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- Creativity is overrated: a guide to inhibit itPublication . Pinheiro, Paulo Ricardo Charro; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz; Pinto, NunoIntrodução: A criatividade tem, nos dias de hoje, uma grande importância social e parece estar ameaçada no percurso formativo das novas gerações. O conhecimento das suas bases cerebrais, dos fatores de estimulação e inibição constituem, por isso, desideratos no campo das neurociências. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um método não-invasivo que parece modificar a atividade dos neurónios numa localização específica sem contacto físico direto e que é hoje usada no tratamento e controlo de diferentes patologias associadas ao Sistema Nervoso. Com este trabalho pretende-se estudar o efeito inibitório, por EMT, na criatividade humana. Métodos: Através da realização de Testes de Torrance (TTCT) adaptados, em dois momentos – pré e pós estimulação – procedeu-se à avaliação da fluência (número de respostas válidas fornecidas) na criatividade verbal (teste 1) e figurativa (teste 2 e 3). A divisão em dois grupos permitiu a comparação entre o grupo de inibição do córtex pré-frontal direito (grupo I), por EMT, e o grupo controlo (grupo C) que não sofreu inibição. Resultados: Verificou-se, no grupo controlo, uma diminuição da fluência na criatividade ver-bal e figurativa. No grupo Estimulado, após a inibição, verificou-se um aumento da fluência no teste 2, com significância estatística. Conclusão: Os resultados obtidos reforçam o papel do córtex pré-frontal nos processos criati-vos humanos, já identificado em outros estudos. A distinção verificada nos resultados entre a componente verbal e figurativa sugere a possibilidade de decompor a criatividade, reconheci-da como um conceito único, para um melhor conhecimento das estruturas e mecanismos cerebrais envolvidos. A análise dos resultados sugere que a teoria da divisão hemisférica funcional não seja a que melhor interpreta a criatividade, resultando esta da contribuição de diferentes áreas cerebrais.
- O papel da Elastografia Hepática Transitória na avaliação da Esteatose Hepática Não-AlcoólicaPublication . Mourão, Márcia Cruz; Ramos, Rui Miguel MonteiroNo mundo atual, a prevalência da obesidade tem aumentado, sendo que a epidemiologia das doenças tem sofrido grandes alterações. Nesta sequência, verifica-se uma crescente incidência da Esteatose Hepática Não-Alcoólica. Esta doença varia desde a esteatose simples (com um curso maioritariamente benigno) até à esteato-hepatite não-alcoólica, que por sua vez pode evoluir para cirrose. Assim, é de interesse médico detetar precocemente a presença de esteato-hepatite não-alcoólica, de forma a prevenir posteriores complicações. A biópsia hepática é o Gold standard para caracterização histológica. No entanto, sendo um meio invasivo e associado a diversas complicações, surge a necessidade de equacionar a utilização de outros meios complementares de diagnóstico, especialmente: ecografia hepática, tomografia computorizada sem contraste, elastografia hepática transitória, imagem de impulso da força de radiação acústica, espectroscopia por ressonância magnética e elastografia por ressonância magnética. Esta revisão pretende analisar e comparar os meios diagnósticos anteriormente referidos, tendo especial atenção ao papel da elastografia hepática transitória na avaliação da esteatose hepática não-alcoólica, visto ser uma técnica relativamente recente e promissora.
