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- A cessação tabágica na fase inicial da gravidezPublication . Alves, Petra Andresa da Cunha; Costa, Ricardo Jorge Barros da; Dias, Clara Sofia PazIntrodução: A restrição do crescimento intrauterino refere-se à perda de oportunidade de o feto atingir o respetivo potencial de crescimento. Os critérios de definição utilizados são um dos seguintes: peso fetal estimado (PFE) ou o perímetro abdominal (PA) inferior ao percentil 3, PFE ou PA inferior ao percentil 10 com alteração do fluxo cérebro-placentar ou das artérias uterinas ou ausência de crescimento fetal em pelo menos 2 avaliações com intervalo mínimo de 2 a 4 semanas. Estas condicionantes pré-natais traduzem-se frequentemente em recémnascidos com menos peso que o esperado para a sua idade. Recém-nascido leve para a idade gestacional (LIG) é aquele que tem peso inferior ao correspondente ao percentil 10 para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população. Vários fatores influenciam este crescimento, sendo o tabagismo considerado um dos mais importantes fatores de risco modificáveis durante a gravidez. Segundo estudos recentes, a cessação tabágica durante as primeiras doze semanas de gestação está associada a uma diminuição das diferenças do crescimento fetal em comparação com recém-nascidos de mães não fumadoras e, desta forma, a uma melhoria do crescimento intrauterino. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo de uma amostra de 482 recém–nascidos do Hospital do Alto Ave, entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, tendo por base a análise dos processos clínicos. As variáveis estudadas incidiram sobre as características maternas, onde se incluiu idade materna, fumadora ou não fumadora e o perfil de carga tabágica nos diferentes trimestres da gravidez; características do período gestacional materno (idade gestacional em semanas completas) e características dos recém-nascidos, entre os quais, data de nascimento, género, peso, comprimento, perímetro cefálico e restrição do crescimento uterino documentada. A análise estatística foi efetuada usando o software IBM SPSS Statistics Versão 19.0 com aplicação do Teste Shapiro-Wilk, Teste de Fisher, Teste t para duas amostras independentes e para duas amostras emparelhadas. Resultados: Da amostra formada por 482 recém-nascidos, 52 tinham mães fumadoras e 430 não fumadoras. Relativamente às mães fumadoras, 71% têm entre 18 e 35 anos e 29% mais de 35 anos. Destas, 53,8% diminuíram os hábitos tabágicos, sendo que 82% o fez no 1º trimestre de gestação; 25% cessou o tabagismo, tendo-o feito no 1º trimestre 69,2% das grávidas fumadoras; e 21,2% manteve a carga tabágica durante toda a gravidez. A redução do número de cigarros fumados ao longo da gestação foi de 7,0±5,73 cigarros. Os percentis do peso em recém-nascidos de mães não fumadoras foram estatisticamente superiores aos de mães fumadoras; no que diz respeito ao comprimento e perímetro cefálico estas alterações não foram significativas. Também relativamente aos valores corretos e absolutos existem diferenças significativas no peso e comprimento, sendo estes mais baixos em mães que fumaram durante a gravidez. Estas alterações já não são significativas quando se compara os recém-nascidos de mães fumadoras com os de mães que cessaram o tabagismo no 1º trimestre de gestação. Relativamente ao recém-nascido apresentar restrição de crescimento intrauterino, houve uma relação significativa com o facto de a mãe fumar durante a gravidez; contudo, não existe relação significativa entre cessar os hábitos tabágicos no 1º trimestre e os recém-nascidos apresentarem restrição de crescimento intrauterino. Conclusão: Os recém-nascidos de mães fumadoras durante a gravidez têm associado maior risco de restrição de crescimento intrauterino comparado com recém-nascidos de mães não fumadoras, sem que haja uma diferença estatisticamente significativa entre cessar o tabagismo no 1º trimestre e fumar durante toda a gravidez. Isto demonstra a necessidade de implementação de programas clínicos para a cessação tabágica num período pré-concecional ou pelo menos numa fase inicial da gravidez. Uma breve sessão de cessação tabágica através de cinco etapas é uma medida custo-efetiva e facilmente integrada numa prática de consultório médico. Esta terá um melhor resultado caso seja efetuada pelos médicos que acompanham a mulher numa fase pré-concecional e durante a gravidez, ou seja, os médicos de medicina geral e familiar e os obstetras.
