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Depressão e memória autobiográfica em adultos

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Abstract(s)

Diversos estudos corroboram a ideia de que uma das características da memória autobiográfica de indivíduos com depressão é a de ser sobregeneralizada, ou seja, uma recordação do próprio passado demasiadamente genérica, inespecífica e difusa. Dado que a referida perturbação constitui um problema de saúde pública devido ao grande número de sujeitos atingidos por ela e devido ao grande impacto que tem na vida do paciente e dos seus familiares, pretendemos averiguar a influência da sintomatologia depressiva na memória autobiográfica dos sujeitos e, consequentemente, na recuperação dos acontecimentos de vida dos sujeitos. A nossa amostra foi recolhida por conveniência e é constituída por 79 participantes, dos quais 19 são homens (24,1%) e 60 são mulheres (75,9%), tendo como média de idades de 44,47 anos. Foram utilizados um questionário de dados gerais, a Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D) e o Teste de Memória Autobiográfica (TMA), tendo sido realizada para este último uma adaptação para adultos a partir da lista de palavras seleccionadas por Afonso (2007). Salientamos que, nos sujeitos adultos da nossa amostra, a memória autobiográfica é influenciada pelas variáveis escolaridade, idade, valência das palavrasestímulo e actividade profissional. Apesar de não termos verificado diferenças estatisticamente significativas na memória autobiográfica dos indivíduos com e sem sintomatologia depressiva, notamos que os sujeitos com sintomatologia depressiva possuem mais memórias autobiográficas específicas em resposta a palavras-estímulo com valência negativa, e menos memórias autobiográficas específicas consequentes a palavras-estímulo com valência positiva, comparativamente aos sujeitos sem sintomas depressivos. Porém, os sujeitos com sintomatologia depressiva possuem mais memórias autobiográficas positivas (X = 10,78) do que negativas (X = 9,56). Os resultados sugerem que a memória autobiográfica sobregeneralizada não está relacionada com a sintomatologia depressiva.
Several studies support the idea that a characteristic of autobiographical memory in individuals with depression is to be overgeneralized, in other words, a reminder of the past itself too vague, unspecific and diffuse. Because this disturbance is a public health problem due to the large number of individuals affected by it and due to the large impact it has on the lives of patients and their families, we intend to investigate the influence of depressive symptoms in the autobiographical memory of the subjects and, consequently, the recovery of the events of life of individuals. Our sample was drawn for convenience and is composed by 79 participants, of whom 19 are men (24.1%) and 60 were women (75.9%), with an average age of 44.47 years. We used a questionnaire of general data, The Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D) and the Autobiographical Memory Test (AMT), and was performed for this last an adaptation for adults from the list of words selected by Afonso (2007). We stress that, in adult subjects of our sample, autobiographical memory is influenced by variables education, age, valence of stimulus words and occupation. Although we have not found statistically significant differences in autobiographical memory of individuals with and without depressive symptoms, we noted that subjects with depressive symptoms have more specific autobiographical memories in response to stimulus words with negative valence, and less specific autobiographical memories consequent to stimulus words with positive valence, compared to subjects without depressive symptoms. However, subjects with depressive symptoms have more positive autobiographical memories (X = 10.78) than negative (X = 9.56). The results suggest that overgeneral autobiographical memory is not related to depressive symptoms.

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Memória autobiográfica Depressão

Pedagogical Context

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