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A pressão arterial à entrada e tempo de internamento no AVC de doentes jovens na ULS da Guarda (anos 2007-2011)
| datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina | por |
| dc.contributor.advisor | Gama, Jorge Manuel dos Reis | |
| dc.contributor.advisor | Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz | |
| dc.contributor.author | Gomes, Samuel Marques Teixeira | |
| dc.date.accessioned | 2018-07-16T16:22:54Z | |
| dc.date.available | 2018-07-16T16:22:54Z | |
| dc.date.issued | 2015-5-18 | |
| dc.date.submitted | 2015-4-16 | |
| dc.description.abstract | Introdução: As doenças cerebrovasculares constituem um importante problema de morbilidade e mortalidade em Portugal e uma parte relevante atinge adultos jovens. Como a hipertensão arterial é um dos fatores de risco mais prevalentes nestes doentes, o objetivo deste estudo é caraterizar a tensão arterial nos indivíduos jovens (=65 anos) diagnosticados com acidente vascular cerebral no distrito da Guarda e esclarecer de que forma a tensão arterial à entrada no serviço de urgência se relaciona com o tipo de acidente vascular cerebral, história prévia de hipertensão arterial e número de dias de internamento. Métodos: Foi avaliada e analisada a informação registada nos processos clínicos de 156 casos de acidente vascular cerebral (de 2007 a 2011). A informação recolhida foi avaliada do ponto de vista estatístico com recurso à aplicação SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) da IBM, versão 22.0. Resultados: A grande maioria dos casos apresentava hipertensão arterial como antecedente patológico (77.6%). À entrada no serviço de urgência, o acidente vascular cerebral do tipo hemorrágico apresentou, em média, tensões arteriais superiores ao do tipo isquémico (hemorrágico: sistólica, 170.26mm Hg; diastólica, 97.84mm Hg – isquémico: sistólica, 156.81mm Hg; diastólica, 88.64mm Hg). Da mesma forma, verificaram-se tensões arteriais mais baixas para os pacientes sem antecedente de hipertensão arterial (sistólica de 133.56mm Hg, diastólica de 79.63mm Hg) em comparação com os pacientes previamente hipertensos (sistólica de 162.89mm Hg se medicado e 169.05mm Hg se não medicado, diastólica de 90.32mm Hg se medicado e 96.09mm Hg se não medicado). A correlação entre tensão arterial e número de dias de internamento mostrou-se fraca ou inexistente. Discussão: A hipertensão arterial é um dos fatores de risco mais importantes para o acidente vascular cerebral, mesmo nas faixas etárias mais jovens. É necessário reforçar os cuidados de saúde primários tendo em vista um melhor controlo tensional na população hipertensa. As observações estão de acordo com a existência de uma resposta hipertensiva aguda no adulto jovem. O valor de tensão arterial à entrada não se apresenta como um bom preditor do número de dias de internamento por acidente vascular cerebral para esta população. | por |
| dc.description.abstract | Introduction: Cerebrovascular diseases present themselves as an important problem of morbidity and mortality in Portugal and a significant fraction afflicts young adults. Since arterial hypertension is one of the most prevalent risk factors in these patients, the objective of this issue is to describe the arterial pressure in young individuals (=65 years old) diagnosed with stroke in Guarda’s county and to clarify the way by which the arterial pressure measured at the urgency service is related with the kind of stroke, prior history of arterial hypertension and length of stay. Methods: The information registered in the clinical processes of 156 stroke cases, from 2007 to 2011, has been evaluated and analyzed. Resorting on the SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 22.0 application from IBM, the data collected was statistically processed. Results: The great majority of patients (77.6%) had arterial hypertension as a pathological antecedent. At the urgency service, the hemorrhagic stroke presented higher mean arterial pressures when compared with ischemic stroke (hemorrhagic: systolic, 170.26mm Hg; diastolic, 97.84mm Hg – ischemic: systolic, 156.81mm Hg; diastolic, 88.64mm Hg). In the same way, lower arterial pressures were measured in patients without history of arterial hypertension (systolic: 133.56mm Hg, diastolic: de 79.63mm Hg) when compared with previously hypertensive individuals (systolic: 162.89mm Hg if medicated and 169.05mm Hg if not, diastolic: 90.32mm Hg if medicated and 96.09mm Hg if not). It was verified a weak or inexistent correlation between arterial pressure values and length of stay. Discussion: Arterial hypertension is amongst the most important risk factors for stroke, even in the young ages. To support the primary health care services is of primordial interest in order to achieve a better control of arterial pressure in hypertensive populations. This study observations support the existence of an acute hypertensive response in the young adult with stroke, however, for this population, urgency service measured arterial pressures do not present as a good length of stay predictor. | eng |
| dc.identifier.tid | 201641828 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/5111 | |
| dc.language.iso | por | por |
| dc.subject | Avc | por |
| dc.subject | Guarda | por |
| dc.subject | Internamento | por |
| dc.subject | Jovem | por |
| dc.subject | Pressão Arterial | por |
| dc.title | A pressão arterial à entrada e tempo de internamento no AVC de doentes jovens na ULS da Guarda (anos 2007-2011) | por |
| dc.type | master thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| rcaap.rights | openAccess | por |
| rcaap.type | masterThesis | por |
| thesis.degree.name | Mestrado Integrado em Medicina | por |
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