- Impacto da exposição à altitude na doença pulmonar obstrutiva crónicaPublication . Pinto, Catarina Madeira; Sousa, Nuno Miguel Alexandre deIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crónica é definida como um estado patológico prevenível e tratável, caracterizado por limitação persistente do fluxo aéreo em resposta à inalação de partículas tóxicas. As estatísticas preveem que, até ao ano de 2020, passará para a terceira causa mais comum de morte no mundo, pelo que tem associada uma importância crescente como problema de saúde pública. Quer estejamos ao nível do mar ou no alto de uma montanha, a atmosfera tem a mesma percentagem de oxigénio: 21%. O que acontece nas elevadas altitudes é uma diminuição da pressão atmosférica (barométrica) que se traduz num aumento do espaço entre as moléculas do ar, tornando toda a fisiologia da respiração mais difícil. Com a altitude ocorre naturalmente hipoxémia, o que pode levar a hipóxia. A ventilação é aumentada para que a homeostasia seja mantida, o que tem efeitos fisiológicos conhecidos. Existem no organismo humano outras alterações fisiológicas à altitude, tais como a diminuição da concentração sérica de bicarbonato, o aumento do hematócrito ou o aumento cerebral de 2,3 difosfoglicerato. A qualidade do ar em ambientes de altitude é habitualmente boa. A associação entre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e a altitude tornou-se um tema muito atual e de grande interesse uma vez que a prevalência da doença tem sofrido um aumento constante na população. Tendo em vista novas estratégias terapêuticas, torna-se emergente perceber a influência da altitude nesta patologia, sendo as relações de causalidade discutidas neste trabalho. Objetivos: Existe uma evidência substancial da associação entre prevalência/gravidade da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e altitude. O objetivo principal deste estudo consiste em rever a literatura recente sobre o efeito das alterações fisiológicas e patológicas provocadas pela exposição à altitude na doença pulmonar obstrutiva crónica. Numa fase posterior, será analisada a influência da altitude na doença pulmonar obstrutiva crónica, nomeadamente fatores protetores, agravantes e eventuais alterações na história natural da doença. Métodos: Para realizar esta revisão bibliográfica, foi efetuada uma vasta pesquisa de artigos científicos através de várias bases de dados como o Pubmed, Sciencedirect ou B-on, entre o mês de Outubro de 2013 e o mês de Janeiro de 2014. A pesquisa abrangeu artigos e publicações científicas internacionais como artigos de revisão, ensaios clínicos e estudos observacionais, que foram selecionados segundo critérios de relevância e recência (a partir do ano 2000) para o tema proposto.
