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- O papel da bioimpedância torácica na caracterização do doente hipertensoPublication . Lopes, Bruno Ricardo da Silva; Ribeiro, Pedro Alexandre; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deINTRODUÇÃO: A cardiografia de impedância, também designada por bioimpedância torácica, é um método fiável, seguro e não invasivo de determinação de parâmetros hemodinâmicos, podendo ser útil no diagnóstico da insuficiência cardíaca, na monitorização hemodinâmica do doente crítico e no auxílio à escolha da terapêutica antihipertensiva. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é caracterizar as diferenças no perfil hemodinâmico dos doentes hipertensos com e sem IC utilizando a metodologia de cardiografia de impedância, através da análise de variáveis hemodinâmicas, nomeadamente os indicadores de fluxo sanguíneo, de contractilidade e trabalho cardíaco, de resistência vascular periférica e de volemia torácica. METODOLOGIA: Foi desenhado um estudo observacional, transversal, de casos e controlos. As variáveis hemodinâmicas em estudo foram determinadas utilizando o dispositivo modular HOTMAN® System for Adults w/ EXT-TEBCO®. A análise descritiva para a caracterização da amostra e as diferenças nas variáveis contínuas foram testadas para significância estatística através do teste ANOVA e da análise de regressão linear, tendo sido considerado um nível de significância de 0,05 para todos os testes de hipótese. RESULTADOS: Neste trabalho foram incluídos 102 doentes hipertensos, divididos em 4 braços de estudo: grupo controlo - 24 doentes sem insuficiência cardíaca e sem síndrome metabólico; grupo IC - 14 doentes com insuficiência cardíaca e sem síndrome metabólico; grupo SM – 53 doentes com síndrome metabólico sem insuficiência cardíaca; e grupo SM+IC – 11 doentes com síndrome metabólico e insuficiência cardíaca. Apenas os grupos controlo e IC foram analisados. Relativamente às variáveis em estudo, apresentam-se de seguida os principais resultados obtidos (valores médios do grupo controlo vs grupo IC): débito cardíaco (6,6 vs 4,3 L/min.), índice cardíaco (3,7 vs 2,4 L/min.m-2), volume sistólico indexado (50,3 vs 33,3 mL.m-2), índice de velocidade (0,046 vs 0,032 s-1), índice de aceleração (1,01 vs 0,71 s-2), trabalho cardíaco esquerdo indexado (73,8 vs 42,1 g.min.m-2), resistência vascular sistémica indexada (184,1 vs 241,4 dyn.s.cm-5), conteúdo do fluido torácico (0,031 vs 0,029 ?-1). CONCLUSÕES: Globalmente, o grupo IC apresentou indicadores de fluxo sanguíneo, de contractilidade e de trabalho cardíaco inferiores ao grupo controlo. Relativamente à resistência vascular periférica, observou-se que o grupo IC apresentou valores superiores ao grupo controlo. Todas estas diferenças apresentaram significância estatística. Em relação à volemia torácica, não foi possível estabelecer diferenças entre os grupos em estudo.
- O papel da bioimpedância torácica na caracterização do doente hipertenso com Síndrome MetabólicoPublication . Nunes, Nuno Gonçalo Sales Craveiro; Ribeiro, Pedro Alexandre; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deA bioimpedância torácica (BIT) é um método não invasivo eficaz na avaliação hemodinâmica de doentes com hipertensão. O Síndrome metabólico (SM) é definido como um conjunto de alterações metabólicas que conferem um aumento de risco para doença cardiovascular e diabetes mellitus. O objetivo deste trabalho de investigação foi comparar as características hemodinâmicas de doentes hipertensos com e sem SM. Desenhou-se um estudo observacional, transversal de casos e controlos para avaliar de modo não invasivo, através da bioimpedância torácica de baixa corrente, as características hemodinâmicas de doentes hipertensos. O diagnóstico de SM foi feito com base nos critérios da International Diabetes Foundation (IDF). As variáveis hemodinâmicas foram divididas em 4 grupos: 1 – débitos e volumes (débito cardíaco e Índice Cardíaco); 2 – Contractilidade cardíaca (índice de velocidade, índice de aceleração e trabalho cardíaco esquerdo); 3 - Resistência vascular (resistência vascular sistémica indexada); 4 – Conteúdo fluido torácico. Foi elaborada uma análise descritiva e os testes ANOVA e a regressão logística foram utilizados para quantificar e caracterizar as diferenças entre as variáveis contínuas. A população em estudo incluiu 102 doentes ambulatoriais que foram divididos em 4 grupos: Grupo controlo – 24 doentes; Grupo com SM – 53 doentes; Grupo com Insuficiência Cardíaca (IC) – 14 doentes; Grupo com SM + IC – 11 doentes. Neste trabalho apenas os doentes incluídos no grupo controlo e no grupo com SM foram analisados. Os doentes no grupo com SM apresentaram débitos cardíacos e índices cardíacos mais baixos que os doentes no grupo controlo, com diferenças estatisticamente significativas (p <0,05). O mesmo aconteceu quando analisada a função contrátil cardíaca, com menor expressão no grupo com SM dos 3 parâmetros avaliados (p <0,05). Os doentes do grupo com SM apresentaram maior resistência vascular sistémica (p <0,05). A expressão das diferenças encontradas em cada um destes 3 grupos analisados aumentou com o aumento do perímetro abdominal. Não foram encontradas diferenças estaticamente significativas no conteúdo de fluído torácico. A BIT conseguiu caracterizar todas as variáveis inicialmente propostas no desenho do estudo. As alterações encontradas em cada uma das variáveis foram alterações esperadas de acordo com o descrito na literatura e de acordo com a fisiopatologia das doenças em estudo.
