Browsing by Author "Cabral, Catarina Bezelga"
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- Perceção de Coparentalidade e de Envolvimento Parental em mães e pais divorciados/separadosPublication . Cabral, Catarina Bezelga; Cunha, Ana Isabel Silva Santos BarbosaA relação coparental é estabelecida quando duas pessoas partilham a responsabilidade pelos cuidados e bem-estar de uma criança. O envolvimento parental caracteriza-se pelas ações que cada progenitor tem em relação às crianças. O objetivo do presente estudo é analisar as perceções de coparentalidade e de envolvimento parental de pais e mães que passaram por um divórcio/separação e que têm filhos entre os 3 e os 10 anos de idade. O estudo integra no total 294 participantes, que responderam à versão portuguesa do Coparenting Questionnaire (CQ), de forma a avaliar três dimensões da coparentalidade (cooperação, triangulação e conflito), e a itens específicos da Escala de Envolvimento Paterno, adaptada para analisar a perceção que mães e pais têm do seu próprio envolvimento na vida dos/as filhos/as. Foram conduzidos dois estudos. No Estudo 1 (n=254) foram analisadas e comparadas as perceções de coparentalidade e envolvimento parental entre um grupo (n=116) de pais e mães divorciados/separados e um grupo (n=138) de pais e mães casados/união de facto. Os resultados revelaram que mães/pais casados/união de facto percecionam o cônjuge como mais cooperante na relação coparental, enquanto mães/pais divorciados/separados percecionarem mais conflito por parte do ex-cônjuge. O Estudo 2 (n=40 ) analisou as diferenças e acordo interparental entre ex-cônjuges, tendo os resultados revelado a inexistência de diferenças significativas ao nível da perceção de conflito, cooperação, triangulação e envolvimento parental entre os pais e as mães. Verificou-se ainda que as perceções das mães e dos pais em relação à coparentalidade estavam positivamente associadas. No envolvimento parental não foram encontradas associações entre as perceções das mães e dos pais. Os resultados são discutidos no âmbito da dinâmica da relação coparental e do envolvimento parental após a dissolução conjugal, salientando implicações práticas para a intervenção com famílias que vivenciaram o divórcio/separação.
