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- Determining factors associated with inhaled therapy adherence on Asthma and COPD treatmentPublication . Monteiro, Constança Lourenço Pelicho; Maricoto, Tiago João Pais; Simões, José Augusto RodriguesBackground: Adherence to therapy has been reported worldwide as a major problem, and that is particularly relevant on inhaled therapy for Asthma and Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD), considering its barriers and features. It was synthesized the global literature reporting the main determinants for adherence on these patients. Methods: Searches were made in Cochrane Library, MEDLINE, EMBASE and ISI Web of Science databases. Analytical observational epidemiological studies (cohort, case-control and cross-sectional studies) were included, reporting association between any type of determinant and the adherence for inhaler therapy on Asthma or COPD. Randomeffects meta-analysis were used to summarize the numerical effect estimates. Findings: 47 studies were included, giving a total of 54.765 participants. In meta-analyses, the significant determinants of adherence to inhaled therapy were: higher age [RR=1.07 (1.03-1.10); I2=94; p<0.0001] good disease knowledge/literacy [RR=1.37 (1.28-1.47); I2=14; p=0.33]; obesity [RR=1.30 (1.12-1.50); I2=0; p=0.37]; good cognitive performance [RR=1.28 (1.17-1.40); I2=0; p=0.62]; higher income [RR=1.63 (1.05- 2.56); I2=0;p=0.52]; being employed [RR=0.87 (0.83-0.90); I2=0; p=0.76] and using multiple drugs/inhalers [RR=0.81 (0.79-0.84); I2=0; p=0.80]. Overall, the strength of the underlying evidence was only low to moderate. Interpretation: Many determinants may be associated, either to better adherence, such as age, good disease knowledge/literacy, obesity, good cognitive performance and higher income; either to poor adherence, such as being employed or using multiple inhalers. Personalized interventions should be taken in clinical practice to address patient’s adherence according to such features.
- Escala de Perceção de Ageism em Cuidados de SaúdePublication . Ferreira, Susana Filipa Simões; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Pires, Luís Miguel da Silva; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deIntrodução: Um dos desafios relacionados com o envelhecimento da população é o ageism - discriminação baseada na idade, sobretudo em relação aos idosos. Existe um consenso geral de que o ageism está presente nos sistemas e políticas de saúde. Este estudo pretende desenvolver os primeiros estudos de validação da Escala de Perceção de Ageism em Cuidados de Saúde, avaliar em que medida se observam determinados comportamentos discriminatórios nos cuidados de saúde portugueses e, ainda, analisar as variáveis que podem estar relacionadas com essa mesma perceção. Métodos: O estudo consistiu na aplicação a médicos portugueses de diversas especialidades, de um questionário com 28 itens acerca da existência de ageism em contextos de saúde. Os dados foram recolhidos através de um formulário online, durante a pandemia por COVID-19. Resultados: Responderam 500 médicos (75,4% mulheres), de 41 especialidades diferentes. Os estudos de validação da escala apresentaram boas propriedades psicométricas. A análise fatorial desta escala revelou a existência de 3 fatores principais, sendo estes relacionados com: 1. a discriminação direta, com a exclusão de pessoas idosas de programas de elevado custo; 2. a discriminação indireta, com o adiamento de tratamentos/exames ou a proposta de tratamentos menos completos; e 3. o tratamento desigual dos idosos face aos mais jovens e a superproteção e tratamento paternalista com que se trata o idoso. Em 6 situações é referida uma maior perceção de ageism por mais de 60% dos médicos. Todas estas 6 situações, em que a perceção de ageism é maior, se relacionam com o terceiro fator identificado na escala. O total da escala correlacionou-se positivamente com os médicos terem formação prévia em geriatria, sugerindo que esta pode influenciar a perceção de ageism, tornando os profissionais de saúde mais atentos a esta temática. Dos médicos, 96,6% consideram que o ageism se manteve ou agravou durante a pandemia por COVID-19. Conclusões: A Escala de Perceção de Ageism em Cuidados de Saúde está em condições de ser aplicada de uma forma mais generalizada aos médicos portugueses e outros profissionais de saúde para a avaliação da sua perceção de ageism em cuidados de saúde. Os resultados indicam que o nível de ageism global percecionado em cuidados de saúde é baixo. Contudo existem situações em que a perceção de ageism nos cuidados de saúde é elevada, através de uma discriminação direta, indireta, e um tratamento desigual dos idosos. Estes resultados alertam para a necessidade de se repensarem práticas e se implementarem medidas de modo a impedir esta forma de discriminação e violação de direitos das pessoas mais velhas em contexto de saúde.
- The fear of COVID-19 scale: estudo de validação da escala para a população PortuguesaPublication . Soares, Marta Francisca Ribeiro; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Fernandes, Ana Paula André Martins; Rosa, Celina PiresA COVID-19, doença desencadeada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), influencia, profundamente, todos os domínios da saúde. O seu impacto não se limita às alterações respiratórias, reflecte-se também na saúde mental, podendo gerar transtornos de pânico, ansiedade, depressão e medo. Para gerir o impacto global da doença, é fundamental conhecer todas as suas repercussões, sendo essencial compreender a resposta psicológica individual à COVID-19. A Escala de medo à COVID-19, um instrumento de sete itens desenvolvida no Irão, avalia o medo despoletado pelo novo coronavírus e encontra-se validada para diferentes países. O presente estudo tem como objetivo a validação da FCV19S para a população portuguesa. Participaram neste estudo de validação 1203 adultos portugueses, com idades compreendidas entre os 18 e 93 anos (DP= 17,47). A análise fatorial confirmatória foi realizada com base no modelo inicial proposto pelos autores da FCV-19S original. O alfa de Cronbach revelou uma boa consistência e os índices de ajustamento do modelo, um bom ajustamento. Análises adicionais revelaram que a versão portuguesa da FCV-19S tem boas propriedades psicométricas. A validade concorrente da escala foi suportada pela Escala de ansiedade e depressão hospitalar e pela Escala de perceção da vulnerabilidade à doença. Esta escala é um instrumento que poderá facilitar a compreensão do impacto da COVID19 ao nível da saúde mental e, inclusivamente, perceber de que forma pode esse impacto influenciar os comportamentos associados à pandemia na população portuguesa. A FCV19S permite, assim, identificar o problema e atuar em conformidade não só na actual pandemia como em futuras situações pandémicas, através do desenvolvimento de medidas preventivas e estratégias de atuação precoce.