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Será a qualidade de vida e a função cognitiva influenciados pela força muscular e antropometria? Estudo realizado com população idosa

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Abstract(s)

Com o desenvolvimento das sociedades e aumento da esperança média de vida, o ser humano vive cada vez mais tempo. Sabe-se atualmente que o exercício físico é um fator preponderante para a manutenção da qualidade de vida durante este tempo. O objetivo do presente estudo foi analisar as características antropométricas de idosos, a sua força muscular, qualidade de vida e função cognitiva. Além disso, foi analisada a relação entre as variáveis físicas, como a composição corporal e a força muscular com a qualidade de vida e a função cognitiva dos participantes. No presente estudo, participaram 30 idosos, com idades compreendias entre os 60 e 98 anos de idade (80.77 ± 10.10anos), pertencentes a 3 instituições do concelho de Guimarães. O estudo transversal procurou avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-OLD), a função cognitiva (Mini Mental State Examination), medidas antropométricas (massa corporal, altura, gordura corporal, massa muscular) e a força muscular nos membros superiores (força de preensão manual) e dos membros inferiores (teste sentar e levantar). Em geral, os resultados demonstraram que o sexo masculino apresentou maiores valores de massa muscular e de força de preensão manual, enquanto o sexo feminino apresentou uma maior percentagem de massa gorda. Já na comparação entre participantes com e sem défice cognitivo, o grupo sem defeito cognitivo apresentou melhor qualidade de vida em geral e em todas as dimensões estudadas, mais força e uma menor percentagem de massa gorda. Os resultados demonstram uma correlação positiva entre a força de preensão manual, a função cognitiva e a qualidade de vida. A dimensão do funcionamento sensorial demonstrou uma correlação positiva com a força de preensão manual, o teste de sentar e levantar e a massa muscular, estando negativamente correlacionada com a massa gorda. A dimensão morte apresentou correlações positivas com a força de preensão manual e teste de levantar e sentar e com a altura. Os resultados obtidos demonstraram que a maior força ao nível dos membros superiores está associada a uma melhor função cognitiva e a uma melhor perceção da qualidade de vida. De forma específica, a força muscular dos membros superiores e inferiores está também associada a uma melhor perceção sobre o funcionamento sensorial dos idosos e a uma menor preocupação ou medo sobre a morte.
With society's development and the increase in life expectancy, humans are living longer. It is now known that physical exercise is a crucial factor to improve the quality of life, during the extended time. The objective of this study was to analyze the anthropometric characteristics of the elderly, their muscular strength, quality of life and cognitive function. Additionally, the relationship between physical variables such as body composition and muscular strength with participants' quality of life and cognitive function was examined. Thirty elderly individuals participated in this study, ranging in age from 60 to 98 years old (80.77 ±10.10 years), from three institutions in the city of Guimarães. The cross-sectional study aimed to assess the quality of life (WHOQOL-OLD), cognitive function (Mini-Mental State Examination), anthropometric measurements (body mass, height body fat, muscle mass) and muscular strength in the upper limbs (handgrip strength) and lower limbs (Chair Stand Test). The results showed that males had higher values of muscle mass and handgrip strength, while females had a higher percentage of body fat. When comparing participants with and without cognitive problems, the group without cognitive problems exhibited better overall quality of life and in all dimensions studied, greater strength, and a lower percentage of body fat mass. The results demonstrated a positive correlation between handgrip strength, cognitive function, and quality of life. The sensory functioning dimension showed a positive correlation with handgrip strength, Chair Stand Test and muscle mass while being negatively correlated with body fat mass. The death dimension showed positive correlations with handgrip strength, Chair Stand Test and height. The findings indicated that higher upper limb strength is associated with better cognitive function and a better perception of quality of life. Specifically, muscular strength in the upper and lower limbs is also associated with a better perception of sensory functioning in the elderly and less concern or fear about death.

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Aptidão Física Força Muscular Função Cognitiva Idosos Institucionalizados Qualidade de Vida

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