Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Bem-estar subjetivo e funcionamento psicológico positivo ao longo dos primeiros anos do Ensino SuperiorPublication . Oliveira, Ema; Levindo, Adriana Dos SantosA transição e adaptação ao Ensino Superior (ES) é geralmente acompanhada por novos desafios e exigências na vida dos estudantes, que poderão afetar o seu bem-estar e desempenho académico. O objetivo principal deste estudo longitudinal é analisar o bem-estar subjetivo e o funcionamento psicológico positivo dos estudantes ao longo do seu percurso inicial no ES. Para o efeito, 137 estudantes de licenciatura responderam a três questionários em dois momentos distintos, com um ano de intervalo entre ambos: a Satisfaction With Life Scale, a Positive and Negative Affect Schedule e a Escala de Funcionamento Psicológico Positivo. Os resultados na amostra global não revelaram diferenças significativas entre os dois momentos, contudo verificaram-se pontuações menos favoráveis na passagem do 1º para o 2º ano, comparativamente com a passagem do 2º para o 3º ano. Além disso, no 2º momento de recolha de dados, o grupo de estudantes deslocados da sua residência mostrou uma melhor satisfação com a vida. Em conclusão, as instituições educativas devem prestar atenção a alguns grupos de estudantes em maior risco, implementando medidas de apoio à sua integração e adaptação ao ES.
- Bem-estar subjetivo e Funcionamento Psicológico PositivoPublication . Levindo, Adriana Dos Santos; Oliveira, Ema Patrícia de LimaA generalidade dos estudantes ingressa no Ensino Superior (ES) com expectativas positivas de sucesso. No entanto, muitos experienciam dificuldades diversas na sua adaptação, que poderão afetar o seu bem-estar e o seu desempenho académico. O objetivo principal deste estudo é analisar o bem-estar subjetivo e o funcionamento psicológico positivo de estudantes ao longo do seu percurso no ES. Além disso, pretende-se analisar a relação destes constructos com as variáveis ano de estudo, sexo, deslocação da residência habitual e rendimento académico. Participaram 137 estudantes, em dois momentos distintos, com um ano de intervalo: quando frequentavam o 1º (n = 95) ou o 2º ano (n = 42) da licenciatura e um ano depois. Foram utilizadas a Satisfaction With Life Scale (SWLS), a Positive and Negative Affect Schedule (PANAS) e a Escala de Funcionamento Psicológico Positivo (EFPP). Os resultados, na amostra global, não revelaram diferenças significativas entre os dois momentos (M1 e M2) nas dimensões e nos constructos em estudo, apontando para uma estabilidade temporal quer ao nível do BES, quer ao nível do FPP e dos recursos que este constructo envolve. Contudo, a análise separada dos estudantes em função do ano escolar, revelou um decréscimo significativo na dimensão Autoestima do 1º para o 2º ano, bem como uma melhoria na Autonomia, do 2º para o 3º ano. Além disso, os estudantes que se encontravam deslocados de sua residência habitual registraram um aumento significativo na dimensão Satisfação com a Vida à medida que progridem no ES. Considerando a variável sexo, apenas se verificaram diferenças na dimensão Curiosidade, sendo a pontuação mais favorável no sexo feminino. Relativamente ao rendimento académico, evidenciaram-se correlações significativamente positivas entre as notas de acesso ao ES e o Afeto Positivo, o Afeto Negativo, o Otimismo e a Vitalidade. Conclui-se com uma reflexão em torno do acompanhamento fornecido aos estudantes ao longo do seu percurso no ES, com um foco particular no momento da transição e em certos subgrupos que poderão estar em maior risco, em termos de funcionamento psicológico e adaptação académica.