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- Drug-induced prerenal acute kidney injuryPublication . Santos, Luís Pedro Amaral; Santos, Catarina Cecília Pinheiro Reis dosAcute kidney injury is a heterogeneous disorder that is common in hospitalized patients and associated with short- and long-term morbidity and mortality, as well high healthcare costs. It is defined as a rapid decrease in the glomerular filtration rate, occurring over a period of hours to days and by the inability of the kidney to regulate fluid and electrolyte homeostasis appropriately. Approximately 70% of community-acquired cases of acute kidney injury are attributed to prerenal causes, which include severe hypotension, sepsis, dehydration, heart failure, liver failure, narrowing of renal arteries and exposure to a large number of drugs. Prerenal acute kidney injury results from glomerular hemodynamic alterations leading to reduced glomerular filtration rate with no parenchymal compromise. Autoregulatory mechanisms can partially compensate renal perfusion reduction in order to maintain glomerular filtration rate. Non-steroidal anti-inflammatory drugs, renin-angiotensin system inhibitors and diuretics - a combination also known as “triple whammy” - can reduce the glomerular filtration rate and lead to prerenal acute kidney injury. A number of different mechanisms are involved, including inhibition of both prostaglandin-mediated control of glomerular afferent arteriolar tone and angiotensin control of efferent arteriolar tone, as well as volume depletion, all contributing to reduced renal plasma flow. This literature review intends to systematize the different pathophysiological mechanisms by which the different drugs promote prerenal acute kidney injury and, on the other hand, to compare the different groups of drugs in relation to their potential to induce prerenal acute kidney injury.
- Caracterização e análise do consumo de benzodiazepinas por idosos institucionalizadosPublication . Gonçalves, Andreia Marisa Salgado; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz; Kirzner, Márcia Soares de Melo; Gama, Jorge Manuel dos ReisIntrodução: As benzodiazepinas são largamente prescritas em Portugal, pelas suas múltiplas indicações e baixo risco de toxicidade. No entanto, são fármacos cujos benefícios são limitados no tempo por estarem associados a tolerância, dependência, síndrome de abstinência, alterações cognitivas e aumento do risco de queda e de outros acidentes, quando consumidos cronicamente. Os idosos são ainda mais suscetíveis a estes efeitos. O objetivo deste trabalho é descrever o consumo de benzodiazepinas por idosos residentes em instituições de longa permanência situadas na cidade da Covilhã e analisar que fatores lhe estão associados. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospetivo, transversal e observacional, elaborado numa amostra aleatória de idosos institucionalizados na cidade da Covilhã. Depois da recolha dos dados procedeu-se à análise descritiva e correlacional das variáveis, utilizando software SPSS. Resultados: Verificou-se que 58,9% da amostra consumia pelo menos uma benzodiazepina diária, sendo o lorazepam a benzodiazepina mais consumida. Os tempos de consumo desta classe farmacológica encontrados foram superiores a 9 anos, em média. A análise estatística revelou que os idosos que consumiam benzodiazepinas tinham um número médio de quedas no ano anterior significativamente maior do que aqueles que não consumiam estes fármacos. Entre outros resultados, o estudo revelou também que os idosos que consumiam benzodiazepinas diariamente tinham um número significativamente maior de patologias diagnosticadas e de fármacos consumidos por dia do que os idosos que não tinham benzodiazepinas na sua lista de medicação habitual. Conclusão: A prevalência do consumo de benzodiazepinas por idosos residentes em instituições de longa permanência situadas na cidade da Covilhã é muito elevada, está associada a polipatologias, polifarmárcia e a um maior risco de queda. O tempo médio de consumo foi também muito elevado.
