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- New communication approaches in thermal spa social media: A sentiment analysis of commentsPublication . Antunes, Vera; Gonçalves, Gisela; Estevão, CristinaThis article reflects on the use of social media to communicate thermalism with a view to arouse curiosity about thermalism. Through strategic communication it emphasises both the medium (social media) and the objective (engagement with users). With the aim of researching and developing communication strategies in social media that can be used by thermal spas to increase the engagement of their followers, this study analyses the comments on social media and the opportunities that may arise when looking into the future of communication. The results come from the analysis of the social media of Termas de Chaves and Termas de São Pedro do Sul in Portugal, revealing that people are increasingly motivated to experience thermal services and products. Artificial intelligence was used to identify the sentiments in the comments, which provided relevant results to develop a model capable of maximising the benefits of thermalism and minimising communication problems with its audiences. This model supports a plurality of digital communication strategies, with different characteristics and objectives, but which fulfil a collective purpose: to disseminate information about thermalism in order to build a solid knowledge about it. This study highlights the need for further research on thermalism, with a special focus on communication.
- A saúde mental e a prática de exercício físico das sobreviventes de cancro da mama da Beira Interior de PortugalPublication . Santos, Maria Salomé Lopes Baptista dos; Pires, Ana Carla Seabra Torres; Carvalho, Paula Susana Loureiro SaraivaA vida de um indivíduo altera-se com o diagnóstico de cancro, nomeadamente de cancro da mama, a todos os níveis. No processo de acompanhamento do doente e com o intuito de potenciar a qualidade da sobrevivência, há que incluir na avaliação deste, as implicações da doença e dos tratamentos na vida pessoal, social e familiar, bem como avaliar e compreender como gerem o impacto do cancro e as transformações em todos os domínios da vida. No presente, um crescente número de pessoas sobrevive ao cancro e vive para além deste por longos anos, razão pela qual deve ser dada maior atenção e importância aos problemas relacionados com a ansiedade, depressão e a qualidade de vida, bem como, estudar fatores que possam diminuir os efeitos adversos da doença e dos tratamentos. A prática regular de exercício físico tem sido defendida como um fator com benefíciona saúde física, mental e na qualidade de vida dos sobreviventes de cancro, contudo, apesar da crescente evidência, poucos sobreviventes recebem essa indicação dos profissionais de saúde e existe pouca evidência científica da prática efetiva dos sobreviventes, especialmente em algumas áreas regionais, como a região da Beira Interior de Portugal. O presente estudo tem como objetivo avaliar e caracterizar diferentes variáveis emocionais,qualidade de vida e exercício físico de sobreviventes de cancro da mama da Beira interior de Portugal, bem como a relação destas com o exercício físico. A amostra de 41 sobreviventes de cancro da mama, do sexo feminino com idades compreendidas entre os 39 e os 68 anos (M= 53.95; DP= 7.823), foi recolhida por conveniência na região da Beira Interior, com um grupo com prática de exercício sistemático específico para esta população (n = 18) e um grupo equivalente sem essa prática (n = 23). Para avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: o questionário sociodemográfico e clínico; a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH); o Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9) e O Questionário de Qualidade de vida EORTC QLQ-C30 V3. Os resultados descritivos indicam que na amostra de conveniência dos sobreviventes da região da Beira Interior de Portugal, 65.2% praticam exercício físico, (26.1%) uma a duas vezes por semana, maioritariamente caminhadas. 69.6% indica que o mesmo foi recomendado por profissionais, sendo que 21.7% indicam que o assunto não foi abordado, sendo a opinião da maioria dos profissionais (65.2%) que recomendaram positiva. A amostra (n=41) do estudo revela níveis médios normativos de qualidade de vida, bem como, valores normativos de ansiedade (avaliada pela EADH). No entanto, apresenta valores tangenciais de depressão avaliada pela EADH e pelo PHQ-9. Apesar dos valores médios encontrados, a avaliação com EADH revelou que: 6 (14.6%) participantes apresentaram pontuações borderline de ansiedade e 2 (4.9%) sintomatologia ansiosa com necessidade de atenção clínica; 7 (17.1%) sobreviventes com pontuações borderline de depressão e 10 (24.4%) sobreviventes com sintomatologia relevante clinicamente. A avaliação com o PHQ-9 revelou que 19 (46.3%) sobreviventes apresentaram sintomatologia depressiva relevante para atenção clínica. Neste sentido, a avaliação do grupo com intervenção revelou que: 1 (5.6%) participante apresentou pontuações borderline de ansiedade e 1 (5.6%) participante sintomatologia de ansiedade com necessidade de atenção clínica quando avaliados pela EADH, 3 (16.7%) participantes pontuações borderline e 5 (27.8%) sintomatologia com necessidade de atenção clínica quando avaliadas pela EADH em relação à depressão, 50% apresentou sintomatologia depressiva relevante para atenção clínica avaliada pelo PHQ-9. A avaliação do grupo de controlo revelou que: 5 (21.7%) participantes demonstraram pontuações borderline e 1 (4.3%) sintomatologia com necessidade de atenção clínica em relação à ansiedade avaliada pelaEADH, a avaliação da depressão pela EADH revelou 4 (17.4%) participantes com pontuações borderline e sintomatologia com necessidade de atenção clínica para 5 (21.7%) sobreviventes, e 10 (43.4%) participantes com sintomatologia depressiva relevante para atenção clínica avaliada pelo PHQ-9. Obtiveram-se correlações significativas entre as variáveis sociodemográficas e clínicas, e as variáveis emocionais (ansiedade e depressão) e de qualidade de vida, bem como correlações significativas entre as variáveis emocionais e a qualidade de vida. Não se verificaram, contudo, diferenças significativas entre os grupos, com e sem programa de exercício físico. São discutidos os resultados e as implicações para a investigação futura e para a prática clínica com esta população.