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Caraterização dos Internamentos Prolongados numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Adultos

datacite.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúde::Medicinapor
dc.contributor.advisorPatrão, Luis Manuel Ribau da Costa
dc.contributor.authorFerreira, Marta Filipa Azevedo
dc.date.accessioned2020-01-14T17:29:15Z
dc.date.available2020-01-14T17:29:15Z
dc.date.issued2018-6-21
dc.date.submitted2018-4-30
dc.description.abstractIntrodução | A Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Adultos presta cuidados extremamente diferenciados, através de uma abordagem multidisciplinar, que permitem a sobrevida e a recuperação funcional de doentes, que em outras condições não seriam possíveis. Dos doentes hospitalizados na UCIP, os internados por longos períodos de tempo, apesar de serem uma minoria, são os que gastam a maior proporção de recursos. Por serem um grupo com caraterísticas heterogéneas, apresentam um prognóstico incerto. Objetivos | Com este trabalho pretende-se caracterizar os internamentos prolongados numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de adultos e verificar se existe associação estatisticamente significativa entre a idade, os valores dos índices SAPS II e APACHE II, a proveniência, a causa do internamento e a presença de infeção com um tempo de internamento prolongado. Métodos | Foram estudados os dados de doentes internados na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Adultos de um hospital em Portugal entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017. Foram admitidos para estudo todos os doentes que à data de admissão tinham idade igual ou superior a 18 anos, e que em relação aos quais tivessem sido recolhidos todos os dados referentes ao internamento, nomeadamente os índices de gravidade SAPS II e APACHE II, e dados de infeção. Resultados | Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre o tempo de internamento prolongado e a idade, o score SAPS II e o score APACHE II. A proveniência dos doentes admitidos também não apresentava qualquer relação com o tempo de internamento. Por outro lado, verificamos que os doentes com pneumonia tinham maior probabilidade de ter um internamento com duração superior a 14 dias. Estes resultados podem traduzir a especificidade da população da região na qual se insere a UCIP em estudo. Conclusões | Contrariamente ao exposto noutros estudos, os nossos dados não evidenciam preditores de internamento longo estatisticamente significativos, para além da presença de pneumonia. Indivíduos com pneumonia tinham quase o dobro da possibilidade de ter internamento longo, em relação aos que não apresentavam essa doença. Em doentes com infeção cirúrgica verificou-se o oposto: doentes infetados apresentavam um maior risco de permanecer internados por um período curto de tempo, em relação aos que não tinham infeção. Os doentes admitidos por causa médica têm maior possibilidade de permanecer internados por um período de tempo longo, em relação aos admitidos por causa cirúrgica, por sofrerem maior número de procedimentos e os segundos serem a priori mais estÔveis.por
dc.description.abstractIntroduction | The Intensive Care Unit provides extremely differentiated care, through a multidisciplinary approach, that allow the survival and functional recovery of patients that otherwise would not be possible. Of the patients hospitalized at the ICU, those in for longer periods of time, although a minority, spend the biggest portion of allocated resources. As they are a group with heterogenous characteristics, their prognosis is unsure. Goals | The main goal of this work is to characterize the length of patient times at an Intensive Care Unit and to verify if there is a statistically meaningful association between age, scores at SAPS II and APACHE II, the provenience, motive of stay and the presence of infection with the prolonged length of stay. Methods | The data concerning all the inpatients at the ICU between January of 2015 and December of 2017 was studied. All patients 18 years old of age or older on the date of admittance were accepted as long as all necessary data was available. Especially important were the severity scores (SAPS II and APACHE II) and the infection data. Results | No statistically meaningful association was found between prolonged time of stay and age, SAPS II or APACHE II scores. The place of origin of admitted patients was also not related with the time of stay. On the other side, patients with pneumonia had a higher probability of having a time of stay over 14 days. These results may be influenced by the specificity of the local region where the ICU of study is inserted. Conclusions | Our data does not put in evidence any predictors of prolonged time of stay that are statistically significant, besides pneumonia. Patients with pneumonia were twice as likely to have a long inpatient time, in comparison to those who do not. In patients with surgical infection the opposite was seen: infected patients had higher risk of prolonged stay at the hospital, compared to patients who did not have an infection. Patients admitted with a medical cause have higher likelihood of remaining hospitalized for a longer period of time, compared to those admitted for a surgical cause because of a greater number of procedures and the latter being more stable.eng
dc.identifier.tid202362809
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/8281
dc.language.isoporpor
dc.subjectApache IIpor
dc.subjectCuidados Intensivospor
dc.subjectInternamento Prolongadopor
dc.subjectSaps IIpor
dc.subjectTempo de Internamentopor
dc.subjectUnidade de Cuidados Intensivospor
dc.titleCaraterização dos Internamentos Prolongados numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Adultospor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicinapor

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