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O período do Estado Novo (1933-1974), caracterizado por um sistema social fortemente patriarcal, assistiu também à entrada de novos meios de experiência simbólica, a rádio e da televisão, na vida das mulheres. Recorrendo à história oral, este artigo procura pistas acerca da forma como decorreu essa implantação da receção mediática entre o operariado têxtil da Covilhã, recorrendo a memórias femininas sobre a articulação dos media com os espaços domésticos e os lugares públicos, e sobre os modos como as interações sociais se foram acomodando ou transformando nesse processo. O texto propõe um quadro teórico para analisar a história da receção numa perspetiva de género, partindo dos conceitos de receção mediática, hegemonia e dominação para explorar dados empíricos provenientes de entrevistas biográficas.
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Keywords
História oral Receção mediática Mulheres Estado Novo
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Publisher
Revista Lusófona de Estudos Culturais