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Authors
Abstract(s)
Introduction: Narrative medicine and visual art analysis are emerging educational
approaches to enhance empathy, emotional intelligence, and interpersonal skills in medical
students and physicians. Despite their potential benefits, integration into medical curricula
remains inconsistent, requiring further evaluation.
Aim: To assess whether training in narrative medicine and visual art analysis improves
empathy, communication, and observational skills, ultimately enhancing patient-doctor
relationships and healthcare outcomes.
Methods: Following PRISMA 2020 guidelines, a systematic search was conducted in
PubMed, Scopus, and Web of Science (2020–2024), identifying 413 records. Rayyan software
removed duplicates, yielding 365 studies. After screening, 21 studies met eligibility criteria.
Risk of bias was assessed based on study design.
Results: Studies were primarily conducted in North America and Europe, focusing mostly on
pre-clinical and clinical medical students, with fewer targeting residents. Interventions
included Visual Thinking Strategies (VTS), narrative medicine, reflective writing, and theaterbased exercises. Findings showed improvements in observational skills, diagnostic accuracy,
empathy, and communication, with visual arts training enhancing critical thinking and
narrative medicine fostering emotional engagement.
Discussion: Findings support integrating humanities-based education into medical training,
linking narrative medicine to improved empathy and communication and visual arts training
to better diagnostic skills. Some studies also reported reduced burnout and greater resilience.
However, challenges included time constraints, inconsistent engagement, and integration
difficulties. The lack of long-term follow-up raises concerns about sustained impact, and some
participants experienced emotional fatigue.
Conclusion: Arts and humanities-based education may enhance empathy, emotional
intelligence, and clinical observation in medical professionals. However, variability in study
design and limited long-term assessment highlight the need for further standardized research.
Findings suggest that these approaches could help shape more compassionate, perceptive
physicians, warranting further exploration.
Introdução: A medicina narrativa e a análise de arte visual são abordagens educacionais emergentes para melhorar a empatia, inteligência emocional e competências interpessoais em estudantes de medicina e médicos. Apesar dos seus potenciais benefícios, a integração nos currículos médicos continua inconsistente. Objetivo: Avaliar se a formação em medicina narrativa e análise de arte visual melhora a empatia, comunicação e competências de observação, contribuindo para uma melhor relação médico-paciente e melhores resultados clínicos. Métodos: Seguindo as diretrizes PRISMA 2020, foi realizada uma pesquisa no PubMed, Scopus e Web of Science (2020–2024), identificando 413 estudos. A remoção de duplicados através do software Rayyan resultou em 365 estudos únicos. Após o processo de seleção, 21 estudos foram incluídos na revisão. O risco de viés foi avaliado. Resultados: A maioria dos estudos foi realizada na América do Norte e Europa, com foco principal em estudantes de medicina pré-clínicos e clínicos, sendo menos frequentes os estudos com médicos. As intervenções analisadas incluíram Visual Thinking Strategies, medicina narrativa, escrita reflexiva e exercícios teatrais. Os resultados indicaram melhorias nas competências de observação, precisão diagnóstica, empatia e comunicação, com a formação em artes visuais a potenciar o pensamento crítico e a medicina narrativa a fortalecer o envolvimento emocional. Discussão: Os resultados apoiam a integração destas intervenções no ensino médico, associando a medicina narrativa ao aumento da empatia e comunicação e a formação em arte à melhoria das competências diagnósticas. Alguns estudos relataram redução de burnout e maior resiliência. No entanto, foram identificados desafios como restrições de tempo, variações na adesão dos participantes e dificuldades na integração curricular. Conclusão: A educação baseada nas artes e humanidades potência a empatia, inteligência emocional e observação clínica nos profissionais de saúde. No entanto, a variabilidade metodológica e a ausência de avaliações a longo prazo destacam a necessidade de investigação mais padronizada. Os achados sugerem que estas abordagens podem contribuir para a formação de médicos mais empáticos, compreensivos e perspicazes, justificando uma exploração mais aprofundada.
Introdução: A medicina narrativa e a análise de arte visual são abordagens educacionais emergentes para melhorar a empatia, inteligência emocional e competências interpessoais em estudantes de medicina e médicos. Apesar dos seus potenciais benefícios, a integração nos currículos médicos continua inconsistente. Objetivo: Avaliar se a formação em medicina narrativa e análise de arte visual melhora a empatia, comunicação e competências de observação, contribuindo para uma melhor relação médico-paciente e melhores resultados clínicos. Métodos: Seguindo as diretrizes PRISMA 2020, foi realizada uma pesquisa no PubMed, Scopus e Web of Science (2020–2024), identificando 413 estudos. A remoção de duplicados através do software Rayyan resultou em 365 estudos únicos. Após o processo de seleção, 21 estudos foram incluídos na revisão. O risco de viés foi avaliado. Resultados: A maioria dos estudos foi realizada na América do Norte e Europa, com foco principal em estudantes de medicina pré-clínicos e clínicos, sendo menos frequentes os estudos com médicos. As intervenções analisadas incluíram Visual Thinking Strategies, medicina narrativa, escrita reflexiva e exercícios teatrais. Os resultados indicaram melhorias nas competências de observação, precisão diagnóstica, empatia e comunicação, com a formação em artes visuais a potenciar o pensamento crítico e a medicina narrativa a fortalecer o envolvimento emocional. Discussão: Os resultados apoiam a integração destas intervenções no ensino médico, associando a medicina narrativa ao aumento da empatia e comunicação e a formação em arte à melhoria das competências diagnósticas. Alguns estudos relataram redução de burnout e maior resiliência. No entanto, foram identificados desafios como restrições de tempo, variações na adesão dos participantes e dificuldades na integração curricular. Conclusão: A educação baseada nas artes e humanidades potência a empatia, inteligência emocional e observação clínica nos profissionais de saúde. No entanto, a variabilidade metodológica e a ausência de avaliações a longo prazo destacam a necessidade de investigação mais padronizada. Os achados sugerem que estas abordagens podem contribuir para a formação de médicos mais empáticos, compreensivos e perspicazes, justificando uma exploração mais aprofundada.
Description
Keywords
Emotional Skills Medical Students Narrative Medicine Physicians Visual Art
