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Browsing ICI - PRAXIS | Documentos por Auto-Depósito by Subject "Agostinho de Hipona"
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- Confissão trinitária e antropologia relacional em Santo AgostinhoPublication . Rosa, José Maria SilvaA exegese relacional das teofanias trinitárias do Antigo Testamento, realizada nos primeiros quatro livros de De Trinitate, e a superação do dilema eunomiano quanto à natureza de Deus (ou a substância ou a relação), realizada nos livros V a VII, apesar de terem criado as condições de possibilidade de uma ontologia da relação, acabaram por se revelar frágeis quanta à natureza da pessoa («quid tres?»). De facto, a cerrada discussão terminológica em torno das noções de substância e de relação acabou por exigir uma noção - a pessoa - que as sobre-assumisse. Todavia, em virtude da distância entre o 'homem e Deus', tal noção em âmbito trinitário tem apenas um valor aproximativo.
- As Confissões de Santo AgostinhoPublication . Rosa, José Maria SilvaAs Confissões de Santo Agostinho, desde a primeira à última linha, são acima de tudo confissões de louvor à grandeza de Deus. As primeiras palavras da obra, em tom maior, colhidas do salmista e directamente dirigidas a Deus, são bem expressivas: «Senhor, tu és grande e digno de todo o louvor ("magnus es, domine, et laudabilis ualde)"....
- As Confissões de Santo Agostinho: retóricas da féPublication . Rosa, José Maria SilvaQuando se trata de analisar as relações da experiência da fé (e a exigência desta se apresentar como "verdade" comunicável) com as artes de bem falar, ou seja, com a retórica, vem sempre a proposito começar com um texto de Agostinho de Hipona, paradigmático quanto ao modo como ele entendia as relações entre o discurso da persuasão - sujeito as regras do 'negotium forense' - e o anúncio do evangelho. O texto em causa, embora não seja das 'Confissões', tematiza cristalinamente a 'mise en scène' que esta obra põe em prática. É um trecho bem conhecido de 'De Doctrina christiana' (IV, II, 3), obra decisiva para uma ampla hermenêutica das relações entre a fé cristã e cultura greco-romana, fascinada pela retórica.
- Da génese trinitária da noção de PessoaPublication . Rosa, José Maria SilvaA noção de Pessoa é introduzida na linguagem da fé pela tradição eclesial confessante, no séc. II, como resposta a um problema teológico concreto e premente: o da natureza íntima do Deus trinitário da fé cristã. Por outras palavras, à medida que iam tomando consciência da sua diferença frente ao monoteísmo judaico e ao politeísmo pagão, os cristãos colocam-se a si próprios a seguinte questão: "Em que Deus é que acreditamos?" Com efeito, apesar de, pelo baptismo, os primeiros cristãos se sentirem imersos na vida íntima do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nem por isso abandonaram a fé no "Deus Único" de Israel, a quem Jesus orava e a quem chamava Deus e seu Pai.
- «Introdução» a 'De Trinitate' de Santo AgostinhoPublication . Rosa, José Maria SilvaÉ bem conhecida a lenda medieval: um dia, Agostinho andaria a passear pela praia de Hipona, excogitando no seu pensamento O mistério da Trindade. Segundo a lenda, Agostinho deambulava a beira-mar, encantado talvez pelo vai-e-vem das ondas, tentando solucionar 0 enigma apenas com a força da sua razão, quando observou uma criança que, por brincadeira, tinha feito uma pequena cova na areia e se afadigava em idas e vindas entre 0 mar e a cova, trazendo água num pequeno recipiente. Arrancado da sua meditação por tal exercício repetido, Agostinho ter-se-á aproximado e perguntado à criança: "Olá, meu menino! a que andas a fazer?" Ao que a criança respondeu muito simplesmente: "Ando a transportar a água do mar para esta cova."
- ‘Na verdade, vês a Trindade se vês o amor’ (De Trinitate, VIII, VIII, 12)Publication . Rosa, José Maria Silva“Immo vero vides Trinitatem si caritatem vides”. Começamos com esta fórmula, uma autêntica pepita do livro VIII de De Trinitate de Santo Agostinho, que pode ser traduzida deste modo: “Na verdade, vês a Trindade se vês o Amor”. ...
