Repository logo
 
Publication

Parceiro Estratégico, Incógnita ou Ameaça? Uma análise comparativa das perceções dos presidentes norte-americanos face à República Popular da China (2012-2020)

datacite.subject.fosCiências Sociais::Ciências Políticas
dc.contributor.advisorTerrenas, João David Malagueta
dc.contributor.authorBorges, José Carlos Gomes
dc.date.accessioned2025-11-13T16:46:35Z
dc.date.available2025-11-13T16:46:35Z
dc.date.issued2025-05-07
dc.description.abstractApós a queda do muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1991, a distribuição de poder internacional assumiu uma configuração unipolar, tendo os Estados Unidos da América assumido uma posição hegemónica a nível económico, financeiro, político, tecnológico e militar. Através de uma diplomacia ativa e do exercício de influência sob importantes instituições internacionais como a Organização das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, as sucessivas administrações norte-americanas conseguiram definir regras e moldar as regras da governação que regem as interações entre os Estados e definem as prioridades da agenda global. Porém, o advento do novo século trouxe consigo importantes desafios à hegemonia norte-americana, o mais saliente dos quais materializado na crescente relevância da China no plano internacional. Sob este pano de fundo, a presente dissertação pretende analisar a evolução das perceções dos governantes norte-americanos face à ascensão da República Popular da China, com particular enfoque nas Administrações de Barack Obama (2012-2016) e Donald Trump (2017-2020). Através da análise dos discursos de ambos os presidentes, concluímos que a partir da segunda década dos anos 2000 a China passou a ser percecionada e catalogada como a maior ameaça à hegemonia norte-americana no mundo. Porém, durante a administração Obama (Democratas), por meio da diplomacia, os dois países ainda se coexistiram e relacionaram-se em diversos assuntos bilaterais e multilaterais. Por mais que ela era percecionada como uma ameaça, ao mesmo tempo, ela também era considerada, em certos momentos, como um parceiro pontual para Obama. Já na administração Trump (Republicanos), o que se observou foi um rompimento brusco nas relações entre Washington e Pequim, principalmente a partir de 2018. Para a sua administração, Pequim era o pior inimigo dos EUA, pelo que, era contraproducente desenvolver qualquer tipo de relação pacifica.por
dc.description.abstractAfter the fall of the Berlin Wall in 1989 and the dissolution of the Union of Soviet Socialist Republics in 1991, the distribution of international power assumed a unipolar configuration, and the United States of America assuming a hegemonic position at the economic, financial, political, technological and military levels. Through active diplomacy and the exercise of influence under important international institutions such as the United Nations, the International Monetary Fund and the World Bank, successive US administrations have managed to define rules and shape the governance rules that govern interactions between states and define the priorities of the global agenda. However, the advent of the new century brought with it important challenges to US hegemony, the most prominent of which materialized in China`s growing relevance at the China at the international level. Against this background, this dissertation aims to analyze the evolution of the perceptions of North American leaders regarding the rise of the People's Republic of China, with a particular focus on the Administrations of Barack Obama (2012-2016) and Donald Trump (2017-2020). Through the analysis of the speeches of both presidents, we conclude that from the second decade of the 2000, China began to be perceived and catalogued as the greatest threat to North American hegemony in the world. However, during the Obama administration (Democrats), through diplomacy, the two countries still coexisted and interacted on several bilateral and multilateral issues. As much as she was perceived as a threat, at the same time, she was also considered, at certain times, as a punctual partner for Obama. Under the Trump administration (Republicans), what was observed was a sudden break in relations between Washington and Beijing, especially from 2018. For his government, Beijing was the worst enemy of the US, therefore, it was counterproductive to develop any type of peaceful relationship.eng
dc.identifier.tid204047820
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/19227
dc.language.isopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
dc.subjectEstados Unidos da América
dc.subjectRepública Popular da China
dc.subjectBarack Obama
dc.subjectDonald Trump
dc.subjectPolitica Externa
dc.subjectGeopolítica
dc.subjectForeign Policy
dc.subjectGeopolitics
dc.titleParceiro Estratégico, Incógnita ou Ameaça? Uma análise comparativa das perceções dos presidentes norte-americanos face à República Popular da China (2012-2020)por
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
thesis.degree.name2º Ciclo em Relações Internacionais

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
11173_28583.pdf
Size:
7.45 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
Description:
Documento em Acesso Embargado até dia 17-03-2026. Tente solicitar cópia ao autor carregando no ficheiro
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
4.03 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: