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- Patient-Doctor Depth of Relationship Scale validation and its influence on the outcomes: what is the importance of emotional intelligence when approaching the patient?Publication . Monteiro, Margarida Isabel Duarte De Figueiredo; Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares; Simões, José Augusto RodriguesBackground: The patient-doctor relationship promotes shared decision-making and patient-centered care, implying emotional intelligence and good communication, leading to positive health outcomes. Objective: To culturally adapt the Patient-Doctor Depth of Relationship Scale (PDDR) and convergently validate with the Patient Enablement Instrument (PEI) to ascertain the correlation between PDR and enablement. Methods: Cross-cultural adaptation process of the PDDR questionnaire to European Portuguese, through translation, linguistic verification, and reverse translation and also its understandability. Convergent validation with the Patient Enablement Instrument (PEI), after their doctor’s appointment, in a general practice/family medicine health unit. Context information, such as gender, age, living status, educational level, monthly income, Socioeconomic Deprivation Index (SEDI), and clinical appointment with the usual doctor, was also collected. Results: PDDR showed good understandability and acceptance and strong internal consistency (Cronbach’s α=0.785; intraclass correlation coefficient=0.785). A total of 81 patients participated in the study, most of them female (70.4%). There was a significant difference in the PDDR total score depending on whether the appointment had been with the usual doctor (p<0.001). Both a weak positive non-significant correlation between PDDR and SEDI total scores (ρ=0.300; p=0.790) and a moderate significant negative correlation between PDDR total score and PEI (ρ=-0.396; p<0.001) were found. Conclusion: The cross-cultural adaptation of the PDDR questionnaire to European Portuguese was carried out. PDDR proved to be a reasonable measure of the patient-doctor relationship, allowing greater patient enablement when a deeper patient-doctor relationship exists.
- Impacto psicoafetivo da pandemia COVID-19 na Perturbação do Espetro do Autismo em idade pediátrica – Revisão SistemáticaPublication . Ferreira, Leonor Loureiro; Moreira, Ana Margarida Leitão; Figueiredo, Maria Inês Ismael deIntrodução: A Perturbação do Espetro do Autismo é uma condição heterogénea, com défice na comunicação e interação social, com padrões restritos e repetitivos de comportamento e interesses. A etiologia é multifatorial. As manifestações da doença variam dependendo da gravidade, do nível de desenvolvimento, da idade e género. As mudanças trazidas pela pandemia COVID-19 podem ter um impacto relevante nesta população, traduzindo-se em dificuldades na regulação comportamental e stress emocional, particularmente, nas crianças e adolescentes. Objetivos: Avaliar o impacto da pandemia COVID-19 em vários domínios – alimentação, comportamento, saúde mental, sono e tempo de ecrã – em crianças e adolescentes com diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo. Métodos: Foram pesquisados artigos na PubMed e b-on em português, espanhol e inglês de 2020 até 2023. Nesta revisão, foram incluídos artigos que reportaram o impacto psicoafetivo da pandemia COVID-19 em crianças e adolescentes com idade igual ou inferior a 18 anos, diagnosticadas com Perturbação do Espetro do Autismo. A pesquisa, análise e seleção dos artigos foi realizada de forma independente por dois investigadores e um terceiro foi chamado nas situações de desempate. A análise de viés foi realizada com o auxílio da JBI Critical Appraisal Tools. O protocolo foi publicado na plataforma PROSPERO com o número de registo: CRD42023453425. Resultados: As crianças e adolescentes com Perturbação do Espetro do Autismo demonstraram maior rigidez e inflexibilidade. De forma geral, os cuidadores reportaram impacto negativo moderado a grave no comportamento global das crianças, salientando o aumento de comportamentos agressivos, estereotipados, repetitivos, de oposição e irritabilidade. Reportaram maiores níveis de stress e ansiedade desta população. Os mecanismos de coping preferencialmente utilizados foram sobretudo desadaptativos ou dependentes de terceiros (como os cuidadores). A disrupção das rotinas aumentou consideravelmente as alterações do sono e o tempo em frente aos ecrãs. Conclusão: A população em estudo revelou desafios à adaptação das mudanças impostas pela pandemia. É importante uma maior vigilância e adoção de políticas e apoios para proteger este grupo.
