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FCSH - DPE | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento

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  • Identidade e envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual: contributos de um estudo qualitativo sobre cuidados formais
    Publication . Azevedo, Diana Rita Martins; Costa, Maria Miguel Barbosa da; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins
    O envelhecimento progressivo da pessoa com Deficiência Intelectual (DI) envolve questões complexas relacionadas com o sentido de identidade destas pessoas, e com a forma como os cuidados formais são prestados e experienciados. O presente estudo pretende explorar o envelhecimento e a identidade da pessoa com DI e os cuidados formais. Trata-se de um estudo qualitativo com dois grupos focais, no qual participaram 10 profissionais de diferentes áreas que trabalham diariamente com pessoas mais velhas com DI. Foi realizada análise temática dos dados recolhidos. Os resultados indicam que s participantes consideraram que o envelhecimento das pessoas com DI como um processo mais precoce e heterogéneo do que na população sem DI. Identificaram como principais necessidades das pessoas com DI as emocionais, nomeadamente afeto e segurança, e médicas, como a necessidade de cuidados especializados contínuos. A questão da identidade foi pouco explorada pelos profissionais, que revelaram uma certa ausência na consciência da importância desta dimensão. Os profissionais consideram que a identidade das pessoas com DI é fortemente influenciada pelos outros e que existe uma perceção limitada do próprio envelhecimento e do sentido de identidade. Os resultados evidenciam, ainda, que práticas paternalistas e atitudes infantilizadoras são uma barreira ao desenvolvimento e manutenção do sentido de identidade e que as práticas centradas na pessoa são facilitadoras da manutenção da identidade. Contudo consideram difícil a implementação de práticas centradas na pessoa. Este estudo alerta para a necessidade de se valorizar a identidade no processo de envelhecimento da pessoa com DI, apelando à implementação de práticas mais personalizadas. Incentivando a inclusão da identidade nos contextos formais, este estudo salienta a necessidade de melhorar os cuidados formais e a importância e relevância para a atualidade do estudo do processo de envelhecimento e sentido de identidade da pessoa com DI.
  • A relação entre o bem-estar e o rendimento académico durante a adolescência: Uma Revisão Sistemática da Literatura
    Publication . Ribeiro, Catarina Batista; Oliveira, Ema Patrícia de Lima
    O presente trabalho consiste numa Revisão Sistemática da Literatura (RSL) que teve como principal objetivo explorar a relação entre o bem-estar e o rendimento académico em adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos. Atendendo às múltiplas conceções, abordagens teóricas e operacionalizações existentes na literatura em torno do constructo de bem-estar, o foco neste estudo incidiu sobre os conceitos de bem-estar subjetivo e bem-estar psicológico e dimensões associadas (e.g., satisfação com a vida). Foi elaborada segundo a metodologia PRISMA, com uma pesquisa nas bases de dados Scopus e Web of Science, abrangendo publicações científicas entre 2015 e 2025. Do processo de seleção dos artigos, com base em critérios de elegibilidade previamente definidos, foram selecionados 20 artigos para análise. Os resultados demonstraram que, de forma geral, existe uma correlação positiva entre o bem-estar e o rendimento académico, sendo que alguns estudos apontam uma relação bidirecional entre ambos. Vários fatores surgem como moderadores e mediadores desta relação, como por exemplo, o envolvimento escolar, o apoio social, as características de personalidade e a ansiedade face à avaliação. Conclui-se que é possível, e muito relevante, promover o bem-estar durante a adolescência — uma etapa crucial no desenvolvimento psicoafetivo e académico dos indivíduos — criando ambientes escolares positivos, incentivando o envolvimento familiar e o desenvolvimento de competências pessoais, nomeadamente no domínio emocional.
