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Efeito do Exercício Físico na qualidade do sono e insónia

datacite.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúde::Medicinapor
dc.contributor.advisorBaltazar, Graça Maria Fernandes
dc.contributor.authorLopes, António Sebastião Moreira
dc.date.accessioned2023-01-25T10:29:54Z
dc.date.available2023-01-25T10:29:54Z
dc.date.issued2022-05-03
dc.date.submitted2022-03-16
dc.description.abstractEnquadramento: Os distúrbios do sono são hoje uma queixa frequente e com grande impacto na morbilidade da população. As terapias farmacológicas atualmente disponíveis para este problema são recomendadas apenas para curtos períodos que muitas vezes não são suficientes para tratar estes distúrbios. É por isso importante desenvolver novas estratégias não farmacológicas que possam ser usadas a longo prazo e com efeito comprovado na qualidade do sono. Objetivo: Analisar artigos científicos publicados desde 2011 até ao presente nas plataformas online sobre a temática “Impacto do Exercício físico na qualidade do sono”, comparando-se diferentes tipos de exercício, intensidades, duração das sessões e o impacto nos parâmetros objetivos e subjetivos da qualidade do sono em diferentes populações. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática integrativa com pesquisa de artigos nas plataformas online Pubmed e Web of Science durante os meses de Setembro e Outubro de 2021, realizando-se concomitantemente um fluxograma guião da pesquisa. Resultados: Analisaram-se 19 ensaios clínicos. De um modo geral o exercício aeróbio de intensidade moderada e neuromotor revelaram-se benéficos na qualidade do sono medida por escalas (questionários) subjetivos. Os parâmetros objetivos do sono (duração total, latência e eficiência) não mostraram melhorias evidentes. A duração semanal de cada sessão de exercício relacionou-se diretamente com as melhorias sendo estas maiores com mais tempo semanal empregado. Curiosamente, foi nos programas de exercício que seguiram os pacientes por menos tempo (<15 semanas) que se verificaram mais melhorias, pois, com o decorrer do tempo, devido às desistências e prática irregular do mesmo, os benefícios perdiam-se. Um dos estudos verificou que o exercício matinal teve mais benefícios na qualidade do sono comparativamente ao exercício ao final do dia. Por último, na população que padecia de alguma doença, o exercício mostrou benefícios na qualidade do sono apenas quando foi ajustado à capacidade energética do doente. Conclusão: Os resultados desta revisão sistemática sugerem que o exercício físico regular, aeróbio ou neuromotor, beneficia principalmente a qualidade subjetiva (auto relatada) do sono em adultos. Estes achados traduzem-se clinicamente numa abordagem alternativa ou complementar às terapias existentes para o tratamento da insónia.por
dc.description.abstractBackground: Sleep disorders are nowadays a frequent complaint and have a great impact on the morbidity of the population. The pharmacological therapies currently available for this problem are recommended only for short periods of time which are often not enough to treat these disorders. It is therefore important to develop new non-pharmacological strategies that can be used in the long term and have a proven effect on the quality of sleep. Study Objectives: To analyse scientific articles published from 2011 to the present in online platforms on the theme “impact of physical exercise on sleep quality”, comparing different types of exercise, intensities, duration of sessions and the impact on objective and subjective parameters of sleep quality in different populations. Methods: An integrative Systematic Review was carried out with a search for articles in Pubmed and Web of Science online platforms during the months of September and October 2021, realizing simultaneously a flowchart research guide. Results: 19 clinical trials were analysed. In general, moderate-intensity aerobic and neuromotor exercise proved to be beneficial on sleep quality measured by subjective scales (questionnaires). Objective sleep parameters (total duration, latency and efficiency) showed no clear improvements. The weekly duration of each exercise session was directly related with the improvements, which were greater with more weekly time spent. Curiously, it was in the exercise programmes that followed the patients for less time (<15 weeks) that the most improvement was observed, as over time, due to drop-outs and irregular exercise, the benefits were lost. One study found that early morning exercise had more benefits on sleep quality compared to late evening exercise. Finally, in the population suffering from some illness, exercise showed benefits in sleep quality only when it was adjusted to the energy capacity of the patient. Conclusions: The results of this systematic review suggest that regular exercise, aerobic or neuromotor, mainly benefit the subjective (self-reported) quality of sleep in adults. These findings translate clinically into an alternative or complementary approach to existing therapies for the treatment of insomnia.eng
dc.identifier.tid203182340
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.6/12756
dc.language.isoporpor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
dc.subjectExercício Físicopor
dc.subjectInsóniapor
dc.subjectQualidade do Sonopor
dc.subjectSonopor
dc.titleEfeito do Exercício Físico na qualidade do sono e insóniapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicinapor

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