Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

Clinical Characterization of Parkinson s Disease Patients Followed at CHCB Comparison with a control group

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
3256_6628.pdf1.68 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

Parkinson’s disease is the second most common neurodegenerative disease, characterized by four motor symptoms: rest tremor, bradykinesia, rigidity and postural instability. Diagnosis is made through strict clinical criteria, but clinical diagnosis is difficult in the early disease state and frequently does not allow a definitive diagnose. One hallmark of Parkinson’s disease is the death of the pigmented dopaminergic neurons of midbrain substantia nigra, with consequent loss of the neurotransmitter dopamine in the corpus striatum. The exact mechanisms underlying are still not understood and current theories include neuroinflammation and oxidative stress. Evidences suggest the presence of chronically activated microglia and several studies detected higher levels of their markers, namely cytokines and oxidative stress products. The main objectives of this study were to characterize CHCB’s Parkinson population, to evaluate inflammatory and oxidative markers and immunological status. Medical records were evaluated for patients (n=38) and healthy controls (n=32). Patient’s motor symptoms at onset and at evaluation were determined. The inflammatory markers measured were C reactive protein, erythrocyte sedimentation rate and serum cytokines (interleukins 1ß, 8, 6, 10, 12p70 and Tumor Necrosis Factor). Immunological status was accessed through leukogram. Urate was our oxidative marker. The cytokines measurement reveals values below the lower limits of detection for all. C reactive protein was higher in patients, but erythrocyte sedimentation rate was similar between both groups. In leukogram analysis, we detected higher values of neutrophils in patients. However, lymphocytes were the only that decrease throughout the temporal evolution of the disease and in patients using higher doses of L-DOPA. We attempted to clarify the real cause of lymphocytes decrease. Although there was a tendency to observe a lower number of lymphocytes for higher doses of L-DOPA in all phases of temporal evolution of the disease, the difference was not statistically significant. In relation to urate, we obtained lower values in patients and the decrease was marked in the higher stages of the disease and longer disease duration. Regarding inflammatory aspects of the disease, our study showed that cytokine pattern is not sensitive or specific to assess disease progression. On the other hand, the antioxidant urate presents us as a putative marker of disease severity.
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, caracterizando-se por quatro sintomas motores: tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. O diagnóstico é feito através de rigorosos critérios clínicos, mas o diagnóstico clínico é difícil na fase inicial da doença e, frequentemente, não permite o diagnóstico definitivo. A Doença de Parkinson consiste na morte dos neurónios dopaminérgicos pigmentados da substantia nigra do mesencéfalo, com consequente perda do neurotransmissor dopamina no corpo estriado. Os mecanismos exatos subjacentes ainda não são compreendidos e as teorias atuais incluem mecanismos inflamatórios e de stress oxidativo. Evidências sugerem a presença de microglia cronicamente ativada, com diversos estudos mostrando níveis elevados de marcadores da microglia, nomeadamente citoquinas e produtos de stress oxidativo. Os principais objetivos deste estudo foram caracterizar a população de doentes do CHCB, avaliar os seus marcadores inflamatórios e oxidativos e o seu estado imunológico. Os processos clínicos foram avaliados para os doentes (n = 38) e controlos (n = 32). Os sintomas motores dos doentes no início da doença e no dia da avaliação foram registados. Os marcadores inflamatórios medidos foram a proteína-C-reativa, a velocidade de hemossedimentação e citoquinas séricas (interleucinas 1ß, 8, 6, 10, 12p70 e Fator de Necrose Tumoral). O sistema imunológico foi avaliado através do leucograma e o ácido úrico foi o marcador oxidativo utilizado. A medição das citoquinas revelou valores abaixo dos limites inferiores de deteção. A proteína-C-reativa foi superior nos doentes, mas a velocidade de hemossedimentação foi semelhante entre os grupos. Na análise do leucograma, detetamos valores superiores de neutrófilos nos doentes. No entanto, os linfócitos foram os únicos que diminuíram com a evolução temporal da doença e nos indivíduos que utilizavam maiores doses de L-DOPA. Na tentativa de esclarecer a verdadeira causa dessa diminuição, detetámos que, embora houvesse uma tendência a se observar um menor número de linfócitos para altas doses de L-DOPA em todas as fases de evolução temporal da doença, a diferença não foi estatisticamente significativa. Em relação ao ácido úrico, obtiveram-se valores menores nos doentes, sendo a diminuição superior nos estágios mais elevados e na maior duração da doença. Relativamente aos aspetos inflamatórios da doença, os nossos resultados mostraram que o padrão de citoquinas não é sensível ou específico para avaliação da progressão da doença. Por outro lado, o ácido úrico apresenta-se como um possível marcador da severidade da doença.

Description

Keywords

Biomarcadores Citoquinas Doença de Parkinson Linfócitos Stress Oxidativo

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue