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Inflammatory effects of high and moderate intensity exercise
datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina | por |
dc.contributor.advisor | Lourenço, Olga Maria Marques | |
dc.contributor.advisor | Marinho, Daniel A. | |
dc.contributor.advisor | Neiva, Henrique P. | |
dc.contributor.author | Cerqueira, Érica Orlando Bompastor | |
dc.date.accessioned | 2020-01-22T16:54:23Z | |
dc.date.available | 2021-04-30T00:30:11Z | |
dc.date.issued | 2019-05-21 | |
dc.date.submitted | 2019-04-30 | |
dc.description.abstract | Background: Exercise leads to a robust inflammatory response mainly characterized by the mobilization of leukocytes and an increase in circulating inflammatory mediators produced by immune cells and directly from the active muscle tissue. Both positive and negative effects on immune function and susceptibility to minor illnesses were observed. While engaging in moderate activity may enhance immune function above sedentary levels, excessive amounts of prolonged, high-intensity exercise may impair immune function. The goal of this systematic review was to clarify the inflammatory effects in response to different exercise intensities. Methods: A systemic search examining exercise and inflammation was performed on PubMed and completed on July 31st, 2017. Eighteen articles were included, and their quality was assessed. The specific components that were examined included circulating blood levels of cytokines, leukocytes, creatine kinase (CK) and C-reactive protein (CRP). Results: Most of the intervention studies showed changes in the assessed biomarkers, although these changes were not always consistent. White blood cells (WBC) had an increase immediately after intensive exercise (> 64 % VO2max), without alteration after moderate exercise (46 - 64% VO2max). The results suggested an elevation of the pro-inflammatory cytokines, namely IL-6, followed by an elevation of IL-10 that were more evident after intensive exercise bouts. CRP increased both after intense and moderate exercise, with peak increases up to 28h. CK increased only after intensive and long exercitation. Conclusion: It is suggested a particularly caution due to increased susceptibility to illness when higher exercise intensities are used. | eng |
dc.description.abstract | O exercício físico induz uma reposta inflamatória caracterizada pela mobilização de leucócitos, um aumento dos marcadores inflamatórios circulantes produzidos pelas células imunes e uma resposta direta no tecido muscular exercitado. Esta resposta depende das características, intensidade, duração, adaptação ao exercício, idade e condição clínica do atleta. Os marcadores inflamatórios compreendem a alteração do número de células no sangue periférico, atividade dos granulócitos, a função citotóxica das células Natural Killer (NK), a proliferação de linfócitos e os níveis plasmáticos de citocinas. Foram constatados tanto efeitos positivos como negativos sobre a função imunológica, assim como uma suscetibilidade para algumas doenças. Apesar da atividade física moderada ser reconhecida por melhorar a função imunológica comparativamente aos níveis observados em indivíduos sedentários, o exercício intenso prolongado pode induzir prejuízo sobre o sistema imunitário. O objetivo desta revisão sistemática foi clarificar a resposta inflamatória ao exercício moderado e intenso, em indivíduos saudáveis. A pesquisa dos artigos para inclusão no estudo foi realizada na base de dados MEDLINE (PubMed) usando como expressão de pesquisa ("Inflammation"[Mesh]) AND ("Exercise"[Mesh]). Os critérios de inclusão consistiram em: estudos observacionais ou de intervenção, envolvendo adultos saudáveis (18-65 anos); escritos em inglês, português ou espanhol; incluindo exercícios moderados e/ou intensos. Esta seleção foi realizada tendo em conta os critérios PICO (Population, Intervention, Comparison e Outcome). Na definição da intensidade moderada e intensa do exercício foram usados vários parâmetros: escala de Borg, frequência cardíaca máxima (FCmax), frequência cardíaca máxima de reserva (FCRmax), consumo máximo de oxigénio (VO2max), equivalentes metabólicos (MET), repetição máxima (RM) e MET por idade. As escalas STROBE e CONSORT foram utilizadas para verificar a qualidade dos artigos incluídos na revisão sistemática. As variáveis analisadas foram os números de leucócitos, linfócitos, células NK e sua atividade citolítica, bem como as concentrações séricas de IL-6, IL-8, IL-1ß, TNF-a, IL-10, proteína C reativa (PCR) e creatina cinase (CK). Tendo em conta as recomendações estabelecidas pelas diretrizes de declaração Preferred Reporting for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA) foram incluídos 18 estudos. Destes estudos foram retirados dados de 255 indivíduos saudáveis que praticaram diferentes modalidades (corrida, ciclismo, treino de força) em intensidades moderadas e/ou intensas. Os marcadores inflamatórios foram analisados a partir de amostras de sangue antes e após as sessões de atividade física, e as variações dos seus níveis foram apresentadas em número de vezes. A maioria dessas amostras foram recolhidas imediatamente após o exercício (10-15 min depois), tendo algumas delas sido recolhidas 30 min, 3 horas ou 72 horas após o exercício. As citocinas IL-6, IL-8 e IL-10 mostraram aumentos imediatamente após o exercício, não tendo a IL-1ß e a TNF-a revelado alguma alteração. A IL-6 e IL-8 tiveram maiores aumentos no exercício intenso, comparativamente ao exercício moderado. A IL-10 apenas mostrou aumento após o exercício intenso, sem alterações após o exercício moderado. No entanto, o impacto da duração do exercício deve ser considerado quando se comparam os resultados dos estudos. Relativamente aos leucócitos, após comparação das intensidades de exercício, verificou-se um aumento dos leucócitos apenas após o exercício intenso. No entanto, nas subpopulações de leucócitos (linfócitos) ambas as intensidades mostraram, na sua maioria, aumentos semelhantes. As células NK e a sua atividade citolítica foram apenas avaliadas por um estudo. Este mostrou um maior aumento após o exercício intenso do que após o moderado. Os marcadores inflamatórios CK e PCR mostraram maiores aumentos após o exercício moderado e intenso, respetivamente. A maioria dos artigos em estudo mostraram alterações nos marcadores inflamatórios avaliados, mas essas alterações não se mostraram consistentes. Apesar disso, os resultados sugerem uma elevação dos mediadores pro-inflamatórios, especialmente pelo aumento da IL-6, seguidos do aumento da IL-10 (anti-inflamatória), mais evidente após exercício intenso. Em conclusão, o exercício tem efeitos consideráveis sobre os marcadores inflamatórios. No entanto, os resultados desta revisão sistemática não foram consistentes, com discrepância provavelmente devido à enfâse da contração muscular e das características da modalidade praticada. Seria importante avaliar futuramente, não apenas a intensidade, mas as características do exercício e duração, uma vez que esses aspetos influenciam grandemente a inflamação dentro do grupo do exercício intenso. De um modo global, sugere-se um especial cuidado na realização de maiores intensidades, devido ao aumento da suscetibilidade a doenças. | por |
dc.identifier.tid | 202373282 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/8625 | |
dc.language.iso | eng | por |
dc.subject | Alta Intensidade | por |
dc.subject | Exercício | por |
dc.subject | Inflamação | por |
dc.subject | Moderada Intensidade | por |
dc.title | Inflammatory effects of high and moderate intensity exercise | por |
dc.title.alternative | A systematic review | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.embargofct | dados temporariamente confidenciais | por |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | por |
thesis.degree.name | Mestrado Integrado em Medicina | por |
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