  • Comportamento Ecológico e Saúde Mental na População Portuguesa
    Publication . Vicente, Maria Miguel Pardal Marques; Pires, Ana Carla Seabra Torres; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva de
    As mudanças climáticas e a deterioração do meio ambiente constituem desafios de grande relevância nos dias de hoje, pelo que é fundamental avaliar e promover comportamentos ambientais mais adequados. Como tal, os principais objetivos deste estudo passam por estudar os níveis de comportamento ecológico (CE) na população portuguesa, perceber as diferenças desses níveis de acordo com as variáveis sociodemográficas, correlacionar o CE com o contacto com a natureza e, por fim, correlacioná-lo com os níveis de sintomatologia ansiógena e depressiva, salientando o conceito de eco-ansiedade. O CE é caracterizado por comportamentos adotados pelos indivíduos, de forma consciente, com o objetivo de minimizar o seu impacto no meio ambiente, perpetuando práticas mais sustentáveis. Já a eco-ansiedade, é definida como uma preocupação profunda e contínua, com os efeitos das alterações climáticas e a deterioração do meio ambiente, podendo expressar-se através de emoções como medo, culpa, tristeza e impotência, face à crise ambiental. No que concerne aos resultados, os níveis de CE nesta amostra da população portuguesa revelaram uma média de 56.55 (DP=13.42), sendo mais elevados nos participantes mais novos, com ideologia política de esquerda, com formação universitária e residentes num meio urbano. Denotou-se uma correlação significativa positiva fraca entre os níveis de CE e considerar que o contacto com a natureza promove o seu bem-estar individual. Mais ainda, concluiu-se que quanto mais elevados são os níveis de CE, maiores são os níveis de sintomatologia ansiógena. O presente estudo foi fundamental para ampliar o conhecimento científico relativo aos níveis de CE na população portuguesa, bem como da sua relação com a sintomatologia depressiva, uma vez que ainda existem poucos estudos nesta área e o que o conhecimento desta temática é bastante limitado.
  • Funcionamento cognitivo, qualidade de vida e relação com a prática do exercício físico em sobreviventes de cancro da mama
    Publication . Lourenço, Rita Vanessa Mateus; Oliveira, Jorge Manuel da Costa; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva
    A doença oncológica é uma realidade com um crescimento progressivo na população mundial sendo que, em Portugal, o cancro da mama é o mais prevalente. O presente estudo surge no sentido de contribuir para a melhor compreensão do impacto do cancro da mama no funcionamento cognitivo, percebido e objetivo, e na qualidade de vida e a relação com a prática do exercício físico nesta população. A amostra de sobreviventes de cancro da mama da Beira Interior foi recolhida por conveniência e inclui um grupo com intervenção, com prática de exercício sistemático específico para esta população e um grupo de controlo equivalente. Foi constituída por 41 mulheres sobreviventes de cancro da mama, com idades entre os 39 e os 68 anos (M = 53.95; DP = 7.82). Foi realizada entrevista semiestruturada guiada por questionário sociodemográfico e clínico, e aplicados os seguintes instrumentos: Auditory Verbal Learning Test (AVLT), Código – Tarefa de codificação, Testes de fluência verbal (TFV), Memória de dígitos, Stroop, European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire C30 (EORTC QLQ-C30) e The Functional Assessment of Cancer Therapy-Cognitive Function-Version 3 (FACT-Cog-v3). Os resultados revelam que a amostra não apresenta deterioração do funcionamento cognitivo, percebido e objetivo, nem da qualidade de vida, ao invés, a memória imediata apresenta uma média amostral que se encontra acima do intervalo normativo da população portuguesa, não reunindo condições para testar se esta diferença é estatisticamente significativa. São visíveis correlações positivas entre o funcionamento cognitivo percebido (PCA) e objetivo (avaliado pelo TFV e pelo Código) com os anos de escolaridade e entre a qualidade de vida e o funcionamento cognitivo objetivo (avaliado pelo AVLT e pela Memória de Dígitos). Também são observáveis várias correlações entre o funcionamento cognitivo percebido e a qualidade de vida. No que concerne à comparação entre o grupo de controlo e o grupo com intervenção apenas se verificaram diferenças significativas relativamente ao funcionamento cognitivo objetivo (avaliado pelo AVLT), revelando uma valorização da memória no grupo com intervenção, e ao funcionamento cognitivo percebido baseado nos comentários de outras pessoas (FACT-Cog-Oth), que se apresenta mais elevado no grupo de controlo. A discussão dos resultados e as implicações clínicas e de investigação são apresentadas neste trabalho.
