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Celebração da Vida (a da Isabel e a nossa)

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(…) — Tu procuras galinhas? - perguntou a raposa. — Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”? — É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços...” — Criar laços? (…) — Vou contar-te um segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos… — O essencial é invisível para os olhos ─ repetiu o Principezinho, para nunca mais se esquecer. — Foi o tempo que perdeste com a tua Rosa que tornou a Rosa tão importante. — Foi o tempo que eu perdi com a minha Rosa… ─ repetiu o Principezinho, para nunca mais se esquecer. — Os homens já se esqueceram desta verdade ─ disse a raposa. — Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua Rosa… — Sou responsável pela minha Rosa… ─ repetiu o Principezinho, para nunca mais se esquecer. (…) E foi assim que o principezinho cativou a raposa. --- Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho, Caravela, Lisboa, 1987, p. 74

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Keywords

Isabel Baltazar Rosa Aniversário Celebração Vida Família Amigos

Citation

ROSA, José Maria Silva et alii, Celebração da Vida (a da Isabel e a nossa), Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2018

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