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Development of Mentha spicata L. in Toxic Atmospheres Containing Radon

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11292_29659.pdfDocumento em Acesso Embargado até dia 28-07-2028. Tente solicitar cópia ao autor carregando no ficheiro8.01 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

The aim of this study is to evaluate the effects of a toxic atmosphere containing radon on the development of Mentha spicata L. Radon is a radioactive gas originating from the natural decay chain of uranium. In Portugal, regions rich in uraniferous granite are particularly susceptible to the presence of this gas. This radionuclide is considered by the World Health Organization to be the second leading cause of lung cancer among smokers, which has generated growing scientific interest in understanding its effects on the biosphere. Mentha spicata L., commonly known as spearmint, is an aromatic plant widely used in traditional medicine and culinary practices. It belongs to the Lamiaceae family, renowned for its ability to produce secondary metabolites with protective functions under stress conditions, such as exposure to radon. In this study, plants were divided into three groups to assess potential damage caused by radon exposure. Group A was placed in a chamber with radon exposure. Group B was also placed in a chamber but without radon, serving as a control for Group A. Group C remained in the laboratory environment, simulating indoor plant conditions, and served as a control for Group B. A sensor was developed to monitor, in real time, the atmospheric conditions inside the chambers, specifically temperature, humidity, and light intensity, throughout the exposure period. Controlling these variables is crucial due to their significant influence on plant growth and metabolism. After the exposure period, the plants were subjected to biochemical analyses. One of the tests performed was the DPPH assay, used to assess antioxidant activity. Results revealed that plants in Group A exhibited a lower percentage of radical scavenging activity (%RSA) compared to Group B; however, Group C recorded the lowest value. A second analysis focused on total flavonoid content, showing that Group C had the highest value, while Group A presented the lowest. Additionally, leaf samples were examined using scanning electron microscopy (SEM), which revealed visible damage in the leaves from Group A, suggesting structural alterations induced by radon exposure. In summary, plants exposed to radon (Group A) exhibited both metabolic and structural changes potentially associated with the action of this gas. However, further studies are required to better understand this behaviour and to assess the potential of Mentha spicata L. as a bioremediating agent in environments with high radon concentrations and other polluted contexts.
O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos de uma atmosfera tóxica contendo radão no desenvolvimento da Mentha spicata L. O radão é um gás radioativo proveniente da cadeia de decaimento natural do urânio. Em Portugal, as regiões ricas em granito uranífero apresentam maior suscetibilidade à presença deste gás. Este radionuclídeo é considerado, pela Organização Mundial da Saúde, a segunda principal causa de cancro do pulmão em fumadores, o que tem suscitado um crescente interesse científico na compreensão dos seus efeitos sobre a biosfera. A Mentha spicata L., vulgarmente conhecida como hortelã-verde, é uma planta aromática amplamente utilizada na medicina tradicional e na culinária. Pertence à família Lamiaceae, conhecida pela capacidade de produzir metabolitos secundários com funções protetoras face a situações de stress, como a exposição ao radão. Neste estudo, as plantas foram divididas em três grupos, com o objetivo de avaliar os possíveis danos provocados pela exposição ao radão. O grupo A foi colocado numa câmara com exposição ao gás. O grupo B esteve igualmente numa câmara, mas sem exposição ao radão, funcionando como controlo do grupo A. O grupo C permaneceu no ambiente do laboratório, simulando as condições de uma planta de interior, e serviu como controlo do grupo B. Foi desenvolvido um sensor para monitorizar, em tempo real, as condições atmosféricas no interior das câmaras, nomeadamente a temperatura, humidade e intensidade luminosa, durante o período de exposição. O controlo destas variáveis é fundamental, dado o seu impacto significativo no crescimento e metabolismo das plantas. Após o período de exposição, as plantas foram submetidas a análises bioquímicas. Uma das análises realizadas foi o ensaio do DPPH, utilizado para avaliar a atividade antioxidante. Os resultados revelaram que as plantas do grupo A apresentaram uma menor percentagem de atividade de sequestro de radicais livres (%RSA) em comparação com o grupo B; no entanto, foi o grupo C que registou o valor mais baixo. A segunda análise incidiu sobre o teor de flavonoides totais, tendo-se verificado que o grupo C apresentou o valor mais elevado, enquanto o grupo A registou o mais baixo. Adicionalmente, amostras das folhas foram analisadas por microscopia eletrónica de varrimento (MEV), onde se observaram danos visíveis nas folhas do grupo A, sugerindo alterações estruturais provocadas pela exposição ao radão. Em suma, as plantas expostas ao radão (grupo A) apresentaram alterações metabólicas e estruturais que poderão estar associadas à ação deste gás ou de produtos provenientes do seu decaimento. Contudo, são necessários estudos mais aprofundados para compreender melhor este comportamento e avaliar o potencial da Mentha spicata L. como agente bioremediador em ambientes com elevada concentração de radão e noutros contextos poluídos.

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Capacidade Antioxidante Mentha Spicata L. Mev Radão Sensor

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