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- Habitar o LugarPublication . Macedo, Artur Emanuel Ribeiro; Marum, Jorge Humberto CanastraHabitar o Lugar: Habitação unifamiliar em Silvares, surge do interesse pela realização de um exercício teórico-prático, autoproposto, de projeto. Como tal, o objeto que nos propusemos estudar, partiu de um lugar que é propriedade da minha família, que consiste numa propriedade agrícola situada na freguesia de Silvares, concelho de Lousada e distrito do Porto. Neste lugar pretende-se estabelecer um habitar, articulando o programa da casa, com o programa de exploração agrícola. Com o objetivo de valorizar a arquitetura como um processo de relação e conceção de um lugar, o presente estudo procura evidenciar a influência que as características deste lugar podem, e devem exercer sobre o processo de projeto. Ao mesmo tempo, procurase entender a influência que o carácter da arquitetura adquire na construção do espírito de um lugar e da sua paisagem envolvente. Este estudo divide-se em três momentos. Parte de uma reflexão teórica e filosófica, porventura mais subjetiva, apelando à exploração de alguns conceitos que são para nós, primordiais na abordagem deste contexto, procurando estabelecer uma relação entre a arquitetura, o lugar e o ser humano. Num segundo momento é estabelecida uma análise ao contexto do lugar, onde expomos a forma como o nosso cliente, expõe os seus hábitos de vida, anseios, vontades, e principalmente, necessidades, com o intuito de definir um programa adequado. Ainda neste ponto, procuramos analisar o local de intervenção, e a sua envolvente, buscando uma definição e caracterização do lugar, com vista à sua adequação tipológica e morfológica onde implantamos a proposta. Por último, abordamos os aspetos intervenientes e as diversas etapas do processo criativo, a fim de determinar as relações e referências estabelecidas, procurando a inserção de um novo corpo, que procura uma conexão harmoniosa entre o conjunto edificado, o lugar, a envolvente e os agentes experienciadores do espaço.
- Arquitetura de emergência para crises humanitáriasPublication . Penafria, Vanessa da Cruz; Martins, Afonso Nuno HenriqueEventos climáticos extremos que dão origem a crises humanitárias, eventualmente designados por catástrofes ou desastres, têm nas últimas décadas, segundo dados das Nações Unidas no relatório do desenvolvimento humano de 2019, originado milhões de desalojados, diversos danos em infraestruturas urbanas e nos ecossistemas. Quando estudamos uma crise humanitária seja esta natural, de origem humana, ou biológica, é preciso entender a maneira como esta afeta a todos os níveis um indivíduo, uma comunidade e um país. As ações através de agências humanitárias como a Cruz Vermelha, as Nações Unidas e os governos deverão ser direcionadas para a implementação de medidas que possam antecipar, prevenir, e mitigar o impacto na sociedade e na natureza dos eventos . Esta dissertação centra-se na relação entre o pós-desastre e a arquitetura de emergência, defendendo através de dados apresentados ao longo da dissertação que o abrigo é a melhor forma de transmitir segurança, apoio a saúde, senso de estabilidade e apoio a retoma da normalidade das comunidades afetadas. Toda a pesquisa aqui apresentada inclui exemplos sobre alguns dos tipos de abrigos que se instalam em situações de crise, finalizando com uma proposta de um abrigo temporário que pretende dar resposta na fase de transição do evento ocorrido para a reconstrução das comunidades. Esta dissertação pretende evidenciar o papel do arquiteto na procura de soluções em situações de pós-desastre, tendo em conta . Com base na problemática da habitabilidade durante o pós-desastre analisam-se as contribuições teóricas e metodológicas existentes no campo dos abrigos em situação de emergência humanitária. A investigação sugere que aliando a tecnologia e design humanitário no projecto de abrigos, poderemos encontrar respostas eficazes mais urgentes para as reais necessidades das vítimas de desastres.