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- Aprendizagem no Futsal Efeitos da manipulação do espaço na aprendizagem do jogoPublication . Assunção, José Augusto Marques da Silva; Travassos, Bruno Filipe RamaO presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da manipulação do espaço na aprendizagem do jogo de futsal, nomeadamente ao nível das ações individuais. Para tal, recorreu-se á análise de diferentes variáveis técnicas para perceber se, e em que medida, a manipulação do espaço, ao longo de doze sessões de treino, promoveu alterações no comportamento dos jogadores aquando da realização de jogo formal. O estudo foi realizado em dois escalões etários (sub13 e sub15) de modo a identificar o efeito da manipulação de tarefa no processo de aprendizagem de jogadores de diferentes escalões etários. Cada equipa em análise foi dividida em dois grupos que realizaram em simultâneo o mesmo exercício. A um desses grupos foi manipulado o constrangimento espaço, tendo realizado todos os treinos em espaço reduzido. Todas as variáveis foram analisadas em jogo formal (5x5) num campo com as dimensões oficiais (40x20m) antes e após as doze sessões de treino. O tratamento estatístico foi realizado com recurso às inferências baseadas na magnitude dos efeitos. Os resultados sugerem que a manipulação do espaço ao longo de doze sessões de treino promove alterações nas capacidades técnicas dos jogadores. No entanto, as alterações foram diferentes quando comparámos o escalão sub 13 com o sub 15. Observou-se que a diminuição do espaço de jogo promoveu a diminuição do número de dribles e mudanças de direção no escalão sub 13, enquanto no escalão sub 15 verificou-se um aumento significativo do drible, bem como uma tendência, embora não significativa, na diminuição do passe.
- O efeito de um programa de hidroginástica sobre indicadores de saúde e aptidão físicaPublication . Faíl, Luís Oliveira Brandão; Neiva, Henrique Pereira; Marinho, Daniel AlmeidaO objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um programa de 12 semanas de hidroginástica sobre indicadores de saúde (perfil lipídico e tensão arterial) e de aptidão física (força muscular explosiva e de resistência dos membros inferiores e superiores, capacidade cardiorrespiratória, composição corporal e perímetros) em população adulta e idosa. Para isso, 15 indivíduos voluntários de ambos os sexos entre os 31 e os 78 anos de idade (58.80 ± 14.32 anos de idade) fizeram parte de um grupo experimental (GE), que durante 12 semanas realizaram 2 aulas de hidroginástica por semana. Paralelamente, 6 indivíduos voluntários, também de ambos os sexos entre os 41 e os 75 anos de idade (59.00 ± 12.73 anos de idade), fizeram parte do grupo de controlo (GC) no qual não existiu qualquer prática de exercício físico durante o mesmo período. A aplicação dos testes de avaliação foi realizada na semana antecedente ao início do programa (pré-treino), e na semana seguinte ao término do mesmo (pós-treino). Foram avaliadas variáveis antropométricas (altura, distribuição da massa corporal e perímetros da cintura e anca), de condição física (força de resistência dos membros superiores e inferiores, força explosiva dos membros superiores e inferiores, capacidade cardiorrespiratória), do perfil lipídico (triglicerídeos e colesterol) e da tensão arterial. Após as 12 semanas de aulas realizadas, verificamos a diminuição da massa corporal (ES = 0.53), conseguida através da diminuição da massa gorda (ES = 0.61), diminuição da tensão arterial sistólica (ES = 0.71), aumento da força explosiva nos membros superiores (ES = 0.63) e nos inferiores (ES = 0.51). Podemos assim sugerir que um programa de 12 semanas de aulas de hidroginástica para população adulta e idosa parece ser suficiente para trazer benefícios ao nível da composição corporal, da condição física e da tensão arterial, sendo contudo insuficiente para alterar o perfil lipídico do praticante.
- Aprendizagem do jogo no FutsalPublication . Santos, João Paulo Cruz; Travassos, Bruno Filipe RamaO presente estudo teve como objetivo melhorar a compreensão sobre o processo de aprendizagem no futsal com recurso aos JRC em diferentes estruturas de jogo (GR+3x3+GR e GR+4x4+GR). Com esse fim, duas equipas do escalão sub-11 treinaram durante 5 semanas, cada uma delas na estrutura pretendida, sendo que a avaliação foi realizada a partir de jogos entre ambas equipas nas duas estruturas referidas, mantendo o rácio espaço/jogador. Foram analisadas variáveis táticas (Largura, Profundidade, Área Ocupada, Rácio Profundidade/Largura (P/L) e Distância entre CG) e técnicas (número de Passes Conseguidos, Passes Errados, Perdas de Bola individuais, 1x1 com sucesso, 1x1 com insucesso e Remates) com o objetivo de comparar os efeitos da aprendizagem num desenho experimental pré, pós-teste. O tratamento estatístico dos resultados entre pré e pós-teste para cada estrutura de treino foi realizado com recurso às inferências baseadas na magnitude dos efeitos. Em relação aos aspetos táticos apenas a equipa que treinou na estrutura GR+4x4+GR apresentou melhorias significativas, evidenciando um aumento das variáveis Profundidade, Área Ocupada e Rácio P/L no jogo de GR+3x3+GR. Em relação aos aspetos técnicos ambas as equipas apresentaram melhorias significativas no passe e na finalização no jogo de GR+4x4+GR, com a equipa que treinou na estrutura GR+4x4+GR a apresentar um aumento de Passes Conseguidos, passes por posse e Remates, e com a equipa que treinou na estrutura de GR+3x3+GR a apresentar uma diminuição de Passes Errados, passes por posse e um aumento de Remates. O treino em GR+4x4+GR parece potenciar mais os aspetos táticos e o treino em GR+3x3+GR os aspetos técnicos.
