diversidade microbiana reduzida em comparação com estômagos saudáveis, provavelmente devido à inflamação. A presença de Helicobacter pylori exacerba esta redução, tornando-se a espécie dominante. A gastrite atrófica assemelha-se à gastrite não atrófica, mas apresenta um ligeiro aumento de outras bactérias, como Streptococcus, que podem promover a carcinogénese. À medida que a gastrite atrófica progride para a metaplasia intestinal e adenocarcinoma gástrico, há um aumento de bactérias potencialmente prejudiciais, particularmente do grupo Firmicutes, que desempenham um papel significativo na inflamação, mutagénese e progressão tumoral. Alterações nas bactérias também foram observadas na boca e nas fezes dos pacientes com AG. Conclusões: A microbiota tem um impacto significativo no desenvolvimento do AG. A bactéria H. pylori é um carcinogéneo confirmado para AG e as alterações na microbiota durante a cascata de Correa levam à dominância do phylum Firmicutes. São necessárias mais investigações para entender estas alterações na microbiota e desenvolver ferramentas para a prevenção e diagnóstico precoce do AG.
Introdução: O adenocarcinoma gástrico (AG) é um problema significativo de saúde global e a investigação tem demonstrado que a microbiota pode desempenhar um papel crucial no seu desenvolvimento. Objetivo: Resumir o conhecimento atual sobre o papel da microbiota e as suas alterações no desenvolvimento do AG. Métodos: Revisão da literatura disponível na PubMed. Revisões sistemáticas, ensaios clínicos, estudos de coorte e estudos de caso-controlo foram preferidos para análise. Resultados: A composição da microbiota do estômago altera-se durante o desenvolvimento do AG. Um aumento de bactérias Firmicutes e uma diminuição de bactérias Bacteroidetes podem estar associados ao desenvolvimento desta neoplasia. A gastrite não atrófica é caracterizada por uma diversidade microbiana reduzida em comparação com estômagos saudáveis, provavelmente devido à inflamação. A presença de Helicobacter pylori exacerba esta redução, tornando-se a espécie dominante. A gastrite atrófica assemelha-se à gastrite não atrófica, mas apresenta um ligeiro aumento de outras bactérias, como Streptococcus, que podem promover a carcinogénese. À medida que a gastrite atrófica progride para a metaplasia intestinal e adenocarcinoma gástrico, há um aumento de bactérias potencialmente prejudiciais, particularmente do grupo Firmicutes, que desempenham um papel significativo na inflamação, mutagénese e progressão tumoral. Alterações nas bactérias também foram observadas na boca e nas fezes dos pacientes com AG. Conclusões: A microbiota tem um impacto significativo no desenvolvimento do AG. A bactéria H. pylori é um carcinogéneo confirmado para AG e as alterações na microbiota durante a cascata de Correa levam à dominância do phylum Firmicutes. São necessárias mais investigações para entender estas alterações na microbiota e desenvolver ferramentas para a prevenção e diagnóstico precoce do AG.
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Keywords
Adenocarcinoma Gástrico Cancro Gástrico Carcinogénese Disbiose Microbioma Microbiota