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- Inibidores da 11ß-hidroxiesteróide desidrogenase tipo 1 como tratamento promissor da Diabetes Mellitus Tipo 2 - revisão sistemáticaPublication . Almeida, Cristiana Pereira; Silvestre, Samuel MartinsO presente relatório de estágio encontra-se subdividido em três capítulos. O primeiro capítulo diz respeito à revisão sistemática sobre os inibidores da 11ß-hidroxiesteróide desidrogenase tipo 1 (11ß-HSD1) no tratamento da Diabetes Mellitus Tipo 2. A diabetes é uma patologia cada vez mais frequente na sociedade, tornando-se numa das principais causas de morte em todo o mundo. Por este motivo, novos alvos terapêuticos têm vindo a ser estudados. A 11ß-HSD1 é uma enzima que se expressa primariamente no fígado e tecido adiposo e é responsável pela redução da cortisona à sua forma ativa cortisol que, consequentemente, pode levar a alterações metabólicas, como a resistência à insulina e hiperglicemia. Desta forma, a inibição da 11ß-HSD1 pode constituir uma nova abordagem terapêutica para a Diabetes Mellitus Tipo 2. Com este trabalho pretende-se rever sistematicamente a evidência científica disponível acerca deste tópico. Para tal, foi realizada uma pesquisa em três bases de dados e através dos quais foram incluídos 15 artigos neste estudo. Apesar dos altos níveis inibitórios que esta classe apresenta no fígado e tecido adiposo, os estudos até agora publicados não têm demonstrado resultados comercialmente atrativos em populações diabéticas. Além disso, os efeitos dos inibidores da 11ß-HSD1 a longo prazo carecem de ensaios clínicos. Porém, esta enzima continua a ser um alvo promissor para o desenvolvimento de fármacos neste âmbito, especialmente devido à sua eficácia no controlo dos vários fatores que constituem a síndrome metabólica e ao seu potencial para múltiplas indicações em doentes com diabetes, incluindo a cicatrização de feridas e a perda de peso. O segundo capítulo relata a experiência adquirida durante o estágio curricular em farmácia hospitalar no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB). Aqui são descritas as diferentes áreas que tive a oportunidade de acompanhar, bem como as diversas funções e atividades que o farmacêutico aí desempenha. O terceiro capítulo é referente ao estágio em farmácia comunitária, realizado na Farmácia Matias Pereira. Aqui, é apresentado globalmente todo o funcionamento da farmácia comunitária e a legislação que regula o setor, assim como as tarefas realizadas durante o estágio.
- Caracterização físico-química e microscópica de fluidos vaginais de mulheres grávidas e não grávidasPublication . Oliveira, Fátima Francisca Gonçalves de; Oliveira, Rita Manuela Palmeira de; Oliveira, José António Martinez Souto deO presente relatório faz parte da Unidade Curricular “Estágio” do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Encontra-se dividido em dois capítulos: o primeiro capitulo é referente à componente de investigação e o segundo diz respeito à experiência de estágio em Farmácia Comunitária. O capitulo I debruça-se sobre a componente investigação laboratorial, desenvolvida na Labfit. O presente trabalho, intitulado “Caracterização físico-química e microscópica de fluidos vaginais de mulheres grávidas e não grávidas.“ teve como principal objetivo caracterizar o fluido vaginal da mulher grávida (durante o primeiro e terceiro trimestres), nomeadamente no que respeita às características organolépticas, pH, osmolalidade e observações microscópicas em comparação com mulheres saudáveis (assintomáticas) não grávidas. Com este projeto pretendeu-se recolher dados de caracterização do fluido vaginal da mulher grávida e deixar um contributo no âmbito de outro mais alargado que pretende desenvolver simulantes de fluidos vaginais de mulheres com este perfil fisiológico. Foram analisados 49 fluidos vaginais (sem qualquer diluição), tendo sido desde logo a otimização dos métodos de colheita crucial para obter o máximo de volume de amostra. Após revisão da literatura verificou-se que os métodos mais comuns de colheita eram: a utilização de tampões cortados transversalmente ao meio, zaragatoas de algodão e colheres de Volkmann. Foram testados os seguintes métodos de recolha do fluido vaginal (executado por ginecologistas): espátulas de laboratórios estéreis (de grau alimentar), espátula de vidro (especificamente desenhada para o efeito), colheres de plástico Volkmann e, por último e como opção definitiva, remoção no laboratório do material