- Estudo comparativo da mortalidade e morbilidade neonatais dos nascimentos pré-termo tardios com os nascimentos a termo, em crianças nascidas no Centro Hospitalar Cova da BeiraPublication . Pereira, Daniela Filipa Costa; Costa, Ricardo Jorge Barros daIntrodução: Os RNPTT são fisiologicamente mais imaturos que os recém-nascidos a termo e por isso têm maior risco de desenvolver complicações durante o período neonatal. O número crescente de prematuros tardios observados nas últimas décadas contribuiu para o maior peso destes bebés no total da mortalidade e morbilidade associadas ao nascimento prematuro. Perante esta nova realidade, maior atenção tem sido dada ao estudo da vulnerabilidade destes recém-nascidos. Objetivos: A principal finalidade do presente estudo consiste em avaliar as diferenças na mortalidade e morbilidade entre os RNPTT e os RNT para uma população de crianças nascidas no CHCB entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012. Método: Efetuamos um estudo observacional retrospetivo, onde foram incluídos os RNPTT e RNT nascidos no CHCB durante o período em análise. Os dois grupos foram comparados em relação a três conjuntos de variáveis: características maternas, características do período gestacional e características do período neonatal. Os dados foram obtidos pela consulta dos processos clínicos dos recém-nascidos e respetivas mães. Resultados: No global, o estudo compreendeu um total de 1145 recém-nascidos, dos quais 72 casos corresponderam a RNPTT e os restantes 1074, ao grupo de RNT. Em relação às características maternas avaliadas, encontramos maior relação entre ser prematuro tardio e a presença durante a gravidez de hipertensão arterial (?2(1) = 69,834; p <0,001) e diabetes (?2(1) = 18,327; p <0,001). Comparativamente aos RNT, o grupo de RNPTT apresentou maior incidência de complicações associadas ao período gestacional, nomeadamente, RPM (34,7 vs 19,2%),RCIU (12,5 vs 3,0 %), ameaça de parto pré termo (31,9 vs 4,9%), hemorragia pré parto (6,9 vs 1,9%) e SFA (26,4 vs 11,6%). A avaliação das variáveis relativas ao período neonatal mostrou que a prematuridade tardia está associada à maior predisposição a apresentar parto por cesariana, baixo peso ao nascer, valores mais baixos de IA, necessidade de reanimação, ventilação assistida e admissão na UCIN. Adicionalmente foi observado que durante o período neonatal estes recém-nascidos têm frequências mais altas de hipotermia (5,6 vs 0,6%) hipoglicémia (8,3 vs 1,2%), icterícia (65,3 vs 44,9%), necessidade de fototerapia (61,7 vs 36,9%), infeções do RN (11,1 vs 3,2%), dificuldades alimentares (51,4 vs 7,7%), necessidade de complemento alimentar (41,7 vs 8,5%) e nutrição parenteral (23,6 vs 2%). O tempo de internamento foi superior no grupo de RBPTT, com média de 5,83 dias. Conclusões: Apesar de serem frequentemente considerados como recém-nascidos totalmente desenvolvidos, os prematuros tardios apresentam maior incidência de complicações associadas ao período gestacional, bem como de complicações neonatais. Consequentemente, maiores são os custos humanos e materiais necessários no cuidado prestado a estes bebés. Neste contexto, torna-se fundamental a implementação de normas orientadoras da assistência a estes recém-nascidos, assim como, a formação de equipas capazes de identificar as suas necessidades, desde a sala de partos até à alta hospitalar.
- Análise eletrofisiológica da via de transdução olfativa no plexo coróidePublication . Barreiros, Daniela Batista; Hubbard, Peter; Santos, Cecília Reis Alves dosO plexo coróide é um tecido conectivo altamente vascularizado, constituído maioritariamente por uma monocamada de células epiteliais que derivam das células ependimárias dos ventrículos. A sua principal função é a produção de líquido cefalorraquidiano e é responsável por conferir uma protecção mecânica e química ao cérebro. Estudos anteriores revelaram a expressão de receptores olfactivos e a expressão das proteínas importantes para a transdução olfactiva no plexo coróide. Assim sendo, o presente trabalho avalia quais a funcionalidade da via de transdução olfactiva no plexo coróide, através de técnicas de electrofisiologia, usando como estímulos odoríficos as poliaminas. Os resultados obtidos neste trabalho experimental sugerem que a cascata de transdução olfactiva encontra-se activa e constata a existência de 2 vias de transdução: a via da fosfolipase C e a via da Adenil ciclase. A presença de receptores olfactivos e de vias de transdução podem ter não só a função de identificação de odores e de processamento de sinal mas também podem ter a função de regulação da composição do líquido cefalorraquidiano induzindo respostas celulares de acordo com as necessidades fisiológicas do sistema nervoso central, funcionando como um sistema de protecção.
