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- Utilização de dispositivos digitais, tempo de ecrã e sono em idade escolar: Estudo comparativo entre população pediátrica com PHDA e grupo controlo no CHUCBPublication . Runa, Maria João Mendes Pinto; Carvalho, Cristiana Mafalda MendesIntrodução: A perturbação de hiperatividade e défice de atenção é uma perturbação com prevalência considerável em idades jovens, classicamente associada a utilização desajustada de dispositivos digitais e alterações nos padrões de sono, como pode ser verificado em inúmeros estudos publicados. Objetivos: Este estudo foi realizado com o intuito de comparar os padrões de utilização de dispositivos digitais, o tempo de ecrã e os hábitos de sono de crianças e adolescentes com perturbação de hiperatividade e défice de atenção com jovens saudáveis sem esse diagnóstico. Metodologia: Estudo transversal analítico. Os dados foram recolhidos através de dois questionários aplicados a crianças e adolescentes entre os 6 e os 17 anos, no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (Covilhã). O primeiro grupo é constituído por jovens que cumprem os critérios de diagnóstico para perturbação de hiperatividade e défice de atenção e o segundo grupo por jovens sem perturbação. A análise estatística foi realizada com recurso ao software Statistical Package for the Social Sciences, versão 28.0.0.0, considerando um nível de significância de 0,05 para a análise estatística inferencial. Resultados: O estudo foi integrado por 105 jovens, 37 (35,2%) com perturbação de hiperatividade e défice de atenção e 68 (64,8%) sem patologia, considerados como grupo controlo. A maioria dos jovens participantes nesta investigação utiliza dispositivos digitais diariamente (82,9%), maioritariamente o telemóvel (91,4%), não cumprindo a recomendação de evitar o uso nos 30 a 60 minutos antes de adormecer (58,1%). Foi concluído que aproximadamente uma em cada quatro crianças e adolescentes, neste estudo, apresentam problemas de sono (24,1%), com maior prevalência nos jovens com perturbação de hiperatividade e défice de atenção (37,5%). Conclusão: Verificou-se que não existem diferenças estatisticamente significativas, entre os dois grupos estudados, no que diz respeito aos hábitos de utilização de dispositivos digitais ou de higiene do sono. A obtenção de dados por auto-reporte e o número reduzido de participantes no estudo pode ser considerado uma limitação.