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Abandono aprendido, depressão e estratégias de coping numa amostra de reclusos

dc.contributor.advisorOliveira, Ema Patrícia de Lima
dc.contributor.authorBrito, Cristina Maria de Jesus Batista
dc.date.accessioned2014-11-05T16:02:26Z
dc.date.available2014-11-05T16:02:26Z
dc.date.issued2010
dc.date.submitted2010
dc.description.abstractProporcionar aos reclusos uma reinserção social consistente, através de opções facultativas de carácter reeducativo, constitui uma preocupação actual no contexto prisional português. Na linha deste paradigma mais recente, o desenvolvimento de estudos sobre o abandono aprendido no meio prisional poderá tornar-se profícua para a compreensão de alguns comportamentos dos reclusos, nomeadamente ao nível motivacional, cognitivo e emocional (Naidoo & Pretorius, 2006). Quando o indivíduo se envolve em situações de que julga incontroláveis, poderá aprender que os eventos não dependem das suas respostas, caindo no desânimo e deixando de empenhar esforços para vencer a adversidade (Seligman, 1975). O presente estudo tem como objectivo principal analisar em que medida a Síndrome do Abandono Aprendido afecta a população prisional na zona Centro do país (distrito de Castelo Branco), pretendendo também analisar a relação entre abandono aprendido, depressão e estratégias de coping nesta população. Para o efeito foram utilizados a Escala de Abandono Aprendido (LHS-Learned Helplessness Scale), validada para a população portuguesa por Lima Santos, Ribeiro e Faria (2002), o Inventário Depressivo de Beck (BDI-Beck Depression Inventory), validado para a população portuguesa por Vaz Serra e Pio Abreu (1973a, 1973b), o Brief COPE, validado para a população portuguesa Pais Ribeiro e Rodrigues (2004), e um questionário construído pelos autores de caracterização sócio-demográfica e de história criminal. A amostra foi constituída por 59 sujeitos do sexo masculino entre os 21 e os 80 anos de idade (M=41,6; dp=13,05), do Estabelecimento Prisional Central de Castelo Branco e do Estabelecimento Prisional Regional da Covilhã. Da análise efectuada verificou-se que o contexto prisional é um local bastante propício para o desenvolvimento do abandono aprendido, depressão e estratégias de coping desadaptativas. O abandono aprendido tem maior incidência nos reclusos mais velhos e com um nível de escolaridade mais baixo. Verificaram-se ainda fortes correlações entre o Abandono Aprendido, a Depressão e algumas Estratégias de Coping. A prevenção de comportamentos de risco nesta população, associada à adopção de estratégias de coping adaptativas, permitirá contribuir para políticas de integração e intervenção mais eficazes, de forma a promover competências para uma melhor reinserção na sociedade, evitando assim a reincidência.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/2567
dc.language.isoporpor
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectReclusospor
dc.titleAbandono aprendido, depressão e estratégias de coping numa amostra de reclusospor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.disciplinePsicologia Clínica e da Saúdepor
thesis.degree.levelMestrepor
thesis.degree.nameDissertação apresentada à Universidade da Beira Interior para a obtenção do grau de mestre em Psicologia, na área de Psicologia Clínica e da Saúdepor

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