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Authors
Abstract(s)
Purpose: The present study was designed to evaluate the risk perception of being infected by SARS-CoV-2 in elderly people, identify what preventive measures they take and to examine the role of perceived risk in the adoption of these measures. Methods: Data were collected by telephone interviews, April 15th to April 30th, 2020 during the first wave of COVID-19 in Portugal. Participants were asked the level of risk they thought they were exposed to regarding infection with SARS-CoV-2 and what preventive measures they took to protect themselves. Spearman's correlation was used to assess the relationship between risk perception and “number of preventive measures adopted”. Results: The sample consisted of 85 participants from the “Covilhã Aging Study” with a mean age of 79.54 years (SD = 5.04). About 36.5% of our participants reported their risk as being high or very high, and men more often than women perceived this risk as high or very high. The risk perception is positively associated with age (rS=0.289, p=0.004), “significant level of depression” (rS=0.281, p=0.005) and “number of preventive measures adopted” (rS=0.178, p=0.05). Most participants (94.1%) reported they stayed at home as much as possible, 49.4% wore a facemask, 55.3% washed their hands and 17.6% wear gloves. Approximately 55% considered age as a vulnerability factor. Conclusion: Risk perception could contribute to explain the adoption of preventive measures in elderly people. The results of this study can be used by health policy makers to focus on effective risk communication, especially for vulnerable groups such as the elderly.
Objetivo: O presente estudo foi concebido para avaliar a perceção de risco de infeção por SARS-CoV-2 em pessoas idosas, identificar quais as medidas preventivas adotadas e examinar o papel do risco percebido na adoção destas medidas. Métodos: Os dados foram recolhidos através de entrevista telefónica, de 15 a 30 de abril de 2020, durante a primeira vaga de COVID-19, em Portugal. Os participantes foram questionados sobre o nível de risco a que pensavam estar expostos relativamente à infeção por SARS-CoV-2 e quais as medidas preventivas adotadas. A correlação de Spearman foi utilizada para avaliar a relação entre a perceção de risco e o “número de medidas preventivas adotadas”. Resultados: A amostra consistiu em 85 participantes do "Estudo do Envelhecimento da Covilhã" com uma idade média de 79,54 (± 5,04) anos. Cerca de 36,5% dos nossos participantes reportaram o seu risco como sendo elevado ou muito elevado, e os homens mais frequentemente do que as mulheres perceberam este risco como elevado ou muito elevado. A perceção de risco correlacionou-se positivamente com a idade (rS=0,289, p=0,004), “nível significativo de depressão” (rS=0,281, p=0,005) e “número de medidas preventivas adotadas” (rS=0,178, p=0,05). A maioria dos participantes (94,1%) referiram ter ficado em casa o máximo de tempo possível, 49,4% utilizavam máscara facial, 55,3% lavavam as mãos e 17,6% usavam luvas. Aproximadamente 55% consideraram a idade um fator de vulnerabilidade. Conclusão: A perceção de risco pode contribuir para explicar a adoção de medidas preventivas na população idosa. Os resultados deste estudo podem ser utilizados pelas autoridades de saúde de forma a poderem adaptar a comunicação de riscos aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente os idosos.
Objetivo: O presente estudo foi concebido para avaliar a perceção de risco de infeção por SARS-CoV-2 em pessoas idosas, identificar quais as medidas preventivas adotadas e examinar o papel do risco percebido na adoção destas medidas. Métodos: Os dados foram recolhidos através de entrevista telefónica, de 15 a 30 de abril de 2020, durante a primeira vaga de COVID-19, em Portugal. Os participantes foram questionados sobre o nível de risco a que pensavam estar expostos relativamente à infeção por SARS-CoV-2 e quais as medidas preventivas adotadas. A correlação de Spearman foi utilizada para avaliar a relação entre a perceção de risco e o “número de medidas preventivas adotadas”. Resultados: A amostra consistiu em 85 participantes do "Estudo do Envelhecimento da Covilhã" com uma idade média de 79,54 (± 5,04) anos. Cerca de 36,5% dos nossos participantes reportaram o seu risco como sendo elevado ou muito elevado, e os homens mais frequentemente do que as mulheres perceberam este risco como elevado ou muito elevado. A perceção de risco correlacionou-se positivamente com a idade (rS=0,289, p=0,004), “nível significativo de depressão” (rS=0,281, p=0,005) e “número de medidas preventivas adotadas” (rS=0,178, p=0,05). A maioria dos participantes (94,1%) referiram ter ficado em casa o máximo de tempo possível, 49,4% utilizavam máscara facial, 55,3% lavavam as mãos e 17,6% usavam luvas. Aproximadamente 55% consideraram a idade um fator de vulnerabilidade. Conclusão: A perceção de risco pode contribuir para explicar a adoção de medidas preventivas na população idosa. Os resultados deste estudo podem ser utilizados pelas autoridades de saúde de forma a poderem adaptar a comunicação de riscos aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente os idosos.
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Keywords
Covid-19 Medidas Preventivas Perceção de Risco População Idosa