- Estudo retrospetivo sobre bebés pequenos para a idade gestacional e identificação de possíveis causasPublication . Lopes, Mariana Gouveia; Meyer, Fernanda Taliberti PeretoIntrodução: A definição Pequeno para a Idade Gestacional aplica-se aos recém-nascidos cujo peso ao nascer é menor que o percentil 10. O nascimento destes bebés, pode estar associado a diversos fatores: fatores sociodemográficos como a escolaridade e a idade maternas; fatores pré-natais como o tabagismo e patologias maternas; fatores obstétricos como o número de gravidezes e história prévia de bebés pequenos. Dentro dos desfechos prováveis associados ao nascimento de bebés pequenos para a idade gestacional encontramos a hipoglicémia neonatal, o Sofrimento Fetal Agudo e o internamento na neonatologia. Objetivos: Compreender a realidade do Centro Hospitalar Cova da Beira no que respeita à problemática do nascimento de bebés pequenos para a idade gestacional, quais os fatores de risco associados e verificar a ocorrência de desfechos negativos nesses bebés. Metodologia: Estudo observacional, analítico e retrospetivo, cujos dados foram recolhidos dos processos clínicos das grávidas que tiveram parto de um nado-vivo, entre os anos de 2014 e 2016 no serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira. Resultados: Houve, durante estes 3 anos um total de 1643 nascimentos, sendo que 296 (18,02%) nasceram pequenos para a idade gestacional. Foram excluídos 7 por falta de informação. A amostra é constituída por um grupo de estudo, composto por 289 grávidas com bebés nascidos abaixo do percentil 10 e por um grupo de controlo, constituído por 159 grávidas com bebés nascidos entre o percentil 10 e 90. Verificaram-se, pela análise inferencial, correlações entre a variável dependente com as seguintes variáveis; escolaridade, peso inicial da mãe, hábitos tabágicos, doenças prévias à gravidez (como a asma a obesidade e o hipotiroidismo), a presença de intercorrências da gravidez (como a restrição do crescimento intrauterino), o sexo do recém-nascido e história prévia de bebés pequenos para a idade gestacional. Relativamente às variáveis de desfecho verificou-se que o baixo percentil teve influência na hipoglicémia, no Sofrimento Fetal Agudo e no internamento na neonatologia apresentados por alguns recém-nascidos. Conclusão: Este estudo fornece mais provas quanto à associação do nascimento de bebés pequenos para a idade gestacional com certas variáveis associadas a risco sociodemográfico, risco na assistência pré-natal, risco obstétrico e risco nos desfechos para os recém-nascidos. A determinação desses riscos é essencial para o planeamento, implementação e desenvolvimento de ações relacionadas com a saúde materna e infantil. Torna-se desta forma, extremamente importante a realização de uma assistência pré-natal adequada, para que seja efetuada uma promoção de comportamentos saudáveis e também a prevenção/tratamento/estabilização de doenças prévias ou intercorrências da gravidez.
- Avaliação de Recém-Nascidos Grandes para a Idade GestacionalPublication . Oliveira, Daniela Filipa Lima; Meyer, Fernanda Taliberti Pereto; Nunes, Célia Maria PintoIntrodução: O recém-nascido grande para a idade gestacional representa um recém-nascido com peso ao nascimento superior ao percentil 90 para a idade gestacional. O aumento da prevalência destes recém-nascidos fundamenta-se, essencialmente, no elevado Índice de Massa Corporal pré-gestacional, no excessivo ganho ponderal durante a gravidez e no aumento da carga da diabetes gestacional que caracterizam a população materna atual. A associação destas gestações com múltiplas complicações materno-fetais é notável. Objetivo: Este trabalho pretende determinar os principais fatores de risco e as complicações neonatais inerentes aos recém-nascidos grandes para a idade gestacional, utilizando como grupo comparativo um conjunto de recém-nascidos com peso adequado para a idade gestacional. Métodos: Estudo observacional, analítico e retrospetivo, com recolha de dados constantes em livro de partos e processo clínico de grávidas e recém-nascidos respetivos, cujo parto ocorreu entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2016, no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira. A análise estatística foi efetuada com recurso ao software SPSS® versão 25.0. Resultados: A amostra é constituída por 42 recém-nascidos grandes para a idade gestacional e 100 recém-nascidos com peso adequado para a idade gestacional. No que concerne aos fatores de risco, verificaram-se diferenças significativas entre os dois grupos. O grupo dos recém-nascidos com peso superior ao percentil 90 apresentou associação significativa com o sexo masculino, peso prévio e aumento ponderal maternos elevados, maior incidência de diabetes gestacional e de colonização por Streptococcus do Grupo B. Este grupo manifestou pior prognóstico neonatal, incluindo maior taxa de: hipoglicémia neonatal (31,0%), desconforto respiratório neonatal (45,2%), tocotraumatismo (34,1%) e admissão em Unidade de Cuidados Neonatais (57,1%). Constataram-se, ainda, percentis global e de perímetro abdominal na ecografia de 3º trimestre significativamente superiores no grupo dos recém-nascidos grandes para a idade gestacional. Conclusão: O estudo revelou que os recém-nascidos grandes para a idade gestacional são, na sua maioria, indivíduos do sexo masculino (81,0%). Além disso, denotou-se a influência do status e comorbilidades maternos na génese de recém-nascidos grandes para a idade gestacional. Na generalidade, estes possuem mães com peso prévio e aumento ponderal na gravidez excessivos, com maior tendência à desregulação glicémica e colonização por Streptococcus do Grupo B. Estes recém-nascidos apresentam mais complicações peri e pós-parto, nomeadamente traumáticas, metabólicas e respiratórias, que motivam um maior número de admissões em Unidade de Cuidados Neonatais. A ecografia do 3º trimestre demonstra ter uma forte capacidade de previsão das alterações do peso ao nascimento.