Browsing by Author "Freitas, Diogo Francisco Lopes"
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- Será a qualidade de vida e a função cognitiva influenciados pela força muscular e antropometria? Estudo realizado com população idosaPublication . Freitas, Diogo Francisco Lopes; Neiva, Henrique Pereira; Oliveira, Jorge Manuel da CostaCom o desenvolvimento das sociedades e aumento da esperança média de vida, o ser humano vive cada vez mais tempo. Sabe-se atualmente que o exercício físico é um fator preponderante para a manutenção da qualidade de vida durante este tempo. O objetivo do presente estudo foi analisar as características antropométricas de idosos, a sua força muscular, qualidade de vida e função cognitiva. Além disso, foi analisada a relação entre as variáveis físicas, como a composição corporal e a força muscular com a qualidade de vida e a função cognitiva dos participantes. No presente estudo, participaram 30 idosos, com idades compreendias entre os 60 e 98 anos de idade (80.77 ± 10.10anos), pertencentes a 3 instituições do concelho de Guimarães. O estudo transversal procurou avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-OLD), a função cognitiva (Mini Mental State Examination), medidas antropométricas (massa corporal, altura, gordura corporal, massa muscular) e a força muscular nos membros superiores (força de preensão manual) e dos membros inferiores (teste sentar e levantar). Em geral, os resultados demonstraram que o sexo masculino apresentou maiores valores de massa muscular e de força de preensão manual, enquanto o sexo feminino apresentou uma maior percentagem de massa gorda. Já na comparação entre participantes com e sem défice cognitivo, o grupo sem defeito cognitivo apresentou melhor qualidade de vida em geral e em todas as dimensões estudadas, mais força e uma menor percentagem de massa gorda. Os resultados demonstram uma correlação positiva entre a força de preensão manual, a função cognitiva e a qualidade de vida. A dimensão do funcionamento sensorial demonstrou uma correlação positiva com a força de preensão manual, o teste de sentar e levantar e a massa muscular, estando negativamente correlacionada com a massa gorda. A dimensão morte apresentou correlações positivas com a força de preensão manual e teste de levantar e sentar e com a altura. Os resultados obtidos demonstraram que a maior força ao nível dos membros superiores está associada a uma melhor função cognitiva e a uma melhor perceção da qualidade de vida. De forma específica, a força muscular dos membros superiores e inferiores está também associada a uma melhor perceção sobre o funcionamento sensorial dos idosos e a uma menor preocupação ou medo sobre a morte.