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- Redes Sociais e ansiedade nos adolescentesPublication . Pereira, Laura Isabel Gonçalves de Carvalho; Ferreira, Ana Sofia Rodrigues; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva deIntrodução: A adolescência é uma fase da vida humana compreendida entre os 10 e os 19 anos, em que os indivíduos passam por um conjunto de mudanças físicas e psicológicas. O contexto social e ambiental em que a pessoa cresce pode ter influência na construção da personalidade e nas atitudes que apresenta nas diversas situações da vida. Perante um mundo globalizado, em que a exposição a diferentes redes sociais é cada vez maior, e começa numa fase precoce da vida, com a preocupação também crescente em relação à saúde mental, é de extrema importância entender se existe uma relação entre estes elementos em questão. Sendo a adolescência um período de idades mais suscetível a alterações emocionais, e com o envolvimento e o tempo passado cada vez mais pelos adolescentes nas redes sociais, é cada vez mais importante entender o seu impacto na saúde mental destes, nomeadamente a ansiedade. Objetivo: Através de uma revisão narrativa da literatura pretende-se verificar se existe uma relação entre a exposição às redes sociais e a ansiedade na adolescência. Métodos: Recorrendo aos motores de busca b-on e Pubmed e através de uma equação de pesquisa baseada nas palavras-chave “adolescents”, “social media”, “anxiety”, foram selecionados 23 trabalhos após uma aplicação de critérios de inclusão e de exclusão específicos. Resultados: Foram estudados alguns dos temas mais prevalentes, e divididos nas categorias “Utilização de Redes Sociais e Era Digital”, “Smartphones e Ansiedade”, “Ansiedade sobre a Aparência e Ansiedade Social”, “Uso Problemático e Adição às Redes Sociais”, “Aspetos Positivos das Redes Sociais” e “Experiências Negativas nas Redes Rociais”. Conclusão: A maioria dos estudos concluiu que o uso de redes sociais se associou a ansiedade nos adolescentes. Assim, é relevante a realização de mais estudos para estabelecer uma melhor associação de causalidade entre estes dois fatores, e em que sentido se pode atuar para prevenir o agravamento da saúde mental nos adolescentes.
- Hemoadsorção: Potencialidades e Uso TerapêuticoPublication . Araújo, Maria Teresa Cabral Rico de Melo; Lito, Pedro Filipe Roque MartinsIntrodução: A hemoadsorção é uma técnica de circulação extracorporal (TCE) que permite a passagem de sangue através de um cartucho contendo materiais adsorventes por um período suficiente para possibilitar a remoção de solutos alvo com a menor ativação do sistema imunitário. Desta forma, torna-se possível a remoção da corrente sanguínea de substâncias tóxicas específicas, sem alteração dos restantes componentes hemáticos necessários e protetores. Objetivos: O objetivo primário deste trabalho é avaliar as potencialidades terapêuticas da técnica de hemoadsorção, bem como os riscos associados à sua utilização. Pretendese, neste sentido, descrever sucintamente a técnica e as patologias que potencialmente beneficiariam desta depuração. Materiais e métodos: A informação utilizada na presente revisão da literatura foi recolhida de livros e artigos obtidos por pesquisa na PubMed®, em inglês. Apenas foram incluídos artigos publicados na última década, cujo conteúdo fosse correspondido a indivíduos adultos. Resultados: A hemoadsorção tem uma história longa e imperfeita, no entanto, recentes avanços tecnológicos relacionados com a produção e revestimento aumentaram a biocompatibilidade dos materiais adsorventes e reacenderam o interesse na sua utilização. Atualmente, apesar de não existirem indicações formais para a instituição da técnica de hemoadsorção, tem surgido a sua aplicação perante quadros de: intoxicação, insuficiência hepática severa, sépsis e doença renal crónica. Conclusão: Existe um novo interesse na hemoadsorção, serão precisos mais estudos que demonstrem a eficácia desta técnica depurativa nas diferentes patologias, a segurança da mesma e a forma de utilização e prescrição.