- Relação entre ansiedade, depressão, qualidade de vida e satisfação profissional nos funcionários não-docentes da Universidade da Beira InteriorPublication . Ferrinho, Cátia Margarida Dias; Vitória, Paulo dos Santos DuarteIntrodução: A ansiedade e depressão são estados ou condições cada vez mais frequentes. A Organização Mundial de Saúde estima que a depressão será a segunda maior causa de carga global de doença em 2020 e a primeira em países desenvolvidos. Sendo que a ansiedade e depressão afetam a vida dos indivíduos em várias áreas, propôs-se estudar a relação destas perturbações com a qualidade de vida e satisfação profissional nos funcionários não-docentes da Universidade da Beira Interior. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal, com a aplicação de um questionário online a todos os funcionários não-docentes da Universidade da Beira Interior, dos quais responderam 118 funcionários (44,7% do total), o que representou a nossa amostra. Dos 118 funcionários, 67,8% eram do sexo feminino e 32,2% do sexo masculino. A idade dos participantes variou entre 24 a 64 anos (média 46,5 ± 8,9 anos). A depressão e ansiedade foram avaliadas pela escala Hospital Anxiety and Depression Scale. A qualidade de vida pela escala World Health Organization Quality of Life – Whoqol-bref. A satisfação profissional pela escala de Satisfação Geral no Trabalho. Resultados: As prevalências de ansiedade e depressão, na amostra, foram 46,6% e 30,5%, respetivamente. A média da qualidade de vida global foi 67,80 ± 14,56 (num intervalo de 25 a 100). A média da satisfação profissional ou satisfação geral no trabalho foi 4,86 ± 1,12 (num intervalo de 2 a 7). Os valores de qualidade de vida foram inferiores para o grupo com ansiedade e para o grupo com depressão em comparação com os grupos sem estes estados, sendo esta relação estatisticamente significativa (p < 0,000 para todas as comparações). Os valores de satisfação geral no trabalho foram mais baixos para o grupo com ansiedade e para o grupo com depressão, comparando com os grupos que não têm esta condição, sendo esta relação estatisticamente significativa (p < 0,001 e p = 0,008, respetivamente). Discussão: As prevalências de ansiedade e depressão encontradas na nossa amostra foram elevadas, sendo superiores aos valores nacionais. A ansiedade e depressão influenciaram negativamente os resultados de qualidade de vida e satisfação geral no trabalho, obtendo os grupos considerados com ansiedade e com depressão valores mais baixos nestas variáveis. Estes resultados, embora baseados numa amostra reduzida e limitada a uma única instituição, sugerem a existência duma relação negativa entre a ansiedade e a depressão por um lado e qualidade de vida e satisfação geral no trabalho por outro.
