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Authors
Abstract(s)
Fibromyalgia (FM) is a chronic and persistent condition that causes physical and sensory
changes. Its pathophysiology is still debated, but it is believed that the increase in
symptoms is related to an imbalance of neurotransmitters or hyperexcitability of the
central nervous system. Currently, 2% to 6% of the world's population has FM, with
Portugal having 3% and Brazil having 2.5%. FM presents a variety of symptoms,
including generalized muscle pain, excessive fatigue, anxiety and depression, reduced
psychological components, and sleep problems. Due to its complexity, patients with FM
often present a significant decrease in psychological components, leading to social
isolation and avoidance of work responsibilities and physical activities. Therefore, this
study aimed to analyze the relationship between FM-related fatigue and quality of life,
anxiety, depression, self-esteem, and satisfaction with life and physical activity. The
thesis was divided into three scientific studies, where the first investigated the potential
role of physical activity as a mediator in the relationship between Fatigue and quality of
life, and the second analyzed the direct and indirect relationships between Fatigue,
anxiety, depression, self-esteem, and satisfaction with life. life and levels of physical
activity and possible differences in these associations between two different cultures
among patients, and the third was a comparison of symptom perceptions between two
different cultures. The results of the three scientific studies included in this doctoral
thesis show that: i) Although physical activity plays an extremely important role, it does
not act as a mediator of the relationship between FM-related fatigue and the quality of
life of its patients; ii) All associations proved to be significantly relevant, where there was
also an absence of differences in terms of associations between these proposed variables
in both cultures studied; iii) There were no significant differences in the perception of
Fatigue, depression, anxiety, quality of life, self-esteem, satisfaction with life and
physical activity between Brazilian and Portuguese patients. Combining these three
studies, FM-related fatigue is an extremely relevant symptom that directly affects the
psychological component of its patients, in which physical activity can have an important
role in reducing and controlling negative symptoms and in increasing positive
components (quality of life, self-esteem and satisfaction with life).
A fibromialgia (FM) é uma doença crónica e persistente que provoca alterações físicas e sensoriais. Sua fisiopatologia ainda é debatida, mas acredita-se que o aumento dos sintomas esteja relacionado a um desequilíbrio de neurotransmissores ou hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. Atualmente, 2% a 6% da população mundial tem FM, sendo que Portugal tem 3% e o Brasil 2,5%. A FM apresenta uma variedade de sintomas, incluindo dor muscular generalizada, fadiga excessiva, ansiedade e depressão, componentes psicológicos reduzidos e problemas de sono. Devido à sua complexidade, os pacientes com FM frequentemente apresentam uma diminuição significativa dos componentes psicológicos, levando ao isolamento social e à evitação das responsabilidades do trabalho e das atividades físicas. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar a relação entre a Fadiga Relacionada à FM e a qualidade de vida, ansiedade, depressão, autoestima e satisfação com a vida e atividade física. A tese foi dividida em três estudos científicos, onde o primeiro investigou o potencial papel da atividade física como mediador na relação entre Fadiga e qualidade de vida, o segundo analisou as relações directas e indirectas entre Fadiga, ansiedade, depressão, autoestima e satisfação com a vida e níveis de atividade física e possíveis diferenças nestas associações entre duas culturas diferentes entre os pacientes, e o terceiro foi uma comparação das percepções dos sintomas entre duas culturas diferentes. Os resultados dos três estudos científicos incluídos nesta tese de doutoramento demonstram que: i) A atividade física, apesar de ter um papel extremamente importante, não actua como mediadora da relação entre a fadiga relacionada com a FM e a qualidade de vida dos seus doentes; ii) Todas as associações se revelaram significativamente relevantes, onde também se verificou a ausência de diferenças em termos de associações entre estas variáveis propostas em ambas as culturas estudadas; iii) Não se verificaram diferenças significativas na perceção da Fadiga, depressão, ansiedade, qualidade de vida, autoestima, satisfação com a vida e atividade física entre os doentes brasileiros e portugueses. A conjugação destes três estudos permite constatar que a fadiga relacionada com a FM é um sintoma extremamente relevante que afecta diretamente a componente psicológica dos seus doentes, em que a atividade física pode desempenhar um papel importante na redução e controlo dos sintomas negativos e no aumento das componentes positivas (qualidade de vida, autoestima e satisfação com a vida).
A fibromialgia (FM) é uma doença crónica e persistente que provoca alterações físicas e sensoriais. Sua fisiopatologia ainda é debatida, mas acredita-se que o aumento dos sintomas esteja relacionado a um desequilíbrio de neurotransmissores ou hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. Atualmente, 2% a 6% da população mundial tem FM, sendo que Portugal tem 3% e o Brasil 2,5%. A FM apresenta uma variedade de sintomas, incluindo dor muscular generalizada, fadiga excessiva, ansiedade e depressão, componentes psicológicos reduzidos e problemas de sono. Devido à sua complexidade, os pacientes com FM frequentemente apresentam uma diminuição significativa dos componentes psicológicos, levando ao isolamento social e à evitação das responsabilidades do trabalho e das atividades físicas. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar a relação entre a Fadiga Relacionada à FM e a qualidade de vida, ansiedade, depressão, autoestima e satisfação com a vida e atividade física. A tese foi dividida em três estudos científicos, onde o primeiro investigou o potencial papel da atividade física como mediador na relação entre Fadiga e qualidade de vida, o segundo analisou as relações directas e indirectas entre Fadiga, ansiedade, depressão, autoestima e satisfação com a vida e níveis de atividade física e possíveis diferenças nestas associações entre duas culturas diferentes entre os pacientes, e o terceiro foi uma comparação das percepções dos sintomas entre duas culturas diferentes. Os resultados dos três estudos científicos incluídos nesta tese de doutoramento demonstram que: i) A atividade física, apesar de ter um papel extremamente importante, não actua como mediadora da relação entre a fadiga relacionada com a FM e a qualidade de vida dos seus doentes; ii) Todas as associações se revelaram significativamente relevantes, onde também se verificou a ausência de diferenças em termos de associações entre estas variáveis propostas em ambas as culturas estudadas; iii) Não se verificaram diferenças significativas na perceção da Fadiga, depressão, ansiedade, qualidade de vida, autoestima, satisfação com a vida e atividade física entre os doentes brasileiros e portugueses. A conjugação destes três estudos permite constatar que a fadiga relacionada com a FM é um sintoma extremamente relevante que afecta diretamente a componente psicológica dos seus doentes, em que a atividade física pode desempenhar um papel importante na redução e controlo dos sintomas negativos e no aumento das componentes positivas (qualidade de vida, autoestima e satisfação com a vida).
Description
Keywords
Fibromialgia Fadiga Componentes psicológicas Atividade física Comparação transcultural