  • Emoaction: Efeitos de um programa no conhecimento emocional e na qualidade de vida em alunos do 1º Ciclo
    Publication . Peniche, Sofia Maria Solinho; Pires, Ana Carla Seabra Torres; Coelho, Rosália Maria da Rocha; Sousa, Jenny Gil
    Introdução: Têm sido implementados em Portugal vários programas de promoção de competências socioemocionais contudo, são escassos os estudos sobre a sua eficácia e análise dos resultados. Assim, este estudo propõe a avaliação da implementação do programa de promoção de competências socioemocionais, baseado nos cinco pilares da Inteligência Emocional de Daniel Goleman. Propõe-se avaliar os efeitos no reconhecimento emocional e na perceção de qualidade de vida do Emoaction: Emoção em Ação, numa amostra de crianças portuguesas. Método: Foram avaliadas crianças que frequentaram o 1º Ciclo do Ensino Básico dos Agrupamento de Escolas de Águeda e Agrupamento de Escolas de Águeda Sul, que escolheram o Emoaction: Emoção em Ação como atividade de enriquecimento curricular. Recorreu-se a uma metodologia quantitativa, com pré e pós-teste, com recurso aos seguintes instrumentos de avaliação, para além do Questionário Sociodemográfico: Escala de Avaliação do Conhecimento Emocional (EACE) e Kidscreen10. Resultados: Os alunos demonstraram melhorias no conhecimento emocional do pré para o pós-teste. Além disso, verificou-se uma correlação entre estas duas variáveis e o efeito preditor do conhecimento emocional na perceção da qualidade de vida. Discussão: No geral os resultados foram ao encontro do esperado tendo em consideração a literatura científica na área, corroborando-a e trazendo para discussão o incentivo à implementação mais generalizada de programas de regulação socioemocional no 1º ciclo, com monitorização dos efeitos e aprimoramento contínuo dos mesmos.
  • Fatores psicossociais e bem-estar em trabalhadores em regime de teletrabalho
    Publication . Miguel, Maria Beatriz Carrapatoso; Monteiro, Samuel José Fonseca
    O teletrabalho é, cada vez mais, uma realidade atual e generalizada. Conhecer este regime de estruturação ocupacional, os seus desafios, implicações e potencialidades é necessário para que seja possível garantir as condições necessárias para o desempenho seguro e eficiente das funções laborais e minimizar potenciais riscos. A forma como o teletrabalho, potencialmente, se associa e impacta os indicadores de bem-estar nos indivíduos tem sido estudado nos últimos anos, especialmente após a pandemia Covid-19. Ainda assim, existe pouca investigação aplicada e falta de consenso na literatura acerca destas questões. O presente estudo pretende, com base em literatura pertinente, caracterizar, teoricamente, os conceitos de bem-estar e fatores psicossociais (de risco) e analisar, empiricamente, potenciais diferenças e associações entre estes em função de variáveis sociodemográficas e socioprofissionais numa amostra de teletrabalhadores portugueses. Os dados para o presente estudo foram obtidos através da administração de um protocolo online, que abrangia os instrumentos Copenhagen Psychosocial Questionnaire – II (COPSOQ – II) e a Escala Portuguesa de Afeto Positivo e Negativo (PANAS-VRP). Para analisar quantitativamente os dados, foram realizados testes de diferença, regressões lineares simples e uma correlação. Quanto aos resultados obtidos, estes demonstraram que existe uma associação entre os riscos psicossociais e fatores psicossociais protetores dos indicadores de saúde e bem-estar com o afeto negativo e o afeto positivo. Já nos testes de diferença, foi evidenciado que as mulheres e os trabalhadores em regime híbrido parecem apresentar maiores níveis de exigências quantitativas em comparação com os homens e com quem atua em regime exclusivamente remoto, respetivamente.