remanescente em espéculos descartáveis. As amostras foram analisadas quanto ao seu aspeto e cor, pH, osmolalidade e caraceterísticas microscópicas (avaliação celular e microbiológica). Observou-se, numa perspetiva comparativa que os fluidos de mulheres normais e grávidas são semelhantes relativamente à cor e ao aspeto geral. Relativamente ao pH, os valores encontram-se compreendidos entre os 3,6-4,7 e a osmolalidade apresentou valores muito superiores ao expetável (290-300 mOsm/kg), sendo grávida terceiro trimestre (G3) o grupo que apresenta osmolalidade mais alta. Contudo, no manuseamento dos fluidos de mulheres grávidas verificou-se que este é mais viscoso, espesso e elástico. Assim, apesar de a quantidade de amostra obtida ser pequena, pôde concluir-se ser importante a preparação de grupos de amostras (pools) para determinação objetiva das características reológicas dos fluidos. Após este primeiro passo, com este parâmetro bem caraterizado, o desenvolvimento de um adequado simulante do fluido das grávidas será fundamental para estudos de interação fluidofármaco. O capítulo II ilustra a minha atividade no âmbito do estágio curricular em Farmácia Comunitária, realizado de 3 de fevereiro até 12 de junho de 2020, na Farmácia Cunha, em Barcelos, sob orientação da Dr.ª Elsa Cunha e da restante equipa da farmácia. Este estágio permitiu-me familiarizar com a dinâmica de uma Farmácia Comunitária e possibilitou-me adquirir competências para executar as mais diversas funções de forma autónoma, como por exemplo a receção e o armazenamento de encomendas, a dispensa de medicamentos e a interação com o utente, a medição de parâmetros bioquímicos, entre outras. Todas estas funções permitiram-me adquirir mais conhecimento, mais responsabilidade e melhorar a minha confiança. Este período foi extremamente importante para aplicar todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e permitiu comprovar que o farmacêutico para além de ser um profissional próximo dos cidadãos, contribui para a saúde e bem-estar da comunidade.
- Os extratos de plantas medicinais na prevenção e no tratamento da hiperplasia benigna da próstataPublication . Alves, Daniela Filipa Faria; Duarte, Ana Paula CoelhoA presente dissertação é parte integrante da unidade curricular “Estágio” do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, encontrando-se dividida em três capítulos. O primeiro capítulo, representa um trabalho de pesquisa bibliográfica para a elaboração de uma revisão da literatura referente ao tema intitulado por “Os extratos de plantas medicinais na prevenção e no tratamento da hiperplasia benigna da próstata”. Neste capítulo são apresentadas plantas medicinais com potencial terapêutico no tratamento da hiperplasia benigna da próstata, uma condição patológica de grande preocupação a nível mundial pela sua elevada incidência e complicações associadas que tendem a aumentar com o avanço da idade do homem. A fitoterapia é utilizada pelo ser humano desde sempre no tratamento de diversas patologias. Atualmente assiste-se a um crescente interesse pelo uso de plantas medicinais que é apoiado pelas suas propriedades terapêutica cientificamente comprovadas na prevenção e no tratamento de inúmeras doenças. Várias plantas têm vindo a ser estudadas para a prevenção e tratamento da hiperplasia benigna da próstata, dando especial destaque ao extrato de Serenoa repens. Os mecanismos de ação pela qual os extratos de plantas medicinais exercem a sua atividade farmacológica, muitas vezes são semelhantes aos encontrados nos alfa-bloqueadores e nos inibidores 5-alfa-redutase. Para além disso, os efeitos adversos graves intrínsecos à terapêutica convencional, bem como os custos elevados motivam a procura pelas plantas medicinais que embora não sejam isentas de riscos, apresentam um bom perfil de segurança. O segundo capítulo descreve detalhadamente o período de estágio curricular em farmácia hospitalar, realizado no Hospital Sousa Martins, na Guarda. Este capítulo descreve as atividades desenvolvidas e os conhecimentos adquiridos ao longo do estágio, a importância do papel do farmacêutico em contexto hospitalar assim como os aspetos legais inerentes. O terceiro capítulo refere-se ao período de estágio curricular em farmácia comunitária que decorreu na Farmácia Morais, na Lixa. Neste capítulo é abordada a minha experiência pessoal durante a realização do estágio, as competências e responsabilidades atribuídas ao farmacêutico comunitário assim como o seu enquadramento legal.