- O impacto do desemprego na saúde mental em função do meio sociogeográfico (rural e urbano)Publication . Silva, Joana Filipa Pinto da; Almeida, Anabela Antunes de; Vitória, Paulo dos Santos DuarteIntrodução: A saúde mental é influenciada por diversos determinantes sociais e económicos, nomeadamente a situação de emprego/desemprego e o meio sociogeográfico (urbano/rural). Esta investigação foi realizada com o propósito de explorar o impacto que a situação face ao trabalho (emprego/desemprego) tem na saúde mental dos indivíduos e estudar se o meio rural funciona como protetor na saúde mental dos indivíduos desempregados, relativamente aos que vivem em meio urbano. Métodos: A investigação foi conduzida como um estudo de caso-controlo tendo sido aplicado um questionário a duas amostras independentes de indivíduos empregados e desempregados, residentes em meio urbano e em meio rural. A amostra total incluiu 125 participantes. Uma das amostras era constituída por 62 participantes em situação de desemprego dos quais 46,8% viviam em meio urbano e tinha uma média de idade de 37,5 anos (DP=11,4). A amostra relativa aos indivíduos empregados era constituída por 63 participantes dos quais 52,4% habitavam em meio urbano, cuja média de idade era 37,5 anos (DP=11,0). A aplicação dos questionários foi feita durante o mês de Julho de 2013 no Porto (meio urbano) e em zonas rurais da vila de Castelo de Paiva. Resultados: Os indivíduos em situação de desemprego apresentaram níveis médios de depressão, perda de controlo comportamental/emocional e distress psicológico superiores aos empregados (p <0,05). Pelo contrário os indivíduos em situação de emprego apresentaram níveis médios de saúde mental superiores aos em situação de desemprego (p <0,05). As mulheres apresentaram níveis médios de ansiedade, depressão, perda de controlo emocional/comportamental e o distress psicológico superiores aos dos homens da amostra. A idade dos participantes não desempenhou qualquer papel preditivo na escala total da saúde mental nem das subescalas. Os participantes que se encontravam em situação de desemprego entre 3-18 meses, apresentaram níveis médios de depressão, ansiedade, perda de controlo comportamental/emocional e o distress psicológico mais baixos do que os indivíduos das categorias menos de 3 meses e mais de 18 meses. Conclusão: No presente Estudo verificou-se que a situação profissional de desemprego influencia a saúde mental. O meio sociogeográfico (rural/urbano) não apresentou influência na saúde mental dos participantes, não se confirmando a hipótese que o meio rural poderá funcionar como fator protetor para os indivíduos desempregados. Estes resultados e as conclusões poderão contribuir para uma resposta mais adequada dos serviços locais de saúde aos problemas de saúde mental e uma melhor prestação dos cuidados de saúde em geral.
- Caraterização da exposição ao fumo ambiental de tabaco em crianças do distrito de LisboaPublication . Sousa, Beatriz Oliveira; Mesquita, Sandra; Vitória, Paulo dos Santos DuarteIntrodução: A exposição ao fumo ambiental de tabaco (FAT) continua a ser, em todo o mundo, um dos principais poluentes dentro de casa, sendo que, cerca de 40% das crianças encontram-se regularmente expostas. Anualmente, mais de 600 mil mortes prematuras e cerca de 10 milhões de Anos de Vida Ajustados por Incapacidade (AVAI; Disability Adjusted Life Years - DALYs) são atribuíveis à exposição ao FAT. O principal objetivo deste estudo consiste em caraterizar a exposição de crianças ao FAT do distrito de Lisboa. Metodologia: Estudo observacional descritivo transversal. Os dados foram recolhidos, entre 2010 e 2011, pela aplicação de um questionário em meio escolar, a uma amostra de crianças a frequentar o 4º ano de escolaridade no distrito de Lisboa. Foram incluídas no estudo 949 crianças com média de idades 9.6±0.8 anos (8?13), das quais 53.4% são do sexo feminino. Resultados: Verificou-se que quase metade dos pais (46%) e mais de um terço das mães (38%) fumavam, dos quais, 28% e 25% fumavam no domicílio, respetivamente. A exposição de crianças ao FAT foi de 49.6% dentro de casa e 35.1% no interior do carro, sendo que a exposição no domicílio é significativamente superior entre as crianças com pelo menos um progenitor fumador (69.5%, p<0.001), comparando com as crianças sem progenitores fumadores (21.6%). No total da amostra, 20.4% das crianças entrevistadas eram asmáticas. Conclusão: Uma proporção significativa das crianças está exposta ao FAT. Comprovou-se que existe uma relação significativa entre ser filho de progenitores fumadores e estar exposto ao FAT. Não foi observada uma relação entre a prevalência de asma e ter progenitores fumadores ou a exposição ao FAT. Verificaram-se diferenças significativas na exposição ao FAT em relação à ocorrência de pieira e sintomas noturnos.