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- Earth-Mars trajectories with lunar gravity assist study using the self-adaptive Levenberg-Marquardt AlgorithmPublication . Rosa, Flávio Daniel Dias; Bousson, KouamanaAs the interest in interplanetary missions is rising, new trajectories and methods should be studied and analyzed to decrease the costs and increase the capacity of transporting scientific instruments and payload to Mars. In this work, a numerical study of interplanetary trajectories between Earth and Mars is performed, using the Moon to carry out a lunar gravity assist manoeuvre, with the objective of decreasing the launch energy for the interplanetary transfer and analyze the use of the self-adaptive Levenberg-Marquardt algorithm as a differential corrector for space mission design. The obtained results are compared with the values of the direct transfer achieved with the same methods and with the estimated values for the next interplanetary transfer Windows between Earth and Mars. The results are obtained with the astrodynamics two body problem simplistic model and verified and validated with the open source NASA’s software GMAT for a more realistic approach. The self-adaptive Levenberg-Marquardt algorithm developed for this work in the programming language Python 3.6 is tested and used as a differential corrector to obtain the trajectories for the two-body problem. The results demonstrate that the self-adaptive Levenberg-Marquardt algorithm is adequate to design space missions, a lunar gravity assist can be executed in all situations studied and only in a few cases is not viable. Of the four launch windows analyzed only in one situation the lunar gravity assist does not diminish the launch energy. The results show that the energy needed to perform future Mars missions or missions to other Solar System bodies can be reduced and consequently the payload mass can be increased. The possible introduction of a new calculation method for space mission design is also shown due to the observed results.
- Avaliação da prevalência e incidência da automedicação nos estudantes de Ciências FarmacêuticasPublication . Ricardo, Jéssica Filipa Antunes; Alba, Maria Eugénia Gallardo; Rosado, Tiago Alexandre Pires; Barroso, Mário Jorge DinisO presente trabalho encontra-se dividido em dois principais capítulos: o Capítulo I que diz respeito à vertente de investigação e o Capítulo II onde é abordada a experiência profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária. A automedicação integra a utilização de produtos de saúde pelo próprio indivíduo, que procura o tratamento de uma condição, devendo esta ser autolimitada, permitindo a utilização de medicamentos que não necessitem de prescrição médica, com possibilidade de aconselhamento por um profissional de saúde. Esta abordagem tem vantagens e desvantagens que devem ser consideradas para cada situação individual. A investigação realizada compreende um estudo epidemiológico observacional, descritivo e analítico transversal, constituído por 385 estudantes inscritos nos vários anos do curso e Doutoramento em Ciências Farmacêuticas, no ano letivo de 2018/2019. A recolha dos dados foi realizada através de um questionário online, procedendo-se à divulgação do mesmo pelas diversas instituições portuguesas que disponibilizam o curso, de forma a alcançar os alunos que cumpriam os critérios de inclusão do estudo. O inquérito incluiu questões acerca do perfil sociodemográfico e sociocultural dos participantes, da prática de automedicação, das razões que os levaram a automedicar-se, condições, grupos terapêuticos, outros produtos de saúde e, especificamente, os princípios ativos a que recorreram para realizar esta prática. O tratamento dos dados foi realizado no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 25. A amostra é constituída por inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 37 anos, integrando um maior número de participantes do sexo feminino (n=329), solteiros (n=382), residentes em meio urbano (n=231), com morada diferente da do agregado familiar (n=254), sem seguro de saúde (n=215), que distam entre 5 e 24 minutos do hospital mais próximo (n=218) e que não recorreram ao médico nos últimos três meses que antecederam o preenchimento do questionário (n=197). Quanto ao estilo de vida, a maioria consome bebidas alcoólicas esporadicamente, não fuma, não pratica atividade física mais intensa e não possui doenças crónicas diagnosticadas. Constatou-se que 70,1% dos estudantes recorreu à automedicação nos três meses antecedentes ao preenchimento do questionário, sendo que o alargamento do período inquirido permitiu obter uma percentagem ainda mais elevada (82,6%). O rápido alívio dos sintomas, o conhecimento que consideram apresentar, a baixa gravidade da situação e a anterior obtenção do resultado pretendido foram as principais justificações apresentadas. As condições para as quais mais recorreram a esta prática foram a sintomatologia associada a estados gripais (15,7%), cefaleias (10,1%), dor de garganta (9,4%), tosse (7,6%), desordens menstruais (8,5%) e febre (7,1%). O ano de curso, por si só, influenciou a recorrência à automedicação, mas também apresentou correlação com as fontes informativas utilizadas, razões mencionadas, com algumas condições apresentadas e grupos terapêuticos selecionados. O capítulo II diz respeito às atividades desenvolvidas durante o estágio em Farmácia Comunitária, entre janeiro e maio, na Farmácia Taborda, no Fundão. O estágio permitiu a compreensão do papel do farmacêutico na prática do dia-a-dia, enquanto promotor do uso racional do medicamento, promovendo a saúde e prevenindo a doença junto da comunidade.