- O Homem de Ferro: do Registo Fílmico ao Arquivo InstanciadoPublication . Ribeiro, Rui Morgado Belo Dias; Nogueira, Luís Carlos da CostaO Homem de Ferro é um projeto híbrido e heterogéneo que integra várias fases e dimensões de criação e reflexão em redor de um registo fílmico não-ficcional, realizado entre Outubro de 2011 e Junho de 2018 e iniciado a partir de um compromisso estabelecido entre Rui Ribeiro e Agostinho Ferro (1920-2019), cuja existência quotidiana o cineasta se propõs registar, de acordo com três premissas: ser um trabalho sem termo, a realizar até à morte de Agostinho Ferro; ser um filmar-sem-filme, um registo autónomo na forma e no formato, dispositivo cinematográfico alternativo capaz de promover os materiais de origem ao estatuto de obra; ser o derradeiro projeto de Rui Ribeiro enquanto cineasta. Na sua concretização, O Homem de Ferro implica a conceptualização a priori de um Arquivo, pensado de origem enquanto forma viva, aberta e em permanente devir, lugar que acolhe o registo fílmico e, em simultâneo, se constitui como medium da sua produção. O projeto contempla, ainda, a organização de uma base de dados a partir da qual o Arquivo pode funcionar como um sistema de criação de enunciados que o expandem e reconfiguram. Essa dimensão generativa assenta numa analogia livre com o modelo de programação orientada a objetos, através da apropriação dos conceitos de ‘classe’, ‘objeto’ e ‘instanciação’. No Arquivo, o registo fílmico funciona como a classe a partir da qual novos objetos podem ser instanciados. Entre o final do registo e a organização da base de dados, surgiu o presente projeto doutoral, lugar privilegiado de questionamentos e investigações em redor do processo ─ nas suas premissas criativas e na materialidade concreta das suas operações ─ e um veículo de expansão e problematização conceptual do Arquivo, através do estabelecimento de uma linhagem meta-histórica de afinidades com obras e autores que reivindicam um estatuto de autonomia para o registo fílmico.
- Suitability of Agent-Based Models to Predict Spatio-temporal Distribution of SpeciesPublication . Bioco, João Holder Dulo; Fazendeiro, Paulo André Pais; Garcia, Fernando CánovasSpecies distribution models are used to describe the species-environment relationship. These models are widely applied in ecological and environmental modelling mainly to analyse the causes and effects of climate changes in the ecosystem. Climate changes contribute significantly to several observed phenomena among which stand out the displacement of species from their natural habitat, the colonization of invasive species, and even the extinction of species, for instance. Mechanisms that allow analysing and predicting such phenomena are widely needed in order to adopt measures that ensure the management, conservation and preservation of biodiversity. Despite ensuring the projection of the species distribution in the environment, species distribution models have limitations concerning representing the species’ behaviour in this projected environment. In generic terms, there is a set of useful information regarding the species’ life cycle that is not taken into account, resulting in predictions less specific concerning the species’ reaction to the environmental stimulus. To address these limitations, agent-based models approaches have been successfully adopted. Normally, these agent-based models are composed of individuals that incorporate simple behavioural rules. Therefore, the interaction between them, observed in an abstraction of the environment, could allow the description of complex systems offering a more reliable prediction regarding the species’ behaviour in the environment. In this work we propose a model resulting from the combination of traditional species distribution models with the agent-based models approach to ensure better characterisation of the species-environment relationship. Usually, agent-based models implementations are quite time-consuming and can demand a lot of computer resources. To minimize the computational cost resulting from the models’ simulation, we presented a parallelization strategy that allows increased speedups, and at the same time ensures the integrity of the results. Another challenge inherent in implementing agent-based models concerns the measurement of the time scale, i.e., mapping between computational and geological time. We can easily identify the computational time of a simulation; however, when it comes to establishing a mapping in real time, difficulties are increased. In our attempt to map the computational time with the geological time, we developed a method capable of estimating the geological time of a simulation for our agent-based models. This method also allowed performing predictions of species distribution in dynamic environments. Much of the lessons learned from this study as well as our approach concerning the species distribution simulation, were integrated into an open-access computational tool.