Departamento de Ciências Médicas
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Browsing Departamento de Ciências Médicas by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
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- ARIA-Italy managing allergic rhinitis and asthma in a changing world: The role of the PharmacistPublication . Paoletti, Giovanni; Giua, Corrado; Marti, Alessandro; Baio, Matteo Alberto; Valli, Nicolò; Ridolo, Erminia; Ventura, Maria Teresa; Passalacqua, Giovanni; Puggioni, Francesca; Lourenço, Olga ; Bousquet, Jean; Canonica, Giogio Walter; Heffler, Enrico; Lombardi, CarloAllergic rhinitis (AR) and asthma are common respiratory disorders that often occur together, affecting quality of life and increasing healthcare expenses of patients. These chronic illnesses are often managed without medical supervision, creating distinct challenges. A lack of resources can limit regular follow-up, which in turn promotes disease mismanagement and an increased reliance on self-medication, including the inappropriate use of corticosteroids and nasal decongestants. Community pharmacies could serve as critical primary healthcare providers, facilitating AR and asthma management by promoting therapy adherence, minimizing drug misuse, and improving symptom monitoring using digital tools. The evolving role of pharmacists as vital healthcare team members is highlighted by their involvement in screening, prevention, and patient education, particularly in underserved communities. Strengthening the partnerships between pharmacists, physicians, and patients may lead to more tailored and effective management strategies. This collaborative approach has demonstrated promise in enhancing disease outcomes and reducing healthcare costs.
- Chronotherapy of Brain Diseases: Assessment of the Circadian Rhythms of Efflux Transporters at the Blood-cerebrospinal Fluid BarrierPublication . Furtado, André Filipe Lino ; Paixão, Telma Alexandra Quintela; Santos, Cecília Reis Alves; Gallardo Alba, Maria EugéniaThe choroid plexus (CP) is an integral part of the blood cerebrospinal-fluid barrier (BCSFB). The CP is formed by a monolayer of cuboidal epithelial cells united by tight junctions. On the apical side, these cells present microvilli and are in contact with the cerebrospinal fluid (CSF). On the basal membrane, these cells are surrounded by a vast network of capillary blood vessels. The CP is responsible for several functions that are vital to the homeostasis of the central nervous system (CNS) where we include the production of the CSF, synthesis of several proteins, CNS protection against foreign elements, CSF detoxification from noxious compounds that result from normal cell metabolism and the transport of multiple molecules across the BCSFB. The CP has an essential role on the transport across the BCSFB of therapeutic molecules targeting the CNS. For that, it expresses multiple membrane transporters that have been described in the literature as essential for the transport of therapeutic compounds across CNS biological barriers. Recently, a functional molecular clock was described in the CP. This means that the biological functions of this structure might have a circadian rhythmicity associated. There's the possibility that this circadian clock influences membrane transporters' expression and activity at the CP which would result in circadian changes of the bioavailability of therapeutic compounds in the CNS depending on the time of administration. As such, the main goal of this doctoral thesis was to analyse the influence of circadian rhythms on the expression of multiple membrane transporters on the CP. Additionally, we used therapeutic compounds, namely methotrexate (MTX) and donepezil (DNPZ) to assess the relation between the CP's membrane transporters circadian expression and their drug transport function across the BCSFB. One of the objectives of this project, as mentioned earlier, was to assess the circadian expression of multiple CP’s membrane transporters. For that, CP primary cell cultures of neonate rats were used. We concluded that rSlc9a1 and rSlc1a5 expression was rhythmic during a 24-hour period while rSlc47a1 did not reveal a circadian pattern. This work also aimed at disclosing the influence of sex on