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Abstract(s)
A indução do trabalho de parto é uma prática comum em obstetrícia, sendo definida
como o processo de estimular artificialmente o útero para desencadear o início do
trabalho de parto, tendo em vista a preservação do bem-estar materno e/ou fetal. Os
métodos podem ser classificados como farmacológicos, nomeadamente o uso de
ocitocina, prostaglandinas (por exemplo dinoprostona) ou análogos das prostaglandinas
(como é o caso do misoprostol) e não farmacológicos como o descolamento de
membranas, amniotomia, cateteres de balão e dilatadores cervicais. Nesta revisão são
apresentadas evidências sobre a eficácia de cada método, tendo em conta o tempo até ao
parto, a taxa de sucesso, complicações maternas e neonatais, e impactos na experiência
das grávidas. A avaliação indica que a escolha do método deve ser personalizada, levando
em conta as considerações clínicas da grávida e as particularidades do colo uterino. Além
disso, destaca-se a importância de uma monitorização cuidadosa para reduzir os riscos e
melhorar os resultados.
This review evaluated and compared different methods of labor induction, as well as their effectiveness. Labor induction is a common practice in Obstetrics being defined as the process of artificially stimulating the uterus to trigger the onset of labor, to preserve maternal and/or fetal well-being. The methods can be classified as pharmacological, such as using oxytocin or prostaglandins, and non-pharmacological, such as membrane sweeping, amniotomy, balloon catheters and synthetic osmotic dilators. This review aims to present evidence on the effectiveness of each method, taking into account time to delivery, success rate, maternal and neonatal complications, and impact on the experience of pregnant women. The evaluation indicates that the choice of method should be personalized, taking into account the patient's clinical considerations and the particularities of the cervix. It also highlights the importance of careful monitoring to reduce risks and improve results.
This review evaluated and compared different methods of labor induction, as well as their effectiveness. Labor induction is a common practice in Obstetrics being defined as the process of artificially stimulating the uterus to trigger the onset of labor, to preserve maternal and/or fetal well-being. The methods can be classified as pharmacological, such as using oxytocin or prostaglandins, and non-pharmacological, such as membrane sweeping, amniotomy, balloon catheters and synthetic osmotic dilators. This review aims to present evidence on the effectiveness of each method, taking into account time to delivery, success rate, maternal and neonatal complications, and impact on the experience of pregnant women. The evaluation indicates that the choice of method should be personalized, taking into account the patient's clinical considerations and the particularities of the cervix. It also highlights the importance of careful monitoring to reduce risks and improve results.
Description
Keywords
Cesariana Eficácia Indução do Trabalho de Parto Métodos Farmacológicos Métodos Não Farmacológicos Obstetrícia
