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- Gyrostat Dynamics on a Circular Orbit: General Case of Equilibria Bifurcation and Analytical ExpressionsPublication . Santos, Luís; Melício, Rui; Silva, A. R. R.This paper is on the study of the Dynamics of a Gyrostat Satellite on a Circular Orbit, and the achievement of the analytical expressions which describes the bifurcation of equilibria. The attitude control of modern spacecraft's is essential to fulfil its missions. Every time that is necessary to point a camera or a scientific instrument the space platform must be perfectly balanced and stabilized. When a space platform loses its ability to be balanced and stabilized, which might be due to several factors, loses also its ability to carry out its mission. One approach to achieve such conditions is using Gyrostat configuration.
- Carcinoma Medular da TiroidePublication . Carvalhal, Rui Afonso Alves da Silva; Torres, Celestina BlancoO carcinoma medular da tiroide, definido em 1959 por Hazard e Hawk, como um tumor sólido com presença de amiloide, distinto de tumores papilares, corresponde a 1-2% dos carcinomas da tiroide e pode ocorrer de duas formas, esporádica e hereditária. A forma esporádica é a mais frequente, contando com aproximadamente 75% dos casos e uma reduzida predominância no sexo feminino, contrariamente à forma hereditária que não apresenta predominância de sexo. O carcinoma pode aparecer em qualquer faixa etária, porém a forma esporádica apresenta predominância na 5ª década, enquanto na forma hereditária o pico é na 2ª e 3ª década. O carcinoma medular da tiroide hereditário é transmitido de modo autossómico dominante, com uma penetrância aproximada a 100%. Assim como na forma esporádica, é uma patologia maioritariamente provocada por uma mutação no gene RET, contudo ocorre simultaneamente com outras neoplasias endócrinas como parte da síndrome neoplasias endócrinas múltiplas, ou de forma isolada, sendo designado como carcinoma medular da tiroide familiar. O diagnóstico precoce é fundamental. Porém, no passado era apenas possível aquando da presença de sintomas, espelhando uma doença avançada, enquanto atualmente a realização de punção aspirativa por agulha fina, doseamento sérico de marcadores e genotipagem permitem uma prematuridade no diagnóstico e abordagem posterior muito mais individualizada. A relação genótipo-fenótipo está estabelecida, permitindo identificar o risco de doença através da mutação, possibilitando a abordagem personalizada caso a caso. O diagnóstico e categorização de risco permitem atualmente um tratamento precoce, sendo de notar que nos casos hereditários, a cirurgia profilática permite uma taxa de sobrevida idêntica à população geral. Nos casos avançados, apenas a targeted therapy tem tido sucesso, já com dois fármacos aprovados, mas sem nunca alcançarem a remissão completa. Métodos: Pesquisa de artigos científicos, guidelines e consensos das bases PubMed, Scielo e Google Scholar.
- Automedicação nos utentes do Centro Hospitalar Cova da BeiraPublication . Pinto, Pedro José Cerqueira; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: A automedicação é definida pela OMS como uma prática que envolve o uso de substâncias medicinais pelo consumidor, para tratar doenças ou sintomas reconhecidos pelo próprio, sendo um dos elementos do autocuidado. Já segundo o despacho nº. 17690/2007, publicado em Diário da República, a automedicação é a utilização de medicamentos não sujeitos a receita médica de forma responsável, sempre que se destine ao alívio e tratamento de queixas de saúde passageiras e sem gravidade, com a assistência ou aconselhamento opcional de um profissional de saúde. Estudos recentes, realizados entre 2008 e 2014 em zonas dispersas do território nacional, revelaram valores bastante díspares no que diz respeito à prevalência da prática de automedicação, variando entre os 21,5% e cerca de 90% da população estudada. Objetivos: Identificar a prevalência da automedicação nos utentes da Consulta Externa do Centro Hospitalar Cova da Beira; identificar variáveis associadas à prática da automedicação; recolher a opinião dos utentes em relação à prática da automedicação; cruzar os dados obtidos com os dados revelados por estudos anteriores. Materiais e métodos: Estudo de carácter observacional e transversal, no qual se distribuiu um questionário a 89 utentes presentes na Consulta Externa do Centro Hospitalar Cova da Beira. Resultados: Numa população caracterizada pela predominância do sexo feminino, pela idade compreendida entre os 35 e os 44 anos e por uma maioria de participantes a realizar terapêutica de base, chegou-se a uma prevalência de automedicação de 78,05%. Esta prática incluía mais frequentemente o uso de analgésicos e anti-inflamatórios (41,11% e 33,33%, respetivamente), aconselhados por um farmacêutico, enfermeiro ou outro pessoal ligado à saúde (57,81%), adquiridos na farmácia (82,81%) e que, na grande maioria das situações, não se revelaram prejudiciais para a situação clínica dos participantes (98,44%). 68,29% da população concordava com a prática de automedicação, mas apenas para algumas situações, 75,61% considerava-a potencialmente perigosa e 39,02% apontava problemas no Sistema Nacional de Saúde como a principal motivação para a automedicação. Encontrou-se uma dependência entre a prática da automedicação e a idade e habilitações literárias dos inquiridos. Discussão e conclusão: Os resultados obtidos devem apelar a um maior estudo da automedicação e das suas variáveis e reforçam a crescente autonomia dos doentes. É imperativo que médicos, farmacêuticos e outro pessoal ligado à saúde estejam cientes deste fenómeno e que sejam uma via fidedigna e sempre disponível de informação. É também importante que se levem a cabo campanhas de sensibilização que tenham como público-alvo aqueles que este estudo identificou como os que têm maior tendência a se automedicarem.
- Preditores de prognóstico em doentes com internamento por exacerbação aguda da DPOCPublication . Gonçalves, Raquel da Silva; Vale, Jorge Marques do; Patrão, Luis Manuel Ribau da CostaA Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica continuará nas próximas décadas a ocupar um lugar de destaque nas principais causas de morbimortalidade mundial e nacional. A exacerbação aguda constitui um evento frequente na história natural da doença e afeta significativamente a qualidade de vida destes doentes tendo um forte impacto económico e social. Para além da necessidade de otimizar as intervenções estratégicas de diagnóstico e tratamento precoce, é fundamental intervir no combate aos principais fatores de risco do desenvolvimento da exacerbação aguda. Neste contexto, o presente estudo analisou os preditores de prognóstico em doentes com exacerbação aguda, internados no Centro Hospitalar Tondela-Viseu entre 2012 e 2014, com vista a identificar os principais preditores de morte e segunda readmissão após 24 meses da primeira exacerbação aguda. As variáveis estudadas incluem: dados demográficos, duração do internamento, tratamento farmacológico no domicílio, oxigenoterapia de longa duração e ventilação não invasiva no domicílio, Diabetes Mellitus, pressão parcial de oxigénio em ar atmosférico na gasimetria arterial, proteína C reativa, provas de função respiratória, presença de segunda exacerbação até aos 24 meses e mortalidade devido à doença. O presente estudo confirmou o risco de mortalidade e de nova exacerbação aguda após um episódio de internamento hospitalar por exacerbação. O género masculino, a maior duração do primeiro internamento, o maior número de fármacos no domicílio, a prescrição de oxigenoterapia de longa duração e ventilação não invasiva e os graus de gravidade II e IV da classificação da Global Initiative for Choronic Obstructive Lung Disease estão significativamente associados à presença de uma nova exacerbação aguda. Em relação ao risco de mortalidade podemos considerar fatores preditores de mau prognóstico os graus de gravidade II e IV desta classificação.