the daily expression oscillations of several ABC and SLC membrane transporters expressed by the CP. For this we used CPs from male, female, ovariectomized and sham-operated female rats. The results showed that the membrane transporter rAbcc1 is expressed in a circadian manner in the CP of male rats, while rAbcg2 presented circadian rhythmic expression in the CP of female rats. Both rAbcc4 and rOat3 were rhythmically expressed in the CP of male and female rats. Next, we used an in vitro model of the CP in order to evaluate the relevance of Abcc4’s circadian expression in the transport of MTX across the BCSFB. We demonstrated that MTX transport across the BCSFB was rhythmic. Besides, we also concluded that Abcc4 circadian expression might influence the MTX circadian transport across the BCSFB. Finally, this project also aimed to describe the impact of circadian rhythms on CP Abcg2 expression and also on the circadian transport profile of DNPZ across the BCSFB. Using CP primary cell cultures of neonate rats, we demonstrated the presence of rAbcg2 circadian expression. Next, using primary cell cultures, an in vitro model of the BCSFB was established and we discovered that DNPZ transport across the BCSFB presents circadian rhythmicity. Furthermore, it was also proposed that besides rABCG2, SLC22A4 could also be involved in the DNPZ circadian transport across the BCSFB. The results obtained in this project demonstrate that membrane transporters present circadian expression in the BCSFB. Moreover, the transport of therapeutic compounds, such as MTX and DNPZ, across the BCSFB is also influenced by the circadian rhythm of CP membrane transporters. In the future, it is essential to further exploit the role of circadian rhythms on the expression of membrane transporters at the CP and its influence on the transport of therapeutic compounds across the BCSFB. This information might prove vital in the treatment of CNS diseases. By timing drug administration with the period when they are more prone to reach the target tissue at the CNS, we are ensuring their maximum target tissue concentration, and a reduction in side effects.
- Fatores de risco genético para adenomas hipofisários: Uma análise nacional, multicêntrica, genética e clínicaPublication . Gaspar, Leonor Isabel Mesquita ; Lemos, Manuel Carlos Loureiro de; Gonçalves, Catarina Inês Nunes PiresOs adenomas hipofisários representam, aproximadamente, 10-15% do total dos tumores intracranianos. A prevalência destes tumores foi estimada em 1:1000 na população geral, sendo mais frequentemente diagnosticados entre os 40-60 anos de idade. Estes tumores são monoclonais, tipicamente benignos e de crescimento lento, no entanto podem estar associados a um aumento da morbilidade e mortalidade através da sobreprodução hormonal e dos efeitos de massa resultantes da compressão das estruturas adjacentes ao tumor. Os tumores hipofisários mais frequentes são os prolactinomas, seguido pelos adenomas hipofisários não funcionantes. Os mecanismos subjacentes à tumorigénese hipofisária não são ainda totalmente conhecidos, pelo que uma melhor compreensão desta questão ajudará a gerir a doença. O aumento do risco associado a mutações em genes como o AIP, MEN1, CDKN1B e PRKAR1A, fornece evidências de uma predisposição genética para adenomas hipofisários familiares. A grande maioria dos adenomas hipofisários (cerca de 95%) ocorre num contexto esporádico e na ausência de predisposição genética conhecida. No entanto, três polimorfismos (rs2359536, rs10763170 e rs17083838) foram significativamente associados a adenomas hipofisários esporádicos na população Chinesa Han. O objetivo geral desta tese foi realizar um estudo de âmbito multicêntrico nacional, acerca dos fatores de risco genético para o desenvolvimento de adenomas hipofisários familiares e esporádicos, de forma a ampliar o conhecimento sobre a tumorigénese hipofisária. Numa primeira fase desta tese, foi construída uma base de dados com todas as variantes germinativas identificadas no gene AIP publicadas em casos esporádicos e familiares de adenomas hipofisários, até à data, a nível mundial. Nesta revisão, foram identificadas e avaliadas, ao nível da sua patogenicidade, um total de 158 mutações germinativas entre 562 doentes com adenomas hipofisários