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Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal

datacite.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúde::Medicinapor
dc.contributor.advisorAlmeida, Anabela Antunes de
dc.contributor.authorTavares, Sofia Margarida de Morais
dc.date.accessioned2020-01-28T17:01:51Z
dc.date.available2020-01-28T17:01:51Z
dc.date.issued2019-06-24
dc.date.submitted2019-05-29
dc.description.abstractPortugal tem experienciado, assim como outros países desenvolvidos, um envelhecimento da sua população, devido à diminuição dos índices de fecundidade, à diminuição da taxa de natalidade, ao saldo migratório negativo e ao aumento da esperança média de vida. Ao mesmo tempo, este aumento da esperança média de vida não vem sendo acompanhado de um envelhecimento saudável. As doenças crónicas têm um conjunto de fatores de risco associados que podem, no entanto, ser corrigidos através de um maior investimento na promoção da saúde e prevenção da doença. A Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, lançada em 2005 incluiu, como uma das medidas principais, a constituição de Unidades de Saúde Familiar, com o objetivo de prestar cuidados de saúde aos utentes através de equipas multidisciplinares (médico, enfermeiro e administrativo), organizadas em três modelos. Estes modelos distinguem-se pelo seu nível de autonomia, pelo sistema de retribuições e incentivos aos profissionais, pela forma de financiamento e, pelo respetivo estatuto jurídico. Em termos metodológicos, foram conduzidas pesquisas em websites, tendo-se utilizado principalmente documentos de entidades oficiais. As pesquisas foram conduzidas entre dezembro de 2018 e abril de 2019, incluindo palavras-chave como, reforma dos cuidados de saúde primários, unidade de saúde familiar, satisfação de utentes, satisfação de profissionais, desempenho, análise SWOT, entre outras, tendo em conta a relevância dos documentos e a sua data de publicação. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o impacto da implantação das USF. Entre alguns pontos fortes da análise SWOT desenvolvida no final do trabalho, incluem-se os maiores níveis de satisfação dos utentes e dos profissionais em relação às USF-B, a maior percentagem de utentes com médico de família atribuído nas USF e, mais ganho em saúde e mais eficiência por parte das USF-B. Como pontos fracos destacam-se a satisfação mais baixa relativamente à organização dos serviços, oferta de serviços, organização dos cuidados, continuidade e cooperação, vencimento, local de trabalho e equipamento. Como oportunidades sugerem-se o combate à passividade do utente em relação ao centro de saúde, aumento da autonomia das USF e dos ACES, melhoria da articulação entre as estruturas dos CSP e atualização dos sistemas de informação. Relativamente às ameaças, salientam-se a pouca participação dos utentes na gestão da sua própria saúde e no funcionamento dos centros de saúde, a lenta evolução da implementação das USF, o trabalho administrativo e sistemas informáticos como entraves à atividade assistencial e as diferenças na remuneração dos profissionais consoante o modelo organizativo. A reflexão deverá continuar a ser feita no sentido de se acelerar a implementação das USF ou então, equipar as UCSP para que possam aumentar o seu desempenho em relação às USF.por
dc.identifier.tid202373924
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/8853
dc.language.isoporpor
dc.subjectAnálise Swotpor
dc.subjectDesempenhopor
dc.subjectReforma dos Cuidados de Saúde Primáriospor
dc.subjectSatisfação dos Profissionaispor
dc.subjectSatisfação dos Utentespor
dc.subjectUnidade de Saúde Familiarpor
dc.titleReforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugalpor
dc.title.alternativeImpacto da implementação das Unidades de Saúde Familiar - USFpor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicinapor

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