Browsing by Author "Sequeira, Deila Melissa Fernandes Moniz"
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- Análise dos custos associados às terapêuticas da HipertensãoPublication . Sequeira, Deila Melissa Fernandes Moniz; Almeida, Anabela Antunes de; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deA hipertensão arterial constitui-se num sério problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 1,13 mil milhões de pessoas no mundo tenham Hipertensão Arterial, em que dois terços vivem em países com baixos rendimentos, e com um crescimento exponencial a nível global de 60% até 2025, além de cerca de 7,1 milhões de mortes anualmente. Ainda, segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2015 menos de 1 em cada 4 homens e 1 em cada 5 mulheres têm hipertensão e menos de 1 em 5 pessoas com hipertensão têm o problema sob controlo. A prevalência da Hipertensão Arterial em Portugal, segundo o Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (2015) é de 36,0%, em que se observaram valores mais elevados no sexo masculino (39,6%) e na faixa etária entre os 65 aos 74 anos (71,3 %). O aumento da esperança média de vida, a mudança do estilo de vida da sociedade moderna e a não adesão à terapêutica, quer por baixo poder económico, quer por falta de escolaridade contribuem drasticamente para a prevalência da Hipertensão Arterial a nível mundial. Sendo uma das principais causas de morte prematura em todo o mundo, a sua terapêutica engloba vários tipos de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos que traduzem os resultados dos diferentes estudos de custo-efetividade e custo-benefício, de modo a proporcionar melhor tratamento, relacionando os custos com a efetividade do tratamento, ou seja, os outcomes clínicos. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão da literatura dos vários estudos sobre o tratamento da Hipertensão Arterial, visando indicar quais as melhores relações custo-efetividade tanto na prevenção, como no tratamento farmacológico e não farmacológico. Assim sendo, com este estudo conclui-se que o melhor tratamento custo-benéfico da Hipertensão consiste na sua prevenção, onde imperam modificações dietéticas, prática do exercício físico, perda de peso e restrição da ingesta salina e alcoólica, adaptando um estilo de vida saudável e verifica-se que nos cuidados de saúde, o uso do custo-benefício baseado em evidencias e práticas ocorre espontaneamente.
