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Abstract(s)
Atualmente, verifica-se que o número de crianças e jovens institucionalizados
está a diminuir em relação aos anos transatos, contudo, este valor permanece ainda
muito elevado no nosso país e as condições de habitabilidade dos lares de infância e
juventude são, muitas vezes, desapropriadas para as circunstâncias. Tendo em
conta que é nestas fases de desenvolvimento que o ser humano mais interage com o
meio envolvente, através da exploração de espaços e mobiliário, torna-se
fundamental que este tipo de habitação seja pensado e projetado como uma casa
que se adapte às diversas realidades. Apesar de ser uma habitação temporária, os
lares de infância e juventude albergam crianças e jovens desprovidos de meio
familiar adequado e, por isso, devem protegê-las e aproximar ao máximo a sua
organização interna à de uma estrutura familiar, beneficiando a individualidade da
atitude, do querer e das necessidades de cada residente.
Desta forma, e tendo em conta o âmbito da temática, este trabalho teve como
objetivo o estudo das problemáticas arquitetónicas que caracterizam a maioria dos
lares de infância e juventude do país, com base na bibliografia existente e
testemunhos de residentes ou ex-residentes e respetivas normas legais. Depois do
estudo teórico, foi elaborado um trabalho de investigação aplicada através da análise
e avaliação dos modelos residenciais subjacentes às Recomendações Técnicas para
Equipamentos Sociais (RTES), trabalho que normalmente os arquitetos dificilmente
têm tempo de fazer, mas que se torna fundamental para o exercício crítico,
informado e fundamentado da sua profissão.
Através dos estudos preliminares verificou-se a viabilidade da aplicação das
RTES no que concerne ao dimensionamento de cada espaço/compartimento de
cada área funcional, tendo em conta o mobiliário, equipamento e áreas de circulação
recomendadas. Além disso, com recurso a mais estudos são sugeridas novas áreas
úteis mínimas que obedem, igualmente, a todas estas condicionantes. Com a
realização de dois testes de projeto para 12 e 24 crianças/jovens, respetivamente,
verifica-se que a área total do edifício é sempre elevada, em comparação com uma
habitação normal e que o facto dos projetos serem pensados como adaptáveis
aumentará a vida útil dos novos equipamentos, uma vez que se adequam ás
necessidades, bem-estar e desenvolvimento das crianças e jovens que acolhem
temporariamente.
Description
Keywords
Equipamentos sociais Recomendações técnicas Lar de juventude Lar de infância
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Universidade da Beira Interior
