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- Políticas e Programas Sociais para o Envelhecimento Ativo e Saudável da População da Cova da BeiraPublication . Junior, Sergio Marchiori; Matos, António de Jesus Fernandes deAs transformações demográficas, socioecónomicas e das condições de saúde da população, observadas nas últimas décadas, certamente, determinaram novas oportunidades e necessidades, tanto para os indivíduos quanto para as instituições e governos. A Organização Mundial de Saúde, desde a sua constituição em 1946 define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades” (WHO, 2019, p.1), alerta que o mundo está envelhecendo rapidamente: o número de pessoas com 60 anos ou mais ultrapassará os 22% da população total em 2050. Portanto, as políticas e programas sociais para o ”Envelhecimento Ativo e Saudável”, tem sido objeto de programas de governo, nos diversos países em desenvolvimento e desenvolvidos. Entre os países europeus, Portugal é um dos que registou um processo de envelhecimento mais acentuado. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) em 2016, mais de 20% da população portuguesa apresentava uma idade superior a 65 anos, em simultâneo, a população jovem diminuiu, o que vem reconfigurando a pirâmide demográfica. No interior, onde se situa a Região da Cova da Beira, em 2015 o país apresentava um elevado índice de envelhecimento, o número de idosos ultrapassava os 240 para cada 100 jovens residentes (INE, 2017). É neste contexto que surge a presente dissertação, tendo como tema central a caracterização e priorizarização das necessidades da população envelhecida da Região da Cova da Beira, sob a óptica dos idosos, gestores públicos, autarcas e prestadores de serviços, como contributo para o planeamento e implementação das suas futuras políticas e programas sociais para o envelhecimento ativo e saudável. Trata-se de um estudo transversal exploratório com uma abordagem qualitativa e indutiva, que numa primeira fase se valeu de uma pesquisa bibliográfica e documental, e, numa segunda fase, de dados recolhidos através de questionários semi-estruturados, em situação de entrevista a gestores públicos locais, autarcas, prestadores de serviços e idosos.
- Da (des)confiança ao sufrágio: Como vota o carioca?Publication . Junior, Sergio Marchiori; Augusto, Nuno Miguel Cavaca; Augusto, Amélia Maria CavacaA Nova República, iniciada em 1985, é marcada como um período em que o Brasil, o Estado do Rio de Janeiro e, em particular, o município do Rio de Janeiro, têm enfrentado significativos casos de corrupção e uma queda nos índices de confiança interpessoal, política e nas instituições públicas. Essas constatações são embasadas em dados obtidos a partir de importantes pesquisas sobre valores e confiança, como o World Values Survey (WVS) e o Latinobarómetro. Em 2020, o Rio de Janeiro, em suas eleições municipais possuía 33 partidos políticos registados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a disputa desse pleito, tendo sido oficializadas 14 candidaturas à Prefeitura e 1758 candidaturas à Câmara dos Vereadores, respectivamente, para 1 vaga de prefeito e 51 vagas de vereadores. Neste cenário de tantas opções, esta investigação visa compreender o comportamento eleitoral, em especial, a decisão do voto do eleitor carioca e os determinantes deste voto ao cargo de prefeito do Rio de Janeiro em 2020. Neste sentido, procedemos uma revisão da literatura com particular enfoque nos sistemas de valores sociais, nas teorias da decisão do voto e na organização social e política brasileira. Em seguida, nosso estudo adotou uma abordagem de métodos mistos por meio do modelo adaptado de Newman e Sheth (1985) para analisar as influências dos índices de confiança do eleitor carioca nas eleições primárias municipais de 2020, quantificar os domínios cognitivos que mais influenciaram a decisão do voto do eleitor pela pesquisa aplicada ao próprio eleitorado, assim como compreender as influências de contexto, na perceção dos candidatos à prefeitura do município do Rio de Janeiro em 2020. A pesquisa contou com a participação de 492 eleitores cariocas e 10 candidatos. No que diz respeito aos principais resultados, os índices de confiança não influenciaram a decisão do voto do eleitor carioca. As questões relacionadas aos domínios cognitivos: eventos pessoais, questões epistemológicas, eventos atuais, dimensão emocional, questões políticas, imagem do candidato e imaginário social, nesta ordem, são as que mais influenciaram a decisão do voto do eleitor carioca. Na óptica dos candidatos em 2020, as principais influências de contexto surgem da própria legislação eleitoral vigente.