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Avaliação da qualidade de vida após traumatismo torácico

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Abstract(s)

Introdução: O trauma torácico é comum, tendo uma morbimortalidade elevada. As complicações associadas aumentam com a idade, com o número de costelas fraturadas e com as comorbilidades. A lesão mais frequente é a fratura de costelas, mas maioritariamente, ocorrem sem complicações significativas associadas. A qualidade de vida implica um conjunto de parâmetros, que apesar de subjetivos, são de extrema importância na avaliação do impacto do trauma e das suas consequências. Material e Métodos: Em dezembro/2020 e janeiro/2021, recolheram-se respostas ao questionário de estado de saúde (SF-36V2), via telefónica, após consulta dos processos clínicos de cerca de 362 doentes assistidos no Centro Hospitalar TondelaViseu, ao longo dos anos 2018 e 2019. Após aplicação dos critérios de exclusão, a amostra final ficou reduzida a 180 doentes. A análise dos dados recolhidos foi realizada nos programas IBM SPSS (versão 27.0) e Microsoft Excel 2016. Resultados e Discussão: O estudo concluiu que doentes do sexo feminino, mais velhos, com maior duração de internamento e com internamento em UCI têm piores perceções de qualidade de vida após um a dois anos do trauma. Relativamente às fraturas de costelas, os resultados apontam que doentes sem costelas fraturadas apresentam uma perceção de saúde geral melhor em comparação com os sujeitos com 1 a 2 costelas fraturadas. No entanto, as perceções de saúde geral deste último grupo não diferiram das perceções de saúde geral do grupo com 3 ou mais costelas fraturadas. Em relação aos traumas associados, verificou-se apenas que os doentes sem outros traumas associados apresentam perceções de desempenho físico superiores, em comparação com doentes com dois ou mais traumas associados. Relativamente à dor corporal, os resultados sugerem que os doentes sem outros traumas associados e aqueles com um outro trauma associado apresentaram melhores perceções de dor corporal do que os doentes com 2 traumas associados. Por outro lado, não foram encontrados resultados significativos em relação àqueles com história de pneumo/hemotórax. A ocorrência de contusão e/ou outros fraturas torácicas têm melhor perceção de funcionamento social que aqueles sem estas lesões.
Introduction: Thoracic trauma is common and is associated with a high morbidity and mortality. The associated complications increase with age, number of fractured ribs and comorbidities. The most common injury is rib fracture, but mostly occur without significant associated complications.Quality of life implies a set of parameters which, although subjective, are extremely important in assessing the impact of trauma and its consequences. Material and Metoths: In December and January 2021, responses to the health status questionnaire (SF-36V2) were collected by telephone after consulting the clinical records of approximately 362 patients assisted at the Centro Hospitalar Tondela-Viseu, over the years 2018 and 2019. After applying the exclusion criteria, the final sample was reduced to 180 patients. The analysis of the collected data was performed in the programs IBM SPSS (version 27.0) and Microsoft Excel 2016. Results e Discussion: The study concluded that female patients, older patients, patients with a higher number of days of hospitalization and patients admitted to an ICU have worse quality of life perceptions after one to two years of trauma. Regarding rib fractures, the results indicate that patients without fractured ribs have a better perception of overall health compared to subjects with 1 to 2 fractured ribs. However, the general health perceptions of the latter group did not differ from the general health perceptions of the group with 3 or more fractured ribs. Concerning associated traumas, it was verified only that patients without other associated traumas has higher perceptions of physical performance compared to patients with two or more associated traumas. With respect to body pain, the results suggest that patients without other associated traumas and those with one other associated trauma showed better perceptions of body pain than patients with 2 associated traumas. On the other hand, no significant results were found for those with a history of pneumo/hemothorax. Patients with contusion and/or other thoracic fractures has better perceptions of social functioning than those without these injuries.

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Costelas Fraturas Qualidade de Vida Questionário Sf-36v2 Trauma Torácico

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