  • Sensibilidade e especificidade da Entrevista Estruturada de Avaliação do Risco Familiar: impacto do fator socioeconómico
    Publication . Ochoa, Luana Patrícia da Costa; Santos, Diamantino José Figueiredo dos; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins
    O presente estudo, transversal e correlacional, teve como principal objetivo contribuir para a validação da Entrevista Estruturada da Avaliação do Risco Familiar (EEARF), analisando a sua sensibilidade e especificidade no campo específico do impacto do fator socioeconómico no risco familiar. A amostra é constituída por 58 participantes, encontrando-se dividida em dois grupos, sendo 34 participantes do grupo de baixo estatuto socioeconómico e 24 pertencentes ao grupo de estatuto socioeconómico médio-alto. Para tal, foi aplicada a EEARF nos dois grupos amostrais. Os resultados indicaram que a EEARF detém uma fiabilidade aceitável, no que diz respeito à consistência interna. Concluiu-se que o grupo de baixo estatuto socioeconómico apresenta um número significativamente superior de fatores de risco, comparativamente ao grupo de estatuto socioeconómico médio-alto. No que respeita aos fatores de proteção, verificou-se a sua maior prevalência no grupo de estatuto socioeconómico médio-alto. Conclui-se, assim, que a EEARF é um instrumento válido e adequado para a avaliação do risco familiar. Em complemento, verificou-se que o fator socioeconómico constitui um determinante significativo do risco familiar, corroborando as hipóteses formuladas no presente estudo.
  • Avaliação das Experiências de Discriminação e da sua Relação com os Sintomas Psicopatológicos em Estudantes do Ensino Superior Português
    Publication . Gama, Leonor Ribeiro; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva de; Gouveia, Ana Isabel Antunes Dias Rodrigues
    Introdução: A discriminação é um fenómeno que tem vindo a ser estudado pelas ciências sociais e humanas, sendo definido como um comportamento enviesado, que abrange situações de tratamento diferencial injustas perante um grupo, assim como de favorecimento de outros, trazendo desvantagens entre os grupos e resultando em sofrimento significativo. A discriminação pode ser motivada por diversas características como: a raça/etnia; o género; a idade; o tamanho/peso; a orientação sexual; a forma de vestir; a religião; a deficiência, entre outros. Este fenómeno está presente nas várias áreas da vida, como nas relações interpessoais, no contexto educacional, no contexto organizacional e na saúde. Os estudantes universitários são também afetados por este fenómeno em diversos contextos. Estas experiências impactam a saúde física e mental das vítimas, estando associadas a níveis psicopatológicos mais elevados. Método: Com o objetivo de avaliar a presença de sintomatologia psicopatológica e a presença de discriminação nos estudantes universitários dos cursos de medicina e psicologia da Universidade da Beira Interior foi construído um protocolo constituído por um questionário sociodemográfico, o GAD-7 para avaliar os sintomas de ansiedade, o PHQ9 para avaliar os sintomas depressivos e a EDE para avaliar as experiências de discriminação. Resultados: Participaram neste estudo 404 estudantes dos cursos de medicina e psicologia da Universidade da Beira Interior, com idades compreendidas entre os 18 e 52 anos (M=20.79; DP=3.42). Destes 83.3% pertenciam ao género feminino e 16% ao género masculino. Os resultados demonstraram que 94% dos estudantes do ensino superior avaliados relatam pelo menos uma situação de tratamento diferencial e que as experiências de discriminação variam de acordo com as variáveis sociodemográficas curso, ano curricular, género, orientação sexual, raça, nacionalidade, nível socioeconómico, religião, posicionamento político, tamanho físico, idade, deficiência e doença cronica. Foi também encontrada a presença de sintomas de ansiedade e depressão na população em estudo, sendo que 58,1% dos estudantes referiu algum nível de ansiedade e 34,7% descreveram níveis moderados a severos de sintomas depressivos. As correlações realizadas demonstraram uma relação entre os sintomas psicopatológicos e as experiências discriminatórias, existindo uma correlação significativa, positiva e forte entre a discriminação e os sintomas de depressão (r=.409; p<.001) e uma correlação significativa, positiva e moderada entre os sintomas de ansiedade e a discriminação (r=.262; p<.001). Conclusão: Os resultados demonstraram que experiências de tratamento diferencial estão presentes na realidade dos estudantes de medicina e psicologia da Universidade da Beira Interior, em variadas situações do quotidiano, pelo que as instituições de ensino superior deveriam investir na implementação de projetos de prevenção e promoção da inclusão no ambiente académico.
