Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.01 MB | Adobe PDF |
Abstract(s)
Public society and international scientific community have shown concern about the heavy scholar backpacks carried by children. The possible adverse effects on children’s health of carrying those heavy loads have been in the base of that concern. Thus, the purpose of this thesis was to improve the understanding of school backpacks problem and to contribute to a solution. Specifically, it was our aims: (i) review the existing evidence concerning the characterization of backpack carrying, the known impacts and the solutions; (ii) characterize the loads that students in Portugal carry on their backpacks; (iii) understand how those loads influences the GRF acting on subjects and; (iv) propose modifications on backpack design that do not significantly modifies the main design but can attenuate the GRF magnitude increments. The main conclusions were: (i) scientific community still couldn’t clearly and consistently identified the effects of carrying backpack loads on children health. There are several body structures been studied as they could be affected. Also, there are not a consensus around the load limit that children should carry, however, the limit that seems to be more often recommend is the 10% of the body weight; (ii) the population analysed, students in Portugal, often carried more load than the recommended 10% of body weight. 5th grade students carry more absolute load than the 9th grade students; (iii) the load carried influenced the ground reaction forces. That influence was different in function of the mean of locomotion and the age/school grade, and (iv) with the backpack modification, the introduction of elastic material on the backpack straps, were verified changes on the influence of the backpack carrying in GRF, mainly the decrease of force peaks and loading rate. The main findings of this study confirmed the idea that children in Portugal may be carrying heavier loads on their backpacks than they should, especially the younger ones, and that it influences the ground reaction forces acting on them. However, we saw that is possible to introduce discrete modifications on typical backpacks than can attenuate that effect. It is needed to study, in the future, the way that benefits can be maximized and should not be forgiven the organization/pedagogical measures that may reduce the backpack load.
A comunidade científica internacional e a sociedade em geral, têm manifestado preocupação relativamente às elevadas cargas transportadas pelos alunos diariamente para a escola. Os possíveis efeitos adversos do transporte dessas cargas na saúde das crianças têm estado na base da preocupação. Assim, o intuito deste trabalho foi melhorar o conhecimento acerca do problema das mochilas escolares e contribuir para uma solução. Especificamente, foram nossos objetivos: (i) rever as evidências existentes concernentes à caracterização do transporte das mochilas, os impactos conhecidos e as soluções propostas; (ii) caracterizar as cargas que os alunos em Portugal transportam; (iii) perceber como essas cargas influenciam as forças reativas do solo que atuam sobre as crianças, e (iv) propor e estudar modificações no design das mochilas que não o alterem significativamente mas que consigam atenuar o incremento da magnitude das forças reativas do solo. As principais conclusões foram: (i) a comunidade científica ainda não identificou de forma clara e consistente os efeitos do transporte das mochilas na saúde das crianças. São várias as estruturas do corpo que estão a ser estudadas como pudendo ser afetadas, mas os resultados não são consistentes. Também não existe consenso acerca do limite de carga que as crianças devem transportar, porém, o limite que mais é recomendado na literatura é 10% do peso corporal; (ii) a população analisada, alunos em Portugal, transportam frequentemente cargas superiores aos 10% recomendados. Os alunos mais novos, do 5º ano de escolaridade, transportam cargas absolutas superiores aos alunos do 9º ano; (iii) a carga transportada influenciou as forças reativas do solo. Essa influência variou em função do tipo de locomoção e do ano de escolaridade, e (iv) com a modificação proposta para a mochila, a introdução de material elástico nas alças, verificaram-se alterações na influência sobre as forças reativas do solo, principalmente a diminuição da magnitude dos valores de pico e da taxa de carga. Estas conclusões confirmaram a noção de que as crianças podem estar a transportar cargas demasiado elevadas para a escola, especialmente os mais novos, e que isso influencia as forças reativas do solo que atuam sobre eles. Contudo, vimos que é possível realizar alterações discretas nas mochilas escolares típicas, que podem atenuar esse efeito. Será necessário estudar a forma como essa vantagem poderá ser maximizada, sem esquecer as medidas organizacionais e pedagógicas que podem reduzir a carga a ser transportada.
A comunidade científica internacional e a sociedade em geral, têm manifestado preocupação relativamente às elevadas cargas transportadas pelos alunos diariamente para a escola. Os possíveis efeitos adversos do transporte dessas cargas na saúde das crianças têm estado na base da preocupação. Assim, o intuito deste trabalho foi melhorar o conhecimento acerca do problema das mochilas escolares e contribuir para uma solução. Especificamente, foram nossos objetivos: (i) rever as evidências existentes concernentes à caracterização do transporte das mochilas, os impactos conhecidos e as soluções propostas; (ii) caracterizar as cargas que os alunos em Portugal transportam; (iii) perceber como essas cargas influenciam as forças reativas do solo que atuam sobre as crianças, e (iv) propor e estudar modificações no design das mochilas que não o alterem significativamente mas que consigam atenuar o incremento da magnitude das forças reativas do solo. As principais conclusões foram: (i) a comunidade científica ainda não identificou de forma clara e consistente os efeitos do transporte das mochilas na saúde das crianças. São várias as estruturas do corpo que estão a ser estudadas como pudendo ser afetadas, mas os resultados não são consistentes. Também não existe consenso acerca do limite de carga que as crianças devem transportar, porém, o limite que mais é recomendado na literatura é 10% do peso corporal; (ii) a população analisada, alunos em Portugal, transportam frequentemente cargas superiores aos 10% recomendados. Os alunos mais novos, do 5º ano de escolaridade, transportam cargas absolutas superiores aos alunos do 9º ano; (iii) a carga transportada influenciou as forças reativas do solo. Essa influência variou em função do tipo de locomoção e do ano de escolaridade, e (iv) com a modificação proposta para a mochila, a introdução de material elástico nas alças, verificaram-se alterações na influência sobre as forças reativas do solo, principalmente a diminuição da magnitude dos valores de pico e da taxa de carga. Estas conclusões confirmaram a noção de que as crianças podem estar a transportar cargas demasiado elevadas para a escola, especialmente os mais novos, e que isso influencia as forças reativas do solo que atuam sobre eles. Contudo, vimos que é possível realizar alterações discretas nas mochilas escolares típicas, que podem atenuar esse efeito. Será necessário estudar a forma como essa vantagem poderá ser maximizada, sem esquecer as medidas organizacionais e pedagógicas que podem reduzir a carga a ser transportada.
Description
Keywords
Mochila Forças reativas do solo Crianças Saúde Biomecânica