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Deus como Luz e como Abismo
dc.contributor.author | Ferreira, Alcino | |
dc.date.accessioned | 2012-04-29T17:42:07Z | |
dc.date.available | 2012-04-29T17:42:07Z | |
dc.date.issued | 2004 | |
dc.description.abstract | Toda a expressão é visibilidade da vivência. É aqui, na vivência, que tudo acontece com naturalidade, tal como a erva cresce sem se ver, mesmo que seja contra minha vontade. No entanto, todas as vezes que me envolvo na expressão, que ainda é vivência minha, ao mesmo tempo que descubro quem eu sou, sinto também saudades do abrigo do silêncio onde melhor me encontro comigo mesmo. Só que este silêncio pressupõe ainda o desconforto da expressão, porque é na expressão que eu me reencontro no mundo humano, fazendo de mim quem sou. Desconforto este que aparece, por um lado, porque na expressão se dá a experiência radical da finitude, por outro lado, todo o acto de expressão é um rasgar da intimidade, abertura a um outro eu que em mim se instala. Sei que sou finito, não por saber que há um nascimento e uma morte na estrutura da vida que eu sou, mas sim porque na vivência da minha expressão descubro quão limitado sou a este nível. Nunca tenho pensamentos claros para mim. As palavras nunca são coincidentes com as minhas ideias, nem as minhas ideias coincidentes com a minha vivência. As palavras, ao mesmo tempo que manifestam o sentido, escondem sempre um outro sentido. Rigorosamente, "nós não sabemos o que pensamos." [...] | |
dc.identifier.citation | in Arquitectura, II Série, n.º 2/4 (2004), Universidade Lusiada Editora, Lisboa. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/700 | |
dc.language.iso | por | |
dc.title | Deus como Luz e como Abismo | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
oaire.citation.title | Arquitectura, II Série, n.º 2/4 (2004), Universidade Lusiada Editora, Lisboa. | por |
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