Browsing by Author "Miranda, Sandra"
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- A avaliacão 360º e a comunicacão das chefias: onde se cruzam?Publication . Mourão, Rita; Miranda, Sandra; Gonçalves, GiselaA comunicação organizacional e a avaliação de desempenho podem constituir-se como práticas estratégicas muito importantes para o desenvolvimento profissional dos membros da organização e, consequentemente, para a eficácia organizacional. Nos últimos anos tem vindo a desenvolver-se um tipo de avaliação de desempenho específico designado por avaliação 360º. Este método avaliativo possibilita uma maior variedade de perspetivas, quando comparado com a avaliação tradicional/top-down (i.e., apenas a chefia avaliar os subordinados). Sabe-se que este tipo de avaliação tende a ser aplicado em organizações mais democráticas e poderá ser responsável por um maior diálogo entre os atores organizacionais. O presente artigo procura perceber qual poderá ser o papel da avaliação 360o no âmbito da comunicação organizacional e qual o tipo de comunicação adotado pelas chefias, aquando da aplicação da avaliação 360o. A revisão de literatura elaborada permitiu apreender que a realização da avaliação 360o pode estar relacionada com uma comunicação de suporte por parte das chefias, ao invés da adoção de uma comunicação defensiva, contribuindo para uma maior confiança e uma voz mais ativa dos colaboradores. Este estudo, apesar de exploratório constitui-se como inovador, pois corda temáticas ainda pouco exploradas na literatura. Em termos práticos, a reflexão sobre estes temas poderá ser útil para incrementar práticas avaliativas e comunicativas mais eficazes
- A comunicação organizacional enquanto conceito e processo: perceções dos peritosPublication . Mourão, Rita; Miranda, Sandra; Gonçalves, GiselaA comunicação organizacional (CO) assume relevância relativamente à dinâmica organizacional, desempenhando um papel determinante na disseminação de informação e, consequentemente, na coordenação e conclusão de tarefas, na tomada de decisões e na resolução de conflitos (Ayub, Manaf & Hamzah, 2014). Apesar desta relevância, o estudo da CO tem sido fragmentado, uma vez que esta considera diferentes perspetivas que importa ter em conta, seja em termos académicos, seja em termos práticos (Deetz, 2001; Oliveira & Ruão, 2014). Desta forma, emerge a necessidade de se perceber como é que experts - docentes universitários, formadores e gestores de comunicação - entendem, definem e concretizam a CO, realizando-se um estudo de cariz qualitativo exploratório, com entrevistas semiestruturadas a uma amostra de 33 peritos. Os aspetos mais fortemente mencionados em relação à CO como conceito foram a sua centralidade, a sua evolução e a sua relação com áreas adjacentes. A centralidade porque a ideia de que a comunicação constitui a própria organização ainda se mantém. A sua evolução refere-se aos paradigmas (positivista, interpretativo, crítico e dialógico) que são inerentes à CO, embora este aspeto tenha sido mencionado somente pelos docentes universitários. Finalmente, a relação com outras áreas adjacentes, uma vez que a definição de CO tem vindo a ser fragmentada, estando associada a outras áreas, como a Sociologia, a Psicologia e a Gestão de Recursos Humanos. Relativamente à CO enquanto processo, os aspetos mais fortemente apontados foram a adequação da CO ao contexto e ao interlocutor, bem como a relevância do planeamento e a necessidade de formação. Isto porque cada vez mais se assume a necessidade de adaptar o estilo de comunicação à estrutura da organização e aos seus stakeholders, bem como a pertinência de formar os envolvidos relativamente aos objetivos, aos instrumentos e às ferramentas de que necessitam para este processo.
- O Estado da Arte da Comunicação OrganizacionalPublication . Mourão, Rita Monteiro; Miranda, Sandra; Gonçalves, GiselaA investigação em comunicação organizacional tem vindo a crescer nos últimos anos e a constituir-se como uma necessidade premente para a compreensão da dinâmica e do comportamento organizacional. Porém, o investimento nesta área de estudo e o entendimento da sua complexidade implica a identificação de um per- curso histórico e das linhas de investigação que lhe são inerentes. O presente trabalho, tem como principal objetivo revisitar as diferentes linhas de investigação e os respetivos paradigmas que, historicamente, têm atravessado a investigação em comunicação organizacional até aos nossos dias. Nesse sentido, serão identificados e explicitados os quatro paradigmas principais associados à comunicação organizacional, sendo estes: o paradigma positivista; o paradigma interpretativo; o paradigma crítico e o paradigma dialógico. Esta discussão – praticamente inexistente na literatura, torna-se fundamental não só para percebermos o contexto histórico da comunicação organizacional, mas também para elevarmos o estado de maturidade da disciplina providenciado uma perspetiva integrada da mesma.