  • Adição à internet, dependência do smartphone, nomofobia e saúde mental
    Publication . Rodrigues, Inês Filipa; Esgalhado, Maria da Graça Proença; Ferreira, Sandra Maria Bargão Saraiva
    Objetivo: Neste estudo pretende-se observar o uso das novas tecnologias e analisar a adição à internet, a dependência do smartphone, a nomofobia e saúde mental, comparando as variáveis em estudo em função das variáveis sociodemográficas e dos comportamentos online, avaliando o grau de associação e determinando o efeito preditivo entre as variáveis. Participantes: Participaram 305 indivíduos, 229 mulheres e 75 homens, com idades entre os 18 e os 85 anos. Método: Para a realização da pesquisa foi elaborado um protocolo, divulgado online, com um questionário sociodemográfico e os seguintes instrumentos: Internet Addiction Test (IAT), Smartphone Addiction Scale – Short Version (SAS-SV), Nomophobia Questionnaire (NMP-Q-PT) e 10-item Kessler Psychological Distress Scale (K10). Resultados: Verifica-se adição à internet, ausência de dependência do smartphone e de nomofobia, e distress psicológico elevado. A relação entre adição à internet e dependência do smartphone é significativa, positiva e forte, e a adição à internet e a dependência do smartphone, em conjunto com variáveis sociodemográficas e variáveis do comportamento online, são preditores significativos da sintomatologia depressiva e ansiógena. Conclusão: Reafirma-se a importância da implementação de medidas preventivas e de intervenção para que a implicação negativa do uso das novas tecnologias seja reduzida nos seus utilizadores.
  • Atitudes Face à Sexualidade das Pessoas com Deficiência Intelectual: Estudo Psicométrico
    Publication . Corceiro, Eva Gonçalves; Esgalhado, Maria da Graça Proença
    As atitudes face à sexualidade são influenciadas pelas construções culturais de género, nomeadamente de feminilidade e masculinidade. Pretende-se validar o Questionário de Atitudes Face à Sexualidade de pessoas com Deficiência Intelectual (DI) numa amostra de adultos portugueses, e comparar as atitudes face à sexualidade de pessoas com DI, em função de variáveis sociodemográficas. Participaram no estudo 426 indivíduos (75.8% mulheres e 23.7% homens), média de idades de 27.81, (DP = 13.19), que responderam a Questionário Sociodemográfico, Questionários de Atitudes Face à Sexualidade da População Geral (QASG-M e H) e de Atitudes Face à Sexualidade de Pessoas com DI mulheres (QASDI-M) e homens (QASDI-H). Realizou-se uma Análise Fatorial Exploratória com extração dos componentes principais e com rotação Varimax. Retiveram-se itens com carga fatorial superior a .40, e utilizou-se o critério do scree plot. Para a QASDI-M produziram-se 2 fatores, respetivamente com a = .93 e variância explicada de 31.75% e a = .66 e variância explicada de 6.14%. Para a QASDI-H produziram-se 2 fatores, respetivamente com a = . 94 e variância explicada de 33.24% para o Fator 1, e a = .72 e variância explicada de 6.22% para o Fator 2. Verificou-se a validade convergente através de correlações positivas o QASG-M e QASDI-M, e QASG-H e QASDI-H. As mulheres revelam atitudes mais positivas do que os homens face à sexualidade de pessoas com DI. Os instrumentos demonstram boas qualidades psicométricas.