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- Alucinogénios clássicos – Uma outra perspetivaPublication . Vargas, Ana Sofia Dinis; Alba, Maria Eugénia Gallardo; Luís, Ângelo Filipe Santos; Barroso, Mário Jorge DinisEsta dissertação encontra-se dividida em dois capítulos, sendo o primeiro respeitante à componente de investigação e o segundo respeitante à experiência profissionalizante em farmácia comunitária. O capítulo I concretiza uma abordagem psicofarmacológica dos alucinogénios clássicos, com foco nos seus potenciais efeitos terapêuticos. Um alucinogénio carateriza-se por, após administração de uma dose única, produzir alterações no pensamento, no estado de espírito e na perceção, com poucas afetações da memória, produzir narcose (sonolência, com perda de sensibilidade geral ou local), ou estimulação excessiva. Os alucinogénios clássicos definem-se por exercerem agonismo dos recetores de serotonina (5-HT), particularmente dos recetores do tipo 5-HT(2A). Atualmente, os alucinogénios clássicos estão cada vez mais a ser estudados no âmbito da saúde mental. Embora ainda não existam alucinogénios clássicos aprovados para o tratamento de doenças psiquiátricas, perspetiva-se uma mudança de paradigma. De um total de 59 inquiridos, 32% dos profissionais de saúde argumentou que estas substâncias podem vir a desempenhar um papel preponderante em psiquiatria, enquanto 44% dos profissionais não acreditam que esta seja uma opinião viável. Os restantes 24% não tiveram qualquer opinião sobre o assunto. O capítulo II é respeitante ao estágio feito em farmácia comunitária, durante a fase inicial da pandemia de Coronavirus disease 19. A farmácia comunitária constitui, por si, um dos pontos iniciais e mais habituais de contato entre os doentes e os sistemas de saúde. No entanto, no contexto de uma pandemia global, torna-se fulcral no apoio às populações.
- Cosméticos naturais e sustentáveis: uma tendência expressa em rotulagem e certificaçãoPublication . Carrulo, Diana Correia; Oliveira, Rita Manuela Palmeira de; Oliveira, Ana Cristina Palmeira deA presente dissertação realizada no âmbito da unidade curricular “Estágio” do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, encontra-se dividida em dois capítulos que correspondem à vertente de Investigação e à vertente de Farmácia Comunitária. O primeiro capítulo aborda a temática dos cosméticos naturais e sustentáveis como uma tendência expressa em rotulagem e certificação. A literatura demonstra que o consumidor está cada vez mais empenhado em seguir um estilo de vida sustentável, o que se reflete nas suas decisões de compra relativamente a produtos cosméticos. A crescente conscientização do impacto ambiental humano e das suas consequências para a saúde, pode ser o motivo do surgimento do atual consumidor verde. Porém, este consumidor encontra-se desinformado e reticente face às alegações de sustentabilidade que, muitas vezes são efetuadas para promover o conceito de “Greenwashing”. É neste contexto, que se destacam os símbolos credíveis oferecidos por organismos de certificação europeus, os quais, são definidos por critérios ambientais e de qualidade a serem cumpridos por produtos cosméticos. De forma a identificar a comunicação de conceitos de sustentabilidade em rótulos de produtos cosméticos, em Portugal, foi realizado um estudo em cerca de 300 produtos cosméticos disponíveis em grandes supermercados e lojas online. Foram estudados produtos cujos rótulos continham alegações (imagens ou palavras) alusivas aos termos “natural”, “bio”, “orgânico”, “ecológico”, “eco-friendly”, “sustentável” ou outras relacionadas com sustentabilidade. Dos produtos analisados verificou-se que 44,7% apresentaram símbolos ou palavras publicitárias gerais (ex: "BIO"; "X% origem natural") e 55,3% apresentaram símbolos de certificação. Os padrões identificados foram: 17% Ecocert Cosmos Organic; 10,7% Cosmebio; 9,7% Natrue; 8,3% Ecocert; 4,7% Cosmebio Cosmos Organic; 3% Ecocert Cosmos Natural e BDIH; 1,7% ICEA Cosmos Organic and Soil Association Cosmos Organic; 1,3% BDIH Cosmos Natural; 1% EU Ecolabel e NCS; 0,7% Cosmetici Biologici e 0,33% Soil Association Cosmos Natural, ICEA Eco Bio Cosmesi, Nordic Swan Ecolabel e BDIH Cosmos Organic. Outros símbolos observados relacionam-se com conceitos gerais de sustentabilidade e não com a composição do produto. Conclui-se assim, que embora todos os símbolos estejam relacionados à sustentabilidade, existem diferenças ao nível dos critérios de classificação, o que pode não ser claro para o consumidor. Deste modo, mais esforços deveriam ser realizados no sentido de harmonizar os diferentes símbolos de certificação existentes na Europa num único símbolo de certificação reconhecido internacionalmente. O segundo capítulo diz respeito ao conjunto de atividades desenvolvidas durante aproximadamente seis meses no estágio em Farmácia Comunitária, em Moimenta da Beira, sob orientação da Dr. Elisabete Lopes Carvas.
