Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 10 of 111
  • Celebração da Vida (a da Isabel e a nossa)
    Publication . Rosa, José Maria Silva; Rosa, João Pedro Gaspar e Silva Baltazar; Rosa, Francisco Miguel Gaspar e Silva Baltazar
    (…) — Tu procuras galinhas? - perguntou a raposa. — Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”? — É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços...” — Criar laços? (…) — Vou contar-te um segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos… — O essencial é invisível para os olhos ─ repetiu o Principezinho, para nunca mais se esquecer. — Foi o tempo que perdeste com a tua Rosa que tornou a Rosa tão importante. — Foi o tempo que eu perdi com a minha Rosa… ─ repetiu o Principezinho, para nunca mais se esquecer. — Os homens já se esqueceram desta verdade ─ disse a raposa. — Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua Rosa… — Sou responsável pela minha Rosa… ─ repetiu o Principezinho, para nunca mais se esquecer. (…) E foi assim que o principezinho cativou a raposa. --- Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho, Caravela, Lisboa, 1987, p. 74
  • Sacrifício, Rivalidade Mimética e “Bode Expiatório” em René Girar
    Publication . Rosa, José Maria Silva; Meruje, Márcio
    Tendo como ponto de partida a obra de René Girard, o presente artigo pretende apresentar a dimensão antropológica presente na obra deste autor, destacando a sua originalidade e novidade ao pensar o homem como animal socialmente desejante. A teoria mimética, como Girard a formula, pretende ser uma teoria que, colocando no centro da sua reflexão o desejo e a imitação, permita compreender como se estruturam as sociedades arcaicas e actuais, partindo de mecanismos marcadamente antropológicos, para afirmar que as sociedades se estruturam a partir do desejo, do sacrifício e da necessidade de existência de «bodes expiatórios».
  • O Primado da Relação: da Intencionalidade Trinitária da Filosofia
    Publication . Rosa, José Maria Silva
    No dia 24 de junho de 1997, dia em que entregámos na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, a dissertação de Mestrado, nasceu o nosso primeiro filho, na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, às dezasseis horas e catorze minutos. Assistimos ao parto e, pouco depois, dentro de uma alcofa aquecida, vimo-lo começar a pestanejar e a abrir lentamente os olhos para a Luz. Nesse momento, como um raio, brotou interiormente uma palavra clara, precisa, indubitável: «Nunca mais estarás só.» E em nós, numa íntima lonjura, houve um estremecimento de alto a baixo. Mais ou menos por essa altura, lemos na obra de Stanislas Breton, L’«esse in» et l’«esse ad» dans la Métaphysique de la Relation, Roma, Scuola tipográfica missionaria Domenicana, 1951, p. 16, o que, noutra passagem, o autor chama «le choc originel»: «Ce qui nous frappe d’abord c’est une sorte d’antinomie. La relation aux deux extrêmes du Réel représente, en bas, “debilissimum esse” et, dans la Réalité divine, “id quod est dignissimum in natura rerum”, à savoir, la personne. Ce qui n’était que phénomène d’accompagnement, “petite servante”, devient la révélation de la Trinité. Ce passage d’un “infini à l’autre” marque une ambiguité du relatif que nous aurons à éclaircir.» A nossa vida e a obra ora presente têm decorrido, totalmente, entre aquele ‘estremecimento’ e este ‘choque’.
  • Actas do Congresso Internacional - As Confissões 1600 anos depois: Presença e Actualidade
    Publication . Freitas, Manuel Barbosa da Costa; Rosa, José Maria Silva
    O presente volume de Actas, editado pela Universidade Católica Editora (UCE – Lisboa), reúne o conjunto de comunicações apresentadas durante o Congresso internacional - As Confissões de Santo Agostinho - 1600 anos depois: Presença e Actualidade, organizado por José Maria da Silva Rosa, Manuel Barbosa da Costa Freitas e Joaquim Cerqueira Gonçalves, e realizado na mesma Universidade, em Lisboa, nos dias 13 a 16 de novembro do ano 2000.
  • “Non ad unum, sed sub uno”: Rejeição do imperium e elogio das diversae politiae, em Jean Quidort de Paris
    Publication . Rosa, José Maria Silva
    A ideia de ‘Império’ é uma noção complexa e polissémica. Mesmo que se possa encontrar um núcleo semântico que se mantém estável, as determinações concretas do que se entende por ‘Império’ variaram muito ao longo da História, desde a Antiguidade aos nossos dias. Pierre Chantraine, no Dicionário Etimológico da Língua Latina, diz-nos que imperium designava originariamente um poder soberano absoluto, incluindo o direito de vida e de morte sobre súbditos ou membros de um clã ou de uma família.
  • A Universidade hoje: o Espelho Quebrado
    Publication . Rosa, José Maria Silva
    Um texto que li há dias começava com a narração de um facto assaz significativo: algures, nas paredes da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, estava pintada a seguinte interrogação: "Haverá vida inteligente na Universidade?"
  • Jesué Pinharanda Gomes: Pensar português - Texto inédito e estudos
    Publication . Franco, José Eduardo; Rosa, José Maria Silva
    Jesué Pinharanda Gomes legou-nos um valioso acervo de obras que o próprio produziu durante a sua vida, intensamente dedicada ao estudo, à reflexão, ao debate e à escrita. Autor de uma vasta e diversificada obra escrita, decorrente das suas múltiplas facetas e dimensões de análise, e dos diversos temas de estudo, Pinharanda Gomes tornou-se, ele próprio, objeto de estudo, sendo muitos os investigadores e estudiosos que sobre a sua obra e o seu pensamento se têm debruçado.
  • A Miguel Torga: ‘Sagração’ de São Leonardo de Galafura, em Sol Maior
    Publication . Rosa, José Maria Silva
    Breve testemunho de deambulação outonal pelo «pagus» de um "Douro desconhecido", em homenagem a Miguel Torga, e memória de outros percursos durienses, por entre vinhas, o solo e o Céu.
  • Regnum and Sacerdotium in John of Paris' De Regia Potestate et Papali
    Publication . Rosa, José Maria Silva
    The importance and significance of a thinker, particularly in political science, can be measured by the way he receives and answers the pressing questions of his time. Is this the case of John Quidort of Paris (Paris, circa 1270 - †Bordeaux, 22.09.1306). Although not considered one of the most significant authors of his era (as is Thomas Aquinas, a little earlier, or John Duns Scotus and William of Ockham, a little later) John Quidort of Paris still deserves, because of his work De Regia Potestate et Papali2 (end of 1302-beginning of 1303), a top place in any History of western Political Thought since «this unpretentious Dominican innovated more in political theory than could be imagined, and much of the honor given to Marsilius of Padua is due first to him.»
  • Reler O Fenómeno Humano de Teilhard de Chardin, no âmbito da Fenomenologia radical da Vida de Michel Henry
    Publication . Rosa, José Maria Silva
    «Fazer ver e apenas ver.» Assim começa a O Fenómeno Humano, como é sabido. «Estas páginas representam um esforço para ver e fazer ver (. .. ).» Tal é a afirmação mais recorrente e mais insistente no Prólogo da obra. O sabor fenomenológico da afirmação não poderia ser mais inequívoco, inclusive na tentativa deliberada de se desvincular de qualquer metafisica especulativa ou de qualquer apologética religiosa em torno do Fenómeno. Mas, então, ver e fazer ver o quê? A Vida...