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- Fármacos com ação na arquitetura do sonoPublication . Aldomiro, Alexandre Rosa de; Ravara, Sofia BeloCerca de um terço das nossas vidas são passadas a dormir. O sono desempenha um papel fundamental na manutenção da capacidade de resposta do corpo aos desafios impostos durante a vigília. Cada vez mais, a tendência na sociedade moderna é para a degradação da qualidade e quantidade do sono, para a qual contribuem diversos factores psicossociais. Os médicos podem contribuir para melhorar esta situação, e uma das formas de o fazerem é pela adequação da prescrição farmacológica, utilizando a evidência científica atual para a escolha do tipo de fármaco, da sua dose e da altura do dia em que é administrado, e para a remoção ou substituição de medicamentos que possam estar a prejudicar o sono do doente. Esta monografia pretende resumir a evidência atual sobre os efeitos fisiopatológicos de fármacos que interferem na arquitetura do sono. Inclui a base fisiológica do sono e os efeitos e mecanismos de ação dos seguintes fármacos: antidepressivos, antipsicóticos, hipnóticos, anti-histamínicos, medicação cardiovascular, xantinas, fármacos ativadores e corticóides. Tipo de Estudo: Monografia – Revisão Temática da Literatura Científica.
- Estilos de vida dos Estudantes de Medicina da Universidade da Beira InteriorPublication . Farinha, Inês Filipa da Costa; Ravara, Sofia BeloIntrodução: A Organização Mundial da Saúde estima que em 2020, dois terços de todas as doenças serão causadas pelos estilos de vida adotados. O desenvolvimento de programas de promoção de saúde nas universidades foi reconhecido como uma opção viável para alcançar uma melhoria na qualidade de vida de uma significativa parcela da sociedade. Objetivos: Com o objetivo de caracterizar os estilos de vida e comportamentos de risco para a saúde dos estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior, foi realizado um estudo transversal (2016). Metodologia: Para avaliar os estilos de vida aplicou-se um questionário anónimo e de autopreenchimento, construído para o efeito. Realizou-se uma análise descritiva, inferencial e regressão logística. Resultados: A taxa de colaboração foi 81%. Participantes: 460 estudantes (183 dos últimos anos); 72% sexo feminino; idade média 21,7 ± 3,3 anos. A prevalência de tabagismo foi de 21,6 % nos primeiros anos e 22,5% nos últimos, p=0,79; 36,8% no sexo masculino e 16,3 % no sexo feminino, p<0,001. O sexo masculino refere também maiores taxas de consumo de risco de álcool (39,4% vs 14,7%, p<0,001) e de consumo de cannabis (50% vs 26,5%, p<0,001). A prevalência de consumo de risco de álcool é de 22,3% nos alunos dos primeiros anos e 20,6% nos alunos dos últimos anos, p=0,88. O consumo regular de substâncias psicoativas e tranquilizantes é baixo; significativamente maior entre os fumadores, sexo masculino, nos últimos anos e consumidores de risco de álcool. A maioria dos estudantes refere estilo de vida relativamente sedentário e uma dieta não saudável, independentemente do ano de curso. O sexo feminino relata menor capacidade de gerir o stress do dia a dia e a qualidade de sono. O consumo de tabaco foi associado com o consumo de cannabis (OR: 7,659; 95%IC:4,52-12,99; p<0,001) e o consumo de risco de álcool (OR:2,32; 95%IC:1,30-4,15; p=0,005). Conclusão: Os estudantes têm estilos de vida pouco saudáveis com adoção frequente de comportamentos de risco para a saúde. A frequência do Mestrado de Medicina não promove o desenvolvimento de hábitos saudáveis nem a prevenção da progressão para comportamentos de risco. A implementação abrangente de políticas públicas e organizacionais de promoção da saúde no meio universitário dos estudantes de medicina enquanto futuros profissionais de saúde é prioritária, devendo ser dirigida para múltiplos fatores de risco.