- Bioimpedância elétrica torácicaPublication . Albuquerque, Ana Luísa Figueiredo; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: As doenças cardiovasculares (DCV) são cada vez mais causas de morbimortalidade em todo o Mundo. Sabe-se que a hipertensão arterial (HTA) e o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) são fatores de risco independentes para as DCV. Atualmente a terapêutica aplicada aos pacientes hipertensos é feita de forma empírica, não sendo realizado nenhum procedimento para avaliar as alterações hemodinâmicas que a mesma provoca. Com este trabalho pretendeu-se estudar quais as diferenças nos padrões hemodinâmicos entre os dois grupos, de forma a perceber quais as caraterísticas de cada grupo e a validar a utilidade da impedância torácica em consultas de seguimento dos pacientes hipertensos. Objetivos: Estudar o padrão hemodinâmico de pacientes hipertensos com e sem DM2. Material e métodos: Estudo descritivo transversal de uma amostra de 105 doentes com HTA, divididos em dois grupos consoante a presença de DM2 (1:sem; 2:com) que responderam a um formulário para recolha de dados demográficos, antropométricos, hábitos e antecedentes cardiovasculares. Fez-se medição hemodinâmica com um aparelho de bioimpedância elétrica torácica (TEB). Definiu-se uma diferença estatística significativa se p<0,05. Resultados: O grupo 1 era constituído por 53 doentes (62,3% ?) com idade média de 63,92±11,50 anos, e o grupo 2 por 52 (46,2% ?) com idade média de 68,2±11,2 anos. Cerca 21,9% tinham pelo menos um antecedente cardiovascular (28,4%vs.19,2%) e 40% um IMC>30. A pressão arterial média foi de 105,6±13,9mmHg (103,1±13,0 vs.108,2±14,4 mmHg, p=0,034). Na altura de realização do TEB, estavam normotensos 51% dos doentes (58,5% vs. 43,1%,p>0,05). Apenas 35,6% apresentavam um estado normodinâmico (índice sistólico médio: 45,9±20,1 vs. 38,5±16,4 ml/m2, p=0,017), sendo que destes, 18,3% estavam normotensos. O estado hiperdinâmico foi mais frequente no grupo 1 (34,0% vs. 19,6%). Estavam com hipocronotropia 48,1% dos doentes (49,1%vs.47,1%,p>0,05). Aproximadamente 63,5% dos doentes estavam com hipoinotropia (indíce de trabalho do ventrículo esquerdo médio: 0,9±0,4 vs. 0,8±0,3 sec-2, p=0,030). Cerca de 82,7% dos pacientes estavam normovolémicos (condutividade do fluido torácico: 84,9% vs. 80,4%, p>0,05) e hipervolémicos 7,7% (7,5% vs. 7,8%, p>0,05). O grupo 2 apresentou resistências vasculares mais elevadas (SSVRI:213,8 ±133,3 vs. 269,3±128,8 FO, p=0,017). No total 51,9% dos doentes apresentavam vasoconstrição (47,2% vs. 56,9%, p>0,05). Conclusões: Com este trabalho conclui-se que existem diferenças hemodinâmicas relevantes entre os pacientes hipertensos com e sem DM.
- O binómio construção / desconstrução na concepção de projetos de edifícios sustentáveisPublication . Soares, Ivo Alves; Oliveira, Luiz António Pereira deA atividade de construção civil é responsável por grande parte dos resíduos produzidos, nomeadamente em obras de construção, demolições de edifícios ou derrocadas, operações de manutenção, restauro, remodelação e reabilitação de construções. Esta dissertação apresenta o estudo de desenvolvimento a nível de anteprojeto de um edifício habitacional utilizando para a sua concepção os conceitos atuais do binómio construção / desconstrução. Numa primeira fase desta dissertação realizou-se uma pesquisa bibliográfica centrada nos conceitos de Construção e Desconstrução. Procurou-se também informações sobre parâmetros que possam orientar a escolha dos materiais e o sistema construtivo, tendo em conta a localização e a concepção espacial e formal do edifício proposto neste estudo. Nesta fase procurou-se estabelecer as ideias para o desenvolvimento de um sistema construtivo compatível com o binómio construção / desconstrução. Por fim apresentou-se uma proposta de anteprojeto com base em toda a informação teórica adquirida, na qual o conceito construção/desconstrução é utilizado como indutor de soluções sustentáveis em um projeto de carisma habitacional.
- Balanço do Sistema Nervoso Autónomo em doentes com AVCPublication . Lopes, José Francisco Sousa e Silva Pinto; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deO acidente vascular cerebral constitui uma das principais causas de morbimortalidade nos países ocidentais. O seu impacto no Sistema Nervoso Autónomo e o deste nos restantes sistemas do organismo têm vindo a ser estudadas ao longo das últimas décadas. O objectivo do presente trabalho passa por conhecer as alterações existentes no funcionamento do sistema cardiovascular após um AVC, compreender a génese dessas alterações e conhecer os métodos que permitem chegar às conclusões apresentadas. Além disso são, também, apresentadas as consequências patológicas dessas alterações e algumas perspectivas em relação a possíveis terapêuticas. Para a elaboração desse trabalho foi efectuada uma pesquisa e revisão de literatura médica disponível em bases de dados electrónicas.