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Perturbação de Personalidade Antissocial: Abordagem Terapêutica à luz da evidência atual

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Abstract(s)

A Perturbação de Personalidade Antissocial (PPA) é uma perturbação de personalidade do Cluster B que se caracteriza pelo seu padrão de comportamento socialmente irresponsável e problemático, crónico e repetitivo. Esta doença está associada a comorbilidades físicas, psiquiátricas e perturbações aditivas. É uma doença de extrema importância no âmbito da saúde pública uma vez que tem um impacto considerável nos indivíduos, famílias e na sociedade em geral. Assim, verifica-se uma patologia dispendiosa, associada a custos decorrentes de danos emocionais, físicos e materiais, bem como à utilização dos serviços de saúde e serviços sociais. Atualmente, não existe um algoritmo de tratamento farmacológico direcionado especificamente à abordagem da PPA, pelo que é vital realizar uma revisão que compile os dados obtidos até então. A psicoterapia é, tradicionalmente, o pilar do tratamento da PPA, sendo que programas cognitivocomportamentais têm sido considerados as formas mais eficazes de tratamento para comportamentos antissociais. Nesta dissertação, conclui-se que não existe, ainda, uma prescrição rotineira eficaz cujo alvo seja a PPA. A medicação antipsicótica de segunda geração seria o tratamento medicamentoso preferido para sintomas cognitivo-perceptivos, e estabilizadores de humor e ISRS seriam indicados no controlo impulsivo-comportamental. Os fármacos antiepilépticos, como o valproato de sódio ou a carbamazepina, parecem ter uma eficácia significativa e devem ser futuramente considerados na abordagem terapêutica.
The Antisocial Personality Disorder (APD) is a Cluster B personality disorder characterized by a pattern of socially irresponsible and problematic behavior, which is chronic and repetitive. This disorder is associated with physical, psychiatric comorbidities, and addictive disorders. It is a disease of extreme importance in the field of public health as it has a considerable impact on individuals, families, and society as a whole. Thus, there is an expensive pathology associated with costs resulting from emotional, physical, and material damage, as well as the use of health and social services. Currently, there is no pharmacological treatment algorithm specifically targeted at addressing APD, so it is vital to conduct a review compiling the data obtained so far. Psychotherapy is traditionally the cornerstone of APD treatment, with cognitive-behavioral programs being considered the most effective forms of treatment for antisocial behaviors. In this dissertation, it is concluded that there is still no effective routine prescription targeting APD. Second-generation antipsychotic medication would be the preferred pharmacological treatment for cognitive-perceptual symptoms, and mood stabilizers and SSRIs would be indicated for impulsive-behavioral control. Antiepileptic drugs, such as sodium valproate or carbamazepine, appear to have significant efficacy and should be considered in future therapeutic approaches.

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Antisocial Personality Disorder Drugtherapy Pharmacology Treatment

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