esporádicos ou familiares. Estas variantes estavam localizadas em toda a região codificadora e nas regiões de splicing do gene AIP. A patogenicidade de todas as variantes germinativas publicadas foi categorizada de acordo com os critérios da American College of Medical Genetic and Genomics (ACMG), utilizando todos os dados disponíveis. Do número total de doentes, 35,4% apresentavam variantes patogénicas e 24,0% apresentavam variantes provavelmente patogénicas. Na segunda fase desta tese foi determinada a frequência de mutações germinativas do gene AIP em doentes portugueses com macroadenomas hipofisários esporádicos de início precoce. Para isso, foi sequenciado o gene AIP em 218 doentes com macroadenomas hipofisários esporádicos diagnosticados antes dos 40 anos. Foram identificadas variantes raras em heterozigotia neste gene em 18 (8,3%) doentes. No entanto, apenas quatro (1,8%) doentes apresentavam variantes patogénicas. Estas variantes compreendiam duas mutações já conhecidas (p.Arg81* e p.Leu115Trpfs*41) e duas mutações novas (p.Ser53Thrfs*36, e p.Glu246*). Estes quatro doentes tinham sido diagnosticados com somatotrofinoma em idades compreendidas entre os 14 e os 25 anos. A frequência de variantes patogénicas no gene AIP em doentes com idade inferior a 30 anos foi de 3,4% e com idade inferior a 18 anos foi de 5%, respetivamente. A frequência de mutações no gene AIP nesta coorte de doentes portugueses foi inferior à de outros estudos. A identificação de novas variantes no gene AIP expande o espetro das causas genéticas dos adenomas hipofisários e pode ajudar a compreender o papel das mutações neste gene nos mecanismos moleculares subjacentes à tumorigénese hipofisária. A terceira fase desta tese consistiu em identificar mutações germinativas num conjunto específico de 29 genes, descritos na literatura como tendo mutações germinativas em doentes com adenomas hipofisários, numa coorte de doentes portugueses diagnosticados com adenomas hipofisários esporádicos de início precoce. Para isso, foi feita a sequenciação completa do exoma em 225 doentes com macroadenomas hipofisários esporádicos diagnosticados até aos 40 anos de idade. Foram identificadas 154 variantes raras em 25 dos 29 genes. Destas foram identificadas três variantes patogénicas e 13 variantes provavelmente patogénicas, nos genes AIP, CDH23, MEN1, MSH2, PMS2, SDHB, TP53 e VHL, em 7,1% dos doentes. Nos doentes diagnosticados com idades inferiores a 30 e 18 anos, a frequência de mutações foi de 9,0% e 12%, respectivamente. Esta é, até à data, a maior análise multigénica de doentes com macroadenomas hipofisários esporádicos de início jovem. Confirmámos que o AIP é o gene mais frequentemente envolvido, mas também descobrimos causas genéticas mais raras de adenomas hipofisários, incluindo a primeira confirmação independente de um papel do gene CDH23. Na última fase desta tese foi avaliada a associação de três polimorfismos comuns próximos dos genes NEBL (rs2359536), PCDH15 (rs10763170) e CDK8 (rs17083838) à suscetibilidade a adenomas hipofisários esporádicos na população portuguesa. Foram determinadas as frequências genotípicas e alélicas de 570 casos e 546 controlos. O alelo minor CDK8 rs17083838 (alelo A) foi significativamente associado a adenomas hipofisários esporádicos. As variantes NEBL rs2359536 e PCDH15 rs10763170 não foram associadas a risco geral para a doença, embora tenha sido observada uma associação significativa entre o alelo minor PCDH15 rs10763170 (alelo T) e somatotrofinomas. Estes resultados sugerem que a variante CDK8 rs17083838, e possivelmente a variante PCDH15 rs10763170, podem aumentar a suscetibilidade a adenomas hipofisários esporádicos na população portuguesa. Concluindo, diferentes estratégias foram desenvolvidas e implementadas, ao longo desta tese, de forma a determinar quais os fatores de risco genético mais associados ao desenvolvimento de adenomas hipofisários esporádicos e familiares. Estes resultados são importantes sob o ponto de vista científico não só para uma melhor compreensão do panorama genético dos adenomas hipofisários, como também abrem portas para novas estratégias de rastreio genético direcionadas, oferecendo conhecimentos fundamentais para a gestão personalizada dos macroadenomas hipofisários de início precoce.