- Cefaleias como Reação Adversa a Medicamentos na População Idosa Portuguesa: Um estudo retrospetivoPublication . Dias, Beatriz Gabriel; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz; Monteiro, CristinaIntrodução: As reações adversas a medicamentos (RAM) constituem um problema de saúde pública e são especialmente graves numa população polimedicada e mais frágil como a população idosa. Em Portugal, há uma elevada taxa de notificações de RAM referentes à população idosa, o que levanta a necessidade urgente de se efetuarem estudos de farmacovigilância nesta área. As enxaquecas e cefaleias primárias são um problema de saúde com elevada incidência em toda a população, mas há casos específicos de cefaleias secundárias devido à utilização de medicação, quer seja por sobredosagem, interações medicamentosas ou mesmo uma resposta prejudicial e não intencional a um medicamento usado de acordo com autorização de introdução no mercado. A farmacovigilância é um processo essencial para avaliar e aumentar a segurança dos fármacos, através da identificação dos fatores de risco e do levantamento de queixas, tentando prevenir a ocorrência de RAM noutros doentes. Métodos: Foi feita uma pesquisa na base de dados nacional de farmacovigilância do INFARMED, incluindo todas as notificações referentes a doentes com idade igual ou superior a 65 anos com o termo LLT ‘headache’ do dicionário MedDRA, recebidas entre 01/01/2007 e 31/12/2017. Os casos com informação incompleta e os duplicados foram eliminados. A população foi avaliada quanto à distribuição por género e idade, bem como a respetiva taxa de polimedicação. As notificações de reações adversas foram analisadas quanto à classe do(s) medicamento(s) suspeito(s), de acordo com a classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical) da Organização Mundial de Saúde, ao grau de gravidade, relação de causalidade atribuída entre o fármaco e a reação adversa, e evolução do caso. Foram ainda analisadas as outras reações adversas notificadas que acompanhavam as cefaleias. Resultados: Neste período de 11 anos foram analisadas 155 notificações que tinham cefaleias como reação adversa. A população analisada era constituída maioritariamente por doentes do sexo feminino (75%) e da faixa etária dos 65-74 anos (54%). Cerca de 43% dos doentes estavam a tomar 5 ou mais fármacos simultaneamente, resultando numa taxa de polimedicação bastante elevada. As classes farmacoterapêuticas dos medicamentos suspeitos mais comummente reportados foram antivíricos (9%), antidislipidémicos (8.4%), anti-depressores (6.5%), analgésicos estupefacientes (5.8%) e bifosfonatos (5.2%). É de realçar que quase metade das notificações (46%) foram consideradas graves. Foram relatadas diversas outras reações adversas além das cefaleias, de entre as quais as mais comuns foram tonturas (18.7%), alterações de visão (15.5%) e náuseas (15.5%). Discussão e conclusões: De acordo com os resultados deste estudo, deve existir maior cuidado ao prescrever analgésicos estupefacientes, anti-depressivos e anti-dislipidémicos nesta população, optando por medidas não farmacológicas ou por outras classes de medicamentos. Nos doentes idosos é necessário ter-se atenção às doses dos medicamentos, que devem ser ajustadas, devido às alterações fisiológicas que ocorrem com o avançar da idade. Sugere-se ainda a elaboração de estudos clínicos na população idosa, antes ou após a comercialização dos medicamentos, tendo em conta que neste momento os idosos raramente são incluídos nos ensaios clínicos, e é necessário avaliar a segurança dos fármacos para estes doentes. Também os profissionais de saúde, em todos os níveis de cuidados, devem estar alertados para a necessidade de monitorizar a terapêutica e notificar eventuais RAM, promovendo o bem-estar dos doentes idosos e o uso seguro do medicamento.
- Desenvolvimento de Modelos Analíticos de Apoio à Gestão em Instituições do Ensino Superior, com Recurso a Data MiningPublication . Martins, Maria Prudência Gonçalves; Silva, Vera Lúcia Miguéis Oliveira e; Fonseca, Davide Sérgio Baptista daAs instituições de ensino superior deparam‐se atualmente com grandes desafios, derivados da concorrência na captação de novos alunos, da globalização da educação e das diretrizes das recentes políticas educativas, quer nacionais quer da união europeia, que exigem intervenções acrescidas em prol do sucesso educativo e da prevenção do abandono académico. Com o objetivo de contribuir para que essas instituições de ensino se transformem em organizações mais pró‐ativas, capazes de enfrentar os atuais desafios, propõem‐se, nesta tese, novos modelos analíticos de previsão, desenvolvidos com recurso a técnicas de data mining, que permitem estimar, com a devida antecedência, quer o nível de sucesso esperado no final do curso, quer a propensão do aluno para o abandono. Esses modelos vão permitir identificar quer os grupos de estudantes de maior risco, que venham a necessitar de uma maior atenção, quer os fatores que mais contribuam para o seu (in)sucesso, conhecimentos de importância primordial para que os agentes de gestão possam adotar as medidas e decisões estratégicas de promoção de sucesso académico mais adequadas. Para prever o sucesso académico global do aluno é proposto um modelo de regressão baseado no algoritmo random forest. Para estimar a sua propensão para o abandono é desenvolvido um modelo de classificação que combina três das mais importantes técnicas de data mining, como são os casos dos algoritmos random forest, máquinas de vetores de suporte e redes neuronais artificiais. Com o objetivo de avaliar e garantir que as metodologias desenvolvidas e os modelos propostos possam ser utilizados em contextos reais, usam‐se, como caso de estudo, os alunos de licenciatura duma instituição pública do ensino superior politécnico. Para além da elevada capacidade de previsão evidenciada pelos modelos desenvolvidos e da própria dimensão e diversidade dos dados analisados, destacam‐se, como contribuições diferenciadoras desta tese, os processos de seleção dos fatores explicativos do sucesso e do abandono académico. A tese também demonstra o potencial das técnicas de data mining quando aplicadas a bases de dados de grande dimensão provenientes de ambientes educacionais, podendo a abordagem metodológica seguida servir de guia a outras instituições de ensino, ajudando‐as a perceber de que forma o data mining as poderá auxiliar na extração de conhecimento útil que suporte melhores decisões.