- Revisão da Artroplastia da Anca e do Joelho no Centro Hospitalar Cova da BeiraPublication . Gonçalves, Marina Veloso; Alves, Sandra AntunesIntrodução: A infeção constitui uma das principais complicações de cirurgias ortopédicas, e das que mais contribui para a morbimortalidade do doente. E em relação as artroplastia de revisão (anca e joelho), a taxa de infeção destas é de entre 0,5% a 23% nas do joelho, e em relação às da anca estas têm um risco absoluto de 15,8% no primeiro ano pós-operatório. Objetivos: Calcular a taxa de infeção nas artroplastia de revisão da anca e do joelho, efetuadas no serviço de Ortopedia do CHCB. E também identificar possíveis relações com fatores de predisposição. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional, analítico e retrospetivo, de doentes submetidos a artroplastia de revisão da prótese (anca e joelho) no serviço de Ortopedia do CHCB, entre janeiro de 2005 e junho de 2016. A recolha da informação clínica foi mediante os processos eletrónicos e escritos. Resumo: Verificou-se que a taxa de infeção nas artroplastia de revisão da anca foi de 18,6%, ligeiramente superior ao encontrado na bibliografia. E em relação às artroplastia do joelho, a taxa foi bastante superior à reconhecida nos artigos encontrados, sendo de 43,8%. Em ambas se verificou relação entre os doentes que infetaram na artroplastia primária com os que infetam após a revisão, sendo que no caso do joelho esta relação foi estatisticamente significativa (p=0.035), enquanto que na anca esta relação só mostrou um aumento em 6 vezes no risco. Outro importante ponto foi em relação à descelagem assética, como motivo de revisão na amostra da anca, que mostrou uma probabilidade aumentada, em 4 vezes, em infetar posteriormente, mas sem relação estatística (p=0.079). Conclusões: As taxas de infeção nas artroplastia de revisão foram superiores às encontradas, principalmente no que se refere à amostra do joelho. Mesmo sendo uma das complicações ortopédicas que abarca maior morbimortalidade ao doente, não é a mais frequentemente encontrada. Porém, um conhecimento mais alargado de possíveis relações, podem auxiliar na tomada de decisões para se tentar diminuir a suscetibilidade a intervenções futuras, tempo de internamento e necessidade de cuidados médicos/enfermagem mais permanentes.
- O Treino de Força no Futsal: Uma Nova Abordagem MetodológicaPublication . Marques, Diogo Luís Sequeira Torgal; Marques, Mário António Cardoso; Travassos, Bruno Filipe RamaUm programa de treino de força combinado com exercícios de pliometria, apresenta-se como uma metodologia efetiva na melhoria do desempenho físico de desportistas de diversas idades e modalidades. No entanto, no futsal não existem estudos que evidenciem os benefícios deste método de treino. O propósito do presente estudo consistiu em avaliar os efeitos de 6 semanas de treino de força com cargas baixas a moderadas e reduzido volume de treino, combinado com exercícios de pliometria na melhoria de diversas variáveis neuromusculares de jogadores de futsal sub20. Vinte e um jogadores de futsal foram divididos em dois grupos: um de controlo (GC, n = 10) e um de treino de força combinado com treino pliométrico (GF+P, n = 11). O GF+P realizou duas sessões de treino semanais constituídas pelo exercício prensa de pernas com cargas baixas a moderadas (45-65% 1RM) e baixo volume (2-3 séries e 5-6 repetições), sprints, saltos verticais e em profundidade, e um exercício de mudanças de direcção, mais três treinos de futsal, enquanto que o GC realizou apenas três treinos de futsal. O tempo do sprint nos parciais 0-10 (T10), 10-20 (T10-20) e 0-20 m (T20), a altura do salto vertical com contramovimento (SCM), o tempo no Teste-T, a velocidade de saída da bola (VSB) e a força máxima dinâmica no exercício prensa de pernas horizontal (PPH) foram avaliados antes (Pré-treino) e após (Pós-treino) o programa de treino. Depois de 6 semanas, verificaram-se melhorias significativas no SCM, VSB e PPH no GF+P, enquanto que no GC verificou-se um diminuição significativa no parcial de sprint T10-20. No Pós-treino, foram ainda observadas no GF+P correlações negativas significativas entre as variáveis T20 e SCM, T20 e PPH, e Teste-T e PPH, bem como uma correlação positiva significativa entre as varáveis T20 e Teste-T. Os resultados obtidos no presente estudo sugerem que a realização de um programa de treino de força com baixo volume e cargas suaves, combinado com exercícios de saltos e velocidade, em conjunto com os treinos de futsal semanais, produz efeitos positivos em diversas variáveis neuromusculares (i.e. desempenho físico) de